quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Local do Lendas Vivas 2014 - 23 de agosto de 2014

LOCAL DO LENDAS VIVAS 2014:
O EVENTO LENDAS VIVAS ACONTECERÁ EM UMA TENDA MONTADA NAS PROXIMIDADES DA ALAMEDA DAS FLORES, MAIS PRECISAMENTE EM FRENTE AO ANTIGO "LOJÃO DAS FÁBRICAS", LOGO ABAIXO DA FEIRINHA DE ARTESANATO QUE ESTARÁ NO LOCAL NO MESMO DIA.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Um hermano entre nós (Por Danlary Tomazini)

Nas cidades onde os jogos da Copa aconteceram, ter a presença de estrangeiros foi uma sensação tão grandiosa quanto o Mundial. Os forasteiros foram motivo de atenção dos brasileiros que se empolgaram com a diversidade cultural concentrada no mesmo lugar.
Enquanto isso acontecia, nossa Santa Rita permaneceu quase silenciosa, sem mostrar tanta empolgação pelo evento polêmico que marcou a história do Brasil. Mas, quer saber? Somos privilegiados. Não precisamos de nenhuma festa em grande escala para atrair diferentes povos. Temos nossos próprios gringos. 

Alguns apenas passam, outros resolvem ficar e fazer da nossa cidade seu lar definitivo. São chilenos, angolanos, australianos, britânicos, argentinos. Sim! Temos um argentino entre nós. Há quem diga que o fiasco da seleção na Copa é culpa dele e da sua torcida por nosso país.

Ariel Galarza, 32, encara as piadas e brincadeiras com sorrisos e gentileza. Ele, a esposa Gláucia – brasileira – e o filho, vivem há cinco anos em Santa Rita. Escolheram aqui para morar devido ao interesse por eletrônica e a admiração pelo trabalho social desempenhado pelos Jesuítas. Mas cursar a ETE foi um desafio. Sem entender nada de português, Gláucia se matriculou e o ajudou a acompanhar os estudos. “Os seis primeiros meses foram os mais difíceis. Tinha dores de cabeça e vontade de largar tudo, pois não entendia nada que o professor e os alunos falavam.”, conta ele.

Ariel se considera 50% brasileiro e não imagina voltar a alguns hábitos de sua cultura. Adora a variedade da comida mineira e não dispensa acrescentar frutas às refeições principais, coisa que não acontece em Formosa, sua terra natal, onde predomina uma dieta à base de sopas e cada alimento tem uma ordem para ser consumido.

Pois é, Ariel. Foi enriquecedor saber um pouco mais sobre sua cultura e história. É um prazer ter pessoas como você e sua família vivendo em nossa querida cidade. Mas, diferente de você, em termos de futebol continuarei olhando torto para a seleção de seu país, ok? 

"Cidade Criativa, Cidade Feliz" tem quarta-feira eclética e cheia de surpresas

A noite de quarta-feira (14/08) do evento "Cidade Criativa, Cidade Feliz" foi bem diversificada. O evento, acontecido no Teatro Inatel, começou com a palestra da consultora da ONU, Lala Deheinzelin (Control C + Control V), que apresentou diversos exemplos de cidades criativas pelo mundo, novas maneiras de resolver demandas antigas e mostrou que é preciso ver as coisas sob 4 dimensões (ambiental, financeiro, simbólico-cultural e sócio-político). Em sua apresentação, a expositora que já foi de tudo (inclusive atriz de Ana Raio e Zé Trovão), parabenizou os organizadores pela iniciativa e trouxe ideias que poderão torná-lo ainda mais bem sucedido nos próximos anos.
Organizadores e apoiadores do "Cidade Criativa, Cidade Feliz" posam para foto oficial.
Antes e depois da palestra, a noite contou com um "Tributo à MPB", apresentado por Juliano Ganso, Tiago Abranches e Tiago Silvério. Além de trazer um repertório diversificado e fora do eixo "Ana Carolina-Djavan", o grupo ainda contou com a participação do pandeirista e professor nas horas vagas, José Maria Praxedes, que deu um show de musicalidade e animação. O ponto alto foi a canja da dupla de Diegos Mc´s (DAS e DGO) que interpretou "Maracatu Atômico" e fez um improviso incrível, com a banda ao fundo. A união de vertentes musicais casou tão bem que deu vontade de assistir um show inteiro com a junção do Consonância com o Patronagens Band. Um projeto para o futuro?
Lala Deheinzelin apresentou palestra sobre "Cidades Criativas".
Como se não bastasse atrações tão bacanas, ainda tivemos a oportunidade de ouvir o mentor do "Cidade Criativa", Wander Wilson Chaves, recitar um poema antes da música "Balada do Louco" e fomos convidados para uma degustação, após as apresentações.
Mestre Praxedes dá canja com o "Patronagens Band".
Fiquei surpreso quando soube que o "Delícias do Café" seria oferecido às cerca de 600 pessoas presentes no teatro. Com uma diversidade de produtos e receitas que tinham o café como protagonista, experimentamos licores, doces, queijos e biscoitos. Estava tudo ótimo e muito bem feito. Os organizadores estão de parabéns e o público foi um espetáculo à parte (com exceção de uma tiazona que abriu a mochila e despejou quase todo o alfajor sem pensar em quem viria depois). Como diria o amigo Armando Lemes: "Nota 10 ao evento".
(Carlos Romero Carneiro)
Oferecimento:

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O Vale do Silício, o Vale da Eletrônica e o empreendorismo (Por Salatiel Correia)

Anotem aí: se fosse possível contabilizar a riqueza gerada pelas 18 mil empresas fundadas pelos alunos e ex-alunos da Universidade norte-americana de Stanford, esta formaria a décima nação do mundo com Produto Interno Bruto de 1,27 trilhão de dólares. É o que nos diz a Associação da História de uma importante região dos Estados Unidos.
Quem proporciona essa excepcional geração de riqueza na economia mais dinâmica e inovadora do mundo é o Vale do Silício. Este se constitui na face mais visível do sucesso de articulação entre governos e iniciativa privada, fomentando, dia a dia, ano a ano, durante décadas, o espírito que faz da sociedade dos Estados Unidos o que ela hoje é: empreendedora. Não tenham dúvidas de que, por trás de grandes ideias, existem grandes personalidades que transformam sonhos em realidade.

Intenciono, neste artigo, enfatizar a figura daquele que é considerado o fundador do Vale do Silício e que tanto fomentou o empreendedorismo na região. Refiro-me ao professor Fred Terman. Falemos um pouco desse grande homem.

Nativo da cidade de Palo Alto (onde fica Stanford), Fred Terman se graduou em química. Cursou mestrado em Stanford e doutorado em engenharia no prestigiadíssimo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Após o término do doutoramento, Ferman se tornou aquilo que seu pai já tinha sido: um renomado professor de Stanford.

Nessa condição, ele se transformou no grande líder na universidade, sempre a incentivar o empreendedorismo entre seus alunos. Entre estes se destacaram dois homens de gênio  e que se tornariam empreendedores de reconhecido sucesso por meio da empresa que viriam a fundar: David Packard e Bill Hewlett, personalidades que fizeram da companhia que funda-ram, a HP, uma empresa de respeito mundial.

A liderança de Fred Terman não ficou só no incentivo. Sob sua notável influência, a universidade concedeu terras sob a forma de leasing para que empresas de alta tecnologia se instalassem nas suas cercanias. Nascia, assim, o Parque Industrial de Stanford. 

O ambiente da época, imerso na Segunda Guerra Mundial e na posterior Guerra Fria, contribuiu para o notável desenvolvimento das indústrias da região. Transistores e circuitos integrados para a corrida aeroespacial norte-americana saíram da região do Vale do Silício.

Apple, Google, Facebook, HP e Intel são símbolos visíveis da globalização que se concentra nessa região, onde o futuro é cotidianamente pensado. No Vale do Silício, pulsa cada vez mais intensamente o espírito da grande liderança que foi o professor Fred Terman. Este, sem dúvida, foi um grande homem de merecido respeito.

Do Vale do Silício, na Califórnia, para o Vale da Eletrônica, no sul de Minas Gerais, as diferenças em termos de dimensão são consideráveis. O que não é diferente é o espírito de grandes personalidades que tiveram a visão de que o futuro se constrói com empreendedorismo e inovação.

Nesse sentido, o Vale da Eletrônica e o seu coirmão mais rico se confundem. Fred Terman, Sinhá Moreira, o professor José Nogueira Leite e o ex-prefeito Paulo Frederico de Toledo são as duas faces de uma mesma moeda. Do mesmo espírito. Optaram, cada um ao seu tempo, pela renúncia a si mesmos, a fim de pensar no bem de toda uma sociedade, em torno da construção do futuro.

(Salatiel Correia é Engenheiro, Bacharel em Administração de Empresas, Mestre em Planejamento Energético. É autor, entre outras obras, do livro Tarifas e a Demanda de Energia Elétrica)

Oferecimento:

sábado, 9 de agosto de 2014

Cidade Criativa vive momento mágico com palestra de Clóvis de Barros Filho

Na noite de 8 de agosto, cerca de 800 pessoas estiveram no Teatro Inatel para uma das palestras mais aguardadas do Festival de Criatividade e Inovação, "Cidade Criativa, Cidade Feliz" que acontece durante todo o mês. O expositor seria o filósofo e professor da USP, Clóvis de Barros Filho que, até então, eu nunca tinha ouvido falar. Confesso que achei meio estranho quando algumas pessoas pediram para tirar fotos com ele, enquanto a palestra não começava. "Quem diabos é esse homem?" Imaginei que o evento promovido pelo Sebrae teria que ser muito bom para atrair tanta gente, e foi. Muito mais do que eu imaginava.
O palestrante parecia uma metralhadora ao destrinchar o tema da noite, "A vida que merece ser vivida". Com bom humor, muita propriedade e uma oratória impecável, Clóvis dividiu a felicidade em 3 pensadores: Platão, Aristóteles e Jesus de Nazaré.

Segundo Platão, a busca humana está no desejo. Em perseguir o que não tem. Uma vez conquistado o que se quer, o desejo perderia o valor e daria lugar a outro. Já para Aristóteles,  seu discípulo, felicidade seria a valorização do que se tem. E para Jesus, a plenitude estaria em fazer o outro feliz. Em nos colocarmos no lugar de quem amamos. Juntas, essas três visões dariam sentido às nossas vidas. Bacana, não? Para completar, definiu que - sendo impossível amar a todos - a ética entraria em cena para que pudéssemos respeitar uns aos outros e vivermos em harmonia na comunidade.

Quando falou em ética, o expositor chamou a atenção para o péssimo hábito de querermos sempre levar vantagem em tudo. Do velho truque de buscarmos benefícios sem nos importarmos com o outro. E citou pequenos exemplos como "respeitar o sinal", "recolher o lixo" ou "sermos corteses" para garantir uma boa convivência.
Enquanto ele tocava nesses assuntos eu pensava: "Que bom que 800 pessoas de nossa comunidade foram tocadas por essas palavras. Tal transformação pode não ser tão abrangente quanto deveria, mas, com pequenos exemplos, transformamos a cidade toda. Esse é o objetivo do Cidade Criativa."

Quando deixei o auditório, maravilhado com o que tinha ouvido, segui com o carro por um estreito corredor para deixar o Inatel e, em dado momento, esperei para que um outro carro que estava estacionado pudesse sair. Eis que o motorista que estava atrás de mim, usa o espaço deixado pelo veículo que partiu para me ultrapassar. "O jeitinho." O carro com placa de Conceição dos Ouros, avançou poucos metros, mas havia aplicado justamente o contrário do que disse o pensador. "Pelo jeito, a palestra não sensibilizou esse sujeito." - pensei. Antes de deixar o local, bem à minha frente, o homem deu uma última tragada no cigarro, atirou-o aceso pela janela e sumiu. Entrou por um portão e saiu por outro. Que tenha sido a única "exceção" a pagar 25 Reais pelo espetáculo. Pelo menos, mesmo sem querer, ajudou o nosso hospital, que anda mau das pernas. :) 

(Por Carlos Romero Carneiro)

Oferecimento:

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Ele girou o mundo e viu o mundo girar para conhecer os melhores vinhos

No dia 18 de julho, fui convidado pelo Marquinhos e pela Thaisa, proprietários da “Adega do Patrão”, para participar de um curso de vinhos, ministrado na área recreativa da Leucotron. Ao chegar ao estacionamento da empresa, me deparei com um motorhome (espécie de casa sobre rodas) e soube que aquele veículo havia rodado o mundo todo com uma família (Barros), de Varginha, antes de chegar a Santa Rita.
Durante 2 anos e 3 meses, Horácio e seus filhos conheceram 34 países e colecionaram histórias incríveis, tendo sempre a vinicultura como pano de fundo. Enquanto a terra dava duas voltas e meia, o motorhome percorreu 90 mil quilômetros para levá-los a 162 vinícolas, onde conheceram 2951 diferentes tipos de vinhos.

Quando o evento teve início, o palestrante anunciou que aquele seria um curso básico. Além de contar um pouco sobre as suas aventuras, falaria sobre o processo de fabricação dos vinhos, descreveria as características das várias espécies de uva e ensinaria os participantes a identificarem os melhores produtos.

Entre uma degustação e outra, Horácio descreveu o início da viagem. Antes de ganhar o mundo, sua família conheceu as regiões de Santa Catarina e Vale dos Vinhedos (RS) para comprovar que, no Brasil, também são produzidos grandes vinhos. Em seguida, passou pelas regiões de Mendoza e Patagônia (Argentina) e subiu ao sul do Chile, até Casablanca. Em Valparaíso, o motorhome foi colocado em um navio com destino a Houston (EUA) e, de lá, atravessou o deserto em direção à Califórnia, onde se localizam as famosas vinícolas de Napa Valley. 

Ao apontar o Canadá em um mapa, o palestrante disse que degustou os ice-wines e que atravessou o país de oeste a leste para conhecer as vinícolas da península do Niágara. Quando retornou aos EUA, o motorhome embarcou em um navio com destino a Hamburgo (Alemanha) onde conheceria as vinícolas mais tradicionais do planeta.

As lições eram dadas entre um gole e outro e Horácio surpreendia ao desvendar etapas no processo de elaboração dos vinhos que a maioria desconhecia: “No processo de clarificação, são jogadas seis claras de ovos para aglutinar as partículas que sobram no barril.” E arrematou com uma brincadeira: “Monte um galinheiro perto de uma vinícola que você fica rico.”

A certa altura, os participantes começaram a aprender sobre as propriedades dos vinhos franceses, provenientes de Borgonha, Rhône e Bordeaux. Horácio prosseguiu com uma descrição dos exemplares de Rioja e Ribera del Duero (Espanha) e contou detalhes sobre as uvas portuguesas que muitos não sabiam. “Periquita é o nome da uva! Pode ser nome de outra coisa também!” – brincou. 

Após avaliar os vinhos do Alentejo e de Jerez, o palestrante deu início às degustações. Em duas noites os alunos degustaram 10 vinhos, todos fornecidos e encontrados na  “Adega do Patrão”.

O slide seguinte colocou a Itália em evidência. Entusiasmado, o pa-lestrante falou sobre os “super toscanos” e descreveu a sensação de co-nhecer os exóticos vinhos da Suíça, Áustria, Eslovênia e Eslováquia. Quando citou os vinhos da Hungria, lembrei uma gafe que cometi em visita a um amigo. Levei vinho Húngaro sem saber que era mais enjoativo que um quadro do Romero Brito.

As degustações continuavam e os alunos tornavam-se mais participativos. Aos poucos, os consistentes conteúdos eram entrelaçados com troca de experiências e considerações dos participantes. Antes de concluir, Horácio pediu atenção aos exemplares elaborados na África do Sul, contou sobre uma passagem desastrosa pelo Marrocos (ocasião em que assistiram ao vexame do Galo na final de interclubes) e contou sobre as experiências na Nova Zelândia e Austrália. 

No final, fomos convidados a co-nhecer o interior do motorhome e soubemos que Horácio estará presente no “Vale Music”, durante o evento “Cidade Criativa”. Para aqueles que quiserem realizar cursos rápidos ou conhecer o enólogo mais rodado que pernil de Festa de Santa Rita devem comparecer à praça da Matriz no dia 16 de agosto (sábado), ocasião em que o palestrante irá “bater um papo”,  com os visitantes e receber inscrições para o próximo curso de vinhos que será realizado em Santa Rita, nos dias 18 e 19 de agosto. Ao lado do motorhome, no estande da “Adega do Patrão”, os santa-ritenses poderão degustar alguns de seus vinhos”.

(Carlos Romero Carneiro)

Palestra das Forças Armadas e simpósio sobre construção civil são destaques na Feira Industrial do Vale da Eletrônica

Um dos mais importantes eventos do setor eletroeletrônico do país, a Feira Industrial do Vale da Eletrônica, Fivel, chega à sua 13ª edição com uma programação de peso, que conta com a presença do Exército e da Marinha brasileiros e com um Simpósio sobre inovações tecnológicas no campo da construção civil. Realizado pelo Sindicato das Indústrias de aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica, o Sindvel, e pela Associação Industrial de Santa Rita do Sapucaí, o evento acontece no município, entre os dias 3 e 5 de setembro e terá como tema “Viajando pelo mundo da inovação, focado no mercado”.
Após a abertura oficial do evento, às 14h, serão realizadas duas palestras ministradas por representantes das Forças Armadas, que também estarão presentes nos pavilhões dos estandes. A primeira apresentação acontece às 16h e discute o tema “Oportunidades de parceria e negócios com Marinha do Brasil” e, em seguida, às 18h, o foco será o Exército Brasileiro.  

Outro ponto forte da programação é o 1º Simpósio da Construção Civil do Vale da Eletrônica, que acontece no dia 4, e traz palestras com profissionais que irão abordar as soluções tecnológicas customizadas para o segmento da construção. Às 14h, acontece a apresentação “Soluções Construtivas em Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto”, logo após, às 16h, o assunto discutido será “Industrialização do Sistema Construtivo para Edificações” e, encerrando a programação do segundo dia da Fivel, às 18h, será abordado o tema “Inovações Tecnológicas nas Instalações Prediais”.

O último dia de programação é aberto com o 1º Encontro de RH do Vale da Eletrônica, que acontece às 14h. Já às 16h haverá o lançamento do Sebraetec 2015, um programa do Sebrae que busca por parceiros que prestam serviços tecnológicos para ajudar a levar inovação de forma rápida e econômica para dentro de pequenos negócios. Na palestra, os empresários poderão conhecer melhor a iniciativa e saber de que forma podem se tornar colaboradores.

 A feira

Realizada a cada dois anos, a Fivel se configura como um show room de produtos e serviços da região do Vale da Eletrônica, instalado no município de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas. O evento é uma plataforma de encontros, relacionamentos e negócios para empresas da região e reúne as 153 empresas de base tecnológica do Vale, que expõem mais de 13 mil produtos inovadores e de qualidade.

Confira a programação completa:

Dia 03 de setembro – Auditório Sinhá Moreira – ETE

14h - Abertura Oficial FIVEL
15h - Visita ao Pavilhão de Exposições com autoridades e convidados
16h - Palestra “Oportunidades de parceria e negócios com Marinha do Brasil”
18h - Palestra “Oportunidades de parceria e negócios com o Exército Brasileiro”

Dia 04 de setembro – Anfiteatro ETE

1º Simpósio da Construção Civil do Vale da Eletrônica

14h - Palestra 1: Soluções Construtivas em Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto
Engenheiro Davidson Figueiredo Deana - Ethos Soluções
16h - Palestra 2: Industrialização do Sistema Construtivo para Edificações
Engenheiro Ricardo Brito - CLP Engenharia.
18h - Palestra 3: Inovações Tecnológicas nas Instalações Prediais
Engenheiro Rony Rossi Horto - Efatá Projetos e Soluções Integradas

Dia 05 de setembro – Anfiteatro ETE

14 h - 1º Encontro de RH do Vale da Eletrônica
16h - Lançamento Sebraetec 2015

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Eu gosto dos mentirosos (Por ivon Luiz Pinto)

Sempre pensei que as mentiras fossem todas iguais ou seja, uma coisa deslavada, fora da realidade, proferida por lábios maldosos ou brincalhões. Quando criança acreditava nas mentiras que me diziam e tremia de medo daqueles que “ mentiravam “ para mim. Quando cresci, percebi que as mentiras da meninice eram apenas brincadeiras e que as que agora ouço são cruéis e traiçoeiras  com a intenção de nos enganar e tirar vantagens. Tem mentiras que são interessantes, e tem mentiras que são cruéis, traiçoeiras. São as promessas de políticos e politiqueiros, feitas para engabelar, iludir, enganar. Todos conhecemos  esse tipo de mentira e conhecemos  os nomes dos mentirosos que mentem em nome da Pátria, ou da raça ou da religião. Não gosto dessas mentiras, tenho pavor desses mentirosos.  
Mentiras  gostosas,  que dão prazer em ouvir, são aquelas contadas nas rodas de pescadores e de caçadores. Sempre  há um peixão “deste tamanho”  que escapou do anzol  ou uma onça perigosa que fugiu com medo da espingarda certeira. Para inventar uma mentira tem que ter muita imaginação e muito cuidado. Lá pelas bandas onde nasci havia um homem que inventava causos ou modificava a realidade. Era tão magro, mas tão magro que o pessoal o chamava de Chico Ripa. Ele gostava de contar o causo da vaca Mimosa da fazenda do Rosário. Era lá no alto da Mantiqueira e tinha um pasto tão íngreme, tão empinado, que as vacas para berrar precisavam se encostar na cerca senão caíam. A Mimosa era a vaca que mais produzia leite, úberes grandes quase arrastando no chão. Vai que aconteceu que ela parou da dar leite. Ficava berrando no pasto e não descia para o curral. Rosário ficou encabulado e foi  espiar o que estava acontecendo. Foi aí que viu e nem acreditou no que estava vendo. Só acreditou mesmo porque era ele quem estava vendo. Se lhe contassem, não acreditaria, diria que era invencionice. Mas ele viu, com os olhos que a terra há de comer, um baita urutu, daquelas cobras brabas mesmo, mamando nas tetas da Mimosa, sugando todo o leite que havia. Ele não titubeou , buscou a cartucheira predileta, com cartucho de chumbo grosso e lascou um tiro na cabeça do bicho. A cabeça explodiu e uma avalanche de leite correu pasto abaixo, contaminando o capim e dei-xando branco  tudo por onde passava. E o Chico dizia: “ é verdade como este sol que está nos alumiando”. 

Há poucos dias perdemos João Ubaldo um grande mestre da mentira que cativou nossa imaginação e iludiu nosso sentimento contando mentiras bonitas com palavras adocicadas. Sua invencionice levou-o a escrever  O Sorriso do Lagarto, A Casa dos Budas Ditosos. Perdemos também o amigo Rubem Alves, fabuloso contador de causos e excelente educador. Muitas vezes, nos encontramos em Campinas no evento Utopias em Educação. Rubem foi um genial mentiroso e Ariano Suassuna, o mágico de Auto da Compadecida que numa entrevista explicou que o escritor é um contador de mentiras. Todo romance é uma invenção do sujeito com a intensão de sensibilizar,  distrair ou iludir. Há uma grande argúcia e imaginação na cabeça dessas pessoas para poder inventar tantas histórias bonitas, românticas  que, embora sabendo que são fantasias, são capazes de nos envolver, tomar conta de nossos sentimentos. Algumas pessoas vertem lágrimas, outras suspiram imaginando que  aquela fantasia está falando delas. Foi feita para mim, dizem suspirosas. Fantasia é uma colcha feita com os retalhos de diversas vidas e, por isso, nós nos vemos nela. Ela é de todos e a ninguém pertence.

Há, também, aquelas histórias de policiais, de detetives, espiões e ladrões, cheias de perigos com lances incríveis que brincam com nossa imaginação colocando tiros, explosões e sequestros para dar calor à narrativa. O escritor mente tanto que chega a mentir a verdade pensando que estava mentindo. E nós embarcamos em suas mentiras pensando que são verdades as mentiras que eles contam.

Assim são os mentirosos: uns se tornam importantes celebridades, e ganham prêmios e estes são os escritores; outros enganam, mentem e adulteram a verdade dizendo que é para o nosso bem e estes são os políticos; mas há aqueles, muitas vezes anônimos, que brincam com a imaginação inventando histórias e causos e estes são os contadores de causos. Todos têm seu público, todos têm finalidade, mas tem um que é do mal.

Confira as atrações confirmadas do Lendas Vivas 2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Estranhos cavaleiros das bandas do Arrebenta Rabicho (Por Cônego Carvalhinho)

Em 1821, numa tarde bastante fria de abril, o perdido arraial de Santa Catarina (Natércia), além da Serra da Manoela, viu estranhos cavaleiros que chegavam das bandas da serra do Arrebenta Rabicho, mais precisamente nos caminhos de Santa Isabel dos Coqueiros (Heliodora). Pareciam ciganos como muitos outros que vinham e arranchavam no povoado, antes de continuarem viagem a caminho da Capituva (Pedra Branca – Pedralva) ou de Itajubá. Esses, no entanto, não eram ciganos. Estavam à procura de terras devolutas ou que pudessem ser compradas nos sertões chamados do Mosquito ou da Lagoa do Bicho, em meio caminho do Balaio (serra).
- Trazemos cartas do governador da província e o visto do seu proposto, em São João Del Rey. – dizia o filho daquele estranho casal. 

- Nas paragens do ribeirão do Mosquito existem 200 a 400 alqueires de terras devolutas. – respondeu com um sorriso mal ocultado um informante de Santa Catarina – Mas são terras, segundo dizem, amaldiçoadas e entregues a bichos peçonhentos. Ninguém, até hoje, se dispôs a prepará-las para a lavoura ou criar gado. Se você for mesmo corajoso, vá vê-las e faça a sua demarcação. Se, porém, não voltar em 6 meses com um levantamento dessas terras, ficará nulo o documento oficial que traz de São João Del Rey.

O homem que parecia ser o chefe era sisudo e de pouca conversa. Dava a impressão aos catarinenses que o viram de ser mudo ou surdo, visto que nem sequer opinou sobre o acerto feito pelo filho com o chefe do Arraial. 

Todos eram cavaleiros, inclusive Rita de Cássia, que parecia ter 12 anos. Apesar de Manoel da Fonseca e de seu filho, Antônio Manoel, usarem montaria de pernas abertas, Janubeba e sua filha montavam o cilião usando saias compridas e recatadas. Acompanhando o bando vinham 3 escravos, jovens ainda, acompanhados de suas respectivas esposas, todos a pé, tangendo meia dúzia de burros de carga.

Após o pouso, na saída do Arraial, de manhãzinha, ainda sob a neblina que encobria a velha Santa Catarina, o bando começou a subir a Serra da Manoela pelo lado norte. Bem lá no alto, eles pararam para uma refeição à sombra de frondosas árvores à beira do caminho. Ao meio-dia, montaram novamente e deram início à descida da serra. Após consultar seu mapa, Antônio Manoel certificou-se de que, em no máximo 3 horas, chegariam ao córrego do Mosquito.

Às 4 da tarde, o grupo alcançou uma pequena elevação à beira do rio Sapucaí e, por informação de um tal Gerônimo (que teria dado nome ao morro), era o local menos úmido. Em torno, apenas brejos intransponíveis, numa vasta região Sapucaí abaixo.

Antônio Manoel da Fonseca deu ordem ao bando que parasse. Ele e seu pai aproveitavam o sol para seguir até o ribeirão do Mosquito que, pelo visto, não deveria estar longe dali. Enquanto os escravos levantavam duas coberturas entre as árvores, com folhas de palmeiras, as escravas preparavam a alimentação da tarde.

Foi ali, entre os ribeirões do Vintém e do Mosquito, entre pirizais e alagadiços, que se levantou a primitiva capela de Santa Rita de Cássia e que o grupo escolheu para ficar. 

Oferecimento:

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Recortes raros contam histórias incríveis sobre Santa Rita do Sapucaí

Nesta edição, fizemos uma visita ao site da Hemeroteca Nacional e encontramos diversas raridades sobre a história de Santa Rita do Sapucaí e de seus habitantes, desde o século XVIII. Você verá, a seguir, uma série de recortes com grande valor histórico.
 A Santa-ritense que queria ser estrela de Hollywood

Em uma das edições da Revista Cinearte, de 1927, uma leitora chamada Dalma Azevedo perguntava como fazer para viajar para Hollywood e se tornar uma estrela. Não conseguimos entender o que, exatamente, ela perguntou, mas a partir da resposta é possível entender mais ou menos como foi a correspondência. 

“Custa, mais ou menos, uns dois contos e poucos mil Réis. De Nova York a Los Angeles, terá que fazer uma viagem de trem, que dura 4 dias e 4 noites e a passagem não é nada barata. Também pode ir por mar. Quer um conselho? Fique por aqui mesmo. A vida dos “extras” em Hollywood está cada vez mais difícil, ainda mais agora com os filmes falados. Procure primeiro tomar parte em cena de qualquer filme brasileiro. Você terá tempo em escolher nomes artísticos. Sugiro que você leia uma gramática ou vocabulário de língua inglesa. O que escreveu não está certo.”

O Pároco esfaqueado 

Em um recorte sem data, o Jornal Arauto de Minas publicou a notícia de um Pároco santa-ritense esfaqueado. Veja a nota, a seguir:

“No mesmo dia em que, na cidade do Turvo, caiu mortalmente ferido pelas mãos de um louco o virtuoso vigário dessa paróquia, lemos no “Jornal de Pouso Alegre” que encontra-se gravemente enfermo por uma facada o Revmo. Pároco de Santa Rita do Sapucahy, Padre Antonio Ribeiro da Luz, ex-deputado provincial pelo 11º Distrito.

Damos, a seguir, a notícia do “Jornal de Pouso Alegre”, assim recebida:

Na hora de entrar esta folha para o prelo, fomos informados que, uma da madrugada, seguiram-se para a freguesia de Santa Rita do Sapucahy, do termo de São Gonçalo, os Srs. Cônego Vicente de Mello César e o Dr. João Antônio de Freitas Lisboa, a chamado do Vigário daquela freguesia, Padre Antônio Ribeiro da Luz que consta haver recebido uma facada. Ignoramos os pormenores.”

O menino morto por um foguete

Outra notícia muito interessante foi publicada no jornal “Rio News”, no dia 15 de dezembro de 1885, que relatava a morte de um menino em Bela Vista. O periódico mensal publicado em inglês trazia a seguinte nota:

“No dia 8 último, um menino de 17 anos foi morto por um foguete em Bella Vista, próxima a Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. O foguete foi disparado horizontalmente e a chama foi conduzida ao pulmão direito da infeliz vítima “

A primeira fábrica de Santa Rita?

O Jornal “O Abaeté” publicou uma nota um tanto curiosa, no dia 28 de maio de 1905, sobre um tal Coronel César Panain. Até então, não tínhamos notícia de uma fábrica de manteiga na cidade, nesse período, e nem conhecíamos o referido empresário:

“Só neste mês, o industrial Coronel César Panain exportou pela Estação de Santa Rita do Sapucahy, 3153 quilos de manteiga.”

Queria ser santa-ritense e resolveu “puxar a cerca”

O Jornal “O Itamontano” de 12 de setembro de 1848 publicou uma ata da “Sessão de 18 de agosto de 1848, da Assembleia Provincial de Minas” em que um deputado falava sobre problemas gerados em torno das divisas de Santa Rita do Sapucaí e criava um artigo para definir os novos limites.

“Assembleia provincial de Minas – 18 de agosto de 1848 – Presidência do senhor Bhering.

O Sr. Magalhães – Sr. Presidente, existindo algumas dúvidas entre os moradores de Santa Rita da Capituba, ou do Sapucahy, por não se saber bem quais sejam as divisas entre esta freguesia e da de São Sebastião da Capituba. Ao criar-se a paróquia de São Sebastião, creio que por convenção ficou sendo divisa entre as duas freguesias um riacho denominado “Ribeirão Vermelho”. Acontece que um morador, que está aquém do ribeirão, por ser da paróquia de São Sebastião não quer pertencer a esta, mas sim da de Santa Rita, onde está empregado como eleitor e como Juiz de Paz. Desejando remediar os males que estão estas dúvidas ocasionando e ainda mais porque não julgo coerente com as leis que, sem a decisão dessa assembleia, marcam divisas ao seu bel prazer, venho submeter à consideração da casa o projeto que passo a ler:

Assembleia Legislativa Provincial resolve: Art. Único. A divisa entre as freguesias de Santa Rita do Sapucahy e a de São Sebastião fica, de agora em diante, pelo ribeirão denominado Capitubinha, começando na barra deste com o Sapucahy e subindo até suas cabeceiras a encontrar a linha divisória entre as duas mencionadas freguesias e de Santa Rita.”

No mesmo número de “O Itamontano”, o projeto de Lei número 16, sobre as divisas entre as freguesias de Santa Rita do Sapucahy e de São Sebastião foi dado por discutido, aprovado sem debate e remetido à Comissão de Estatística.”

Fica José Maria!

No jornal “Diário de Minas”, do dia 8 de março de 1889, uma nota informava sobre o interesse dos habitantes de Santa Rita em manter o Pároco na cidade:

“Os habitantes de Santa Rita do Sapucahy, nesta província, sabendo que pretendia retirar-se dali o vigário José Maria Rabello, reuniram-se à casa do mesmo para pedir a sua continuação na freguesia.

Nessa ocasião, dirigiram ao Exmo. Sr. Bispo de Mariana um abaixo assinado de 134 cidadãos daquela localidade no sentido de não atender ao pedido do Revmo padre Rabello.”

Inauguração da Estação Affonso Penna

No dia 22 de abril de 1894, o “Jornal do Turvo” publicava uma nota para anunciar a futura inauguração de uma estação em Santa Rita:

“O Sr. presidente do estado comunicou ao diretor da Estrada de Ferro Sapucahy estar dando grande impulso às obras de construção daquela importante estrada férrea, em execução do contrato de 18 de dezembro do ano passado. Grande quantidade de trilhos tem sido remetida para o ponto em construção, já estando em atividade o assentamento dos mesmos.

A diretoria da estrada espera poder, até o fim do corrente mês, inaugurar duas estações, além da de Piranguinho, ponto terminal da linha em tráfego, que assim ficará aumentada em 36 quilômetros. As duas estações, cuja inauguração será possível realizar-se são as de Ribeirão Vermelho e a da cidade de Santa Rita do Sapucahy.”

(Carlos Romero Carneiro)

Uma revolução é iminente no interior de Minas Gerais

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para os conflitos na Faixa de Gaza, uma revolução está prestes a acontecer em uma pequena cidade do sul de Minas. Seu líder, um professor universitário, formou alianças com escolas, entidades, associações e com o poder público e se prepara para incendiar Santa Rita do Sapucaí nos próximos dias. Ao contrário das bombas e mísseis, essa comunidade quer se reinventar através da cultura e não mede esforços para que a revolução aconteça. Se a padroeira do povoado é conhecida como a "Santa dos Impossíveis", suas armas não poderiam ser melhores.
Santa Rita do Sapucaí cresceu em torno de um pântano. Para se estabelecer, o vilarejo aprendeu a se reinventar para melhorar de vida. Foi através da união popular que eliminaram um brejo no que viria a se tornar o centro da cidade e produziram grandes transformações nas décadas seguintes.

A primeira grande líder do que viria a ser conhecido como "O Vale da Eletrônica" era conhecida como Sinhá Moreira. Filha do fundador do Banco Nacional, a esposa de um secretário de embaixada viajou o mundo inteiro e, ao voltar à sua terra natal, implementou uma série de ações sociais. A maior delas, sua revolução pessoal, foi criar a primeira escola de eletrônica da América Latina. Sétima no mundo. A iniciativa era tão revolucionária que foi preciso JK decretar os cursos técnicos em eletrônica no Brasil, coisa que não existia.

Nos anos 80, um vice-prefeito, dentista, contador de causos e cheio de ideias realizou outra transformação no município. Com um folder e poucos recursos, "Paulinho Dentista" conseguiu - em um ano - atrair cerca de 50 empresas de tecnologia ao sacramentar o que viria a se tornar conhecido como "O Vale da Eletrônica" - alusão ao "Vale do Silício" americano.

O que querem esses caras?

A intenção é transformar o sociedade através da criatividade e da inovação. Esse povo sonha alto demais? Muitos diriam que sim. Mas quem duvidaria da capacidade de uma cidade com apenas 40 mil habitantes de onde partiram um presidente da república, governador, ministros, deputados, artistas, profissionais brilhantes nas mais diferentes áreas e até um jogador pentacampeão mundial?

Naquela cidade onde produtos eletrônicos são criados aos borbotões e que competem, de igual para igual, com similares do mundo todo, a comunidade resolveu atrair exemplos inovadores, em busca de novas experiências. Essa é a revolução que acontecerá no eixo de um triângulo formado por Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, às margens da rodovia Fernão Dias.

O evento englobará um festival de jazz, palestras dos mais variados gêneros, espetáculos de dança, peças de teatro, mostras culturais, intervenções urbanas, oficinas artísticas e até uma tenda para contadores de causos. 

O que vai acontecer?

12 palestras e debates 5 peças de teatro 4 eventos musicais 4 oficinas educativas 3 projetos gastronômicos 2 sábados de diversidade cultural em praça pública

Confira, a seguir, a programação do "Cidade Criativa, Cidade Feliz - Festival de Criatividade e Inovação do Vale da Eletrônica" que acontece de 1 a 31 de agosto, em Santa Rita do Sapucaí:

• 01 a 16/08

19h às 21h30 - Petiscos de Buteco               
Local: Bares da Cidade 
Bar Copo Cheio é um dos inscritos no concurso "Petiscos de Buteco".
• 08/08 - Sexta-feira

19h às 21h30 - Palestra: A vida que merece ser vivida (evento pago)
c/ Clóvis de Barros Filho - Evento Beneficente em prol do Hospital “Antonio Moreira da Costa” (HAMC)
Ingresso: R$ 25,00
Pontos de Venda: ACEVALE e SINDVEL
Local: Teatro Inatel 
O professor Clóvis de Barros Filho será um dos palestrantes.
• 10/08 - Domingo

20h - Peça: Mar&Ana (evento pago)
Local: Teatro Inatel
Ingresso: R$ 20,00
Peça de Teatro será inspirada na música da banda "Teatro Mágico".
• 11/08 - Segunda-feira

19h30 - Ciclo de Palestras: As várias Faces da Sociedade “Ciência e Falsa Ciência” c/ Ulisses Capozzoli
Editor chefe da Scientific American Brasil
Local: Aud. Aureliano Chaves – Inatel 
Astrônomo estará presente no evento.
• 12/08 - Terça-feira

13h às 20h - Cozinha Brasil
Local: Pátio ao lado do Ginásio Municipal “Alcidão” 
Cozinha Brasil acontecerá em dois dias.
19h30 às 21h - Palestra: Criatividade e Inovação: 
Internet do Futuro c/ Prof. Dr. Antonio Marcos Alberti
Local: Aud. Aureliano Chaves – Inatel 
Pesquisador Alberti (centro) irá falar sobre a "Internet do Futuro".
• 13/08 - Quarta-feira

13h às 20h - Cozinha Brasil
Local: Pátio ao lado do Ginásio Municipal “Alcidão”

16h às 18h - Oficinas “Oportunidades de futuro para cidades criativas e colaborativas” (evento fechado) c/ Lala Deheinzelin (Consultora da ONU)
Local: Aud. Incubadora Municipal

19h às 22h - Abertura Oficial - Festival Cidade Criativa Cidade Feliz
Palestra “Oportunidades de futuro para cidades criativas e colaborativas”
c/ Lala Deheinzelin (Consultora da ONU)
Consultora da ONU, falará sobre oportunidade de futuro para cidades criativas e colaborativas. 
Tributo à MPB II

Delícias do café
Local: Teatro Inatel 
A culinária mineira, no Delícias do Café.
• 14/08 Quinta-feira

13h às 20h - Cozinha Brasil
Local: Pátio ao lado do Ginásio Municipal “Alcidão”

• 15/08 - Sexta-feira

21h - Vale Music Festival
 Local: Bar Parada Obrigatória

• 16/08 - Sábado

8h às 16h - Arte na Faixa - Intervenções Urbanas
Local: Av. Delfim Moreira e Praça Santa Rita

15h às 22h30 - Vale Music Festival 
Local: Praça Santa Rita (Evento contará com feirinha gastronômica) 
On the Street Jazz Band é uma das atrações do Vale Music Festival.

• 17/08 - Domingo

15h às 18h - Sarau Coletivo Roda D’àgua Especial Folclore
Local: Praça Santa Rita

• 18/8 - Segunda-feira

8h30 às 16h - Cinema no Pano - Oficina para Crianças
19h30 - Palestra: Sociedade, ciência e inovação: a importância do “jeitinho brasileiro” c/ Prof. Francisco Eduardo C. Costa (Eng. Biomédica - Inatel)
Local: Auditório Sinhá Moreira – ETE

• 19/08 - Terça-feira

8h30 às 16h - Cinema no Pano - Oficina para Crianças

14h às 16h30 - Palestra: Rota Superação
c/ Eng. Altivo Ferreira Filho - Local: Aud. Aureliano Chaves – Inatel 
Altivo e seu exemplo de superação.
19h30 às 21h - Palestra: Criatividade e Inovação: Big Data aplicado em Cidades Inteligentes c/ Paulo Urbano ( C.E.S.A.R)
Local: Teatro Inatel

•  20/08 - Quarta-feira

8h30 às 16h - Cinema no Pano - Oficina para Crianças

•  21/08 - Quinta-feira

8h30 às 16h - Cinema no Pano - Oficina para Crianças

13h às 17h - Workshop Marketing Digital e Branding (evento fechado)
Local: Incubadora Municipal

• 22/08 - Sexta-feira

8h às 17h - Sebrae em ação
Local: Acevale

8h30 às 16h - Cinema no Pano - Oficina para Crianças

19h às 21h30 - Peça: O Pequeno Príncipe
TAETEC - ETE - Local: Auditório Sinhá Moreira – ETE 
Grupo de Teatro da ETE FMC apresentará peça "O Pequeno Príncipe".
• 23/08 - Sábado

8h às 22h - Feirão Folclórico (Danças e shows musicais)
Local: Praça Santa Rita

Premiação do Petiscos de Buteco

 8h às 17h - Criar, brincar e educar
Local: Praça Santa Rita

8h às 17h - Exposição de Agricultura Familiar
Local: Praça Santa Rita

8h às 17h30 - Circuito Saúde SESI
Local: Praça Santa Rita

14h às 19h - Projeto Lendas Vivas - Personalidades locais contam histórias incríveis. Local: Praça Santa Rita

15h às 18h - Painel de Literatura ALCA
Local: Coreto da Praça Santa Rita

8h às 17h - Sebrae em ação 
Local: Acevale

8h às 17h - Tenda Inatel Cultural  / Casa Viva
Local: Praça Santa Rita 
Inatel levará exposição de fotografias históricas para a Praça Sana Rita.
8h às 17h - Tenda Ciência e Arte - ETE
Local: Praça Santa Rita 
Escola de Eletrônica também levará parte de seu acervo histórico à praça.
19h às 21h30 - Peça: O Pequeno Príncipe
TAETEC - ETE - Local: Auditório Sinhá Moreira – ETE

•  24/08 - Domingo

9h às 12h - Encontro de Capoeira
Local: Praça Santa Rita

•  25/08 - Segunda-feira

19h30 às 21h - Palestra: Construindo as organizações para o século XXI
c/ José Furlan (Vice Presidente da ABPMP) Local: Aud. Aureliano Chaves – Inatel

•  26/08 - Terça-feira

19h30 às 21h - Painel Empreendedorismo Criativo
c/ Sérgio Barros - (Empreendedor), Flavio Baeta (Sebrae) e Pedro Pinho Teixeira (Programa Seed) Local: Auditório Sinhá Moreira – ETE

•  27/08 - Quarta-feira

19h às 22h30 - Painel: Documentário “ Vocacional, uma aventura humana”
Teatro: Monólogo “Gandhi, um líder pacifista” c/ João Signorelli                                    Local: Teatro Inatel 
Peça com o ator João Signorelli.
•  28/08 - Quinta-feira

14h - Palestra: Reflexão sobre o Mercado do Café
Sindicato Rural de Santa Rita do Sapucaí
Local: Auditório Sinhá Moreira - ETE                                                                                                   

19h30 às 21h - Palestra: Esqueça tecnologia. Inovação é coisa de gente.
c/ Paulo Melo (C.E.S.A.R.) Local: Teatro Inatel

•  29/08 - Sexta-feira

19h30 às 22h - Danças Folclóricas da Rede Municipal de Ensino
Local: Teatro Inatel

• 30/08 - Sábado

20h às 22h - Encontro de Corais
Local: Teatro Inatel

•  31/8 - Domingo
19h30 às 22h - Musical: Mamma Mia
Local: Teatro Inatel (Evento pago)