quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Padre Elcio despede-se da ETE FMC e da comunidade santa-ritense

Santa Rita do Sapucaí, 28 de fevereiro de 2014.

Há dois anos eu chegava à Santa Rita do Sapucaí para trabalhar na ETE FMC. Tinha sido enviado pela Companhia de Jesus para ser mais um colaborador nesse belo trabalho que aqui se realiza. Cheguei com muita alegria e disposição para aprender e colaborar. É verdade que trazia uma pontinha de medo, pela novidade que o trabalho em educação formal representava para mim. Medo que foi logo vencido pelo apoio, paciência e compreensão dos colegas, pelo respeito e confiança dos alunos, pais, professores, diretores e corpo da ETE. Isso aumentou meu ânimo para desenvolver a missão a mim confiada.  Com apenas alguns meses, fui nomeado reitor dessa instituição, trabalho novo e desafiador tanto para mim como para os que estavam trabalhando a meu lado.

Foram dois anos de muito aprendizado. De muito crescimento e de bastante dedicação a um trabalho que não é meu, mas é assumido como missão de todos. O trabalho em equipe, as conversas, as demonstrações de preocupação de muitas pessoas, as sugestões, o trabalho calado e anônimo de alguns, somado ao destacado, porém humilde, trabalho de outros, deu-me a convicção de que a ETE é um patrimônio de todos, sonho e compromisso de muitos, alegria e vida de tantas pessoas. Não é apenas um local de fatigante labor, mas lugar de realização humana, profissional e até religiosa. Estar aqui nesses dois anos foi motivo de muita alegria e satisfação.

A mesma Companhia que para aqui me enviou, agora me destina para Belo Horizonte. Parto levando, nos olhos, lágrimas de saudade; no rosto, um sorriso pela certeza de ter cumprido minha missão; e no coração, a esperança de que é o bom Deus quem me envia e que fará frutificar o trabalho aqui realizado assim como preparará meu futuro caminho.

Agradeço a todos o carinho e amizade nesses anos. Hoje eu me desligo do quadro da ETE FMC, mas ficam as amizades e as muitas lições aprendidas. Meu novo endereço será: Rua José Lins do Rego 337 – Tupi – Belo Horizonte MG. CEP 31842-350, Fone 31 3435 – 2000, e-mail: padretoledo@hotmail.com.

Atenciosamente,

Pe Elcio José de Toledo, SJ

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Bloco das Piranhas em 1995 - Santa Rita do Sapucaí - Minas Gerais


Antiga banda de música. Alguém reconhece os músicos?

Série: Fotos antigas de Pouso Alegre

ETE FMC irá enviar três projetos para a maior feira de ciências e engenharia do Brasil

Três grupos que se destacaram na última edição da Projete irão representar a ETE FMC na próxima edição da FEBRACE, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. Elaborados com recursos de alta tecnologia, os protótipos aplicam a eletrônica na promoção humana e têm grandes chances de conquistar prêmios. Conheça agora, um pouco de cada deles e saiba como os alunos têm se preparado para a competição.

Robô Interativo para Crianças Hospitalizadas

Primeiro colocado na Projete 2013 e vencedor do prêmio de “Melhor Documentação” da feira, o Robô interativo foi criado para integrar robótica e biomedicina no tratamento de crianças hospitalizadas. Dotado de jogos interativos que abrangem português, matemática e noções de meio-ambiente, o robô ajuda crianças que estão há muito tempo internadas, ou seja, longe das salas de aula, a se divertirem com conteúdos didáticos. Atualmente, o grupo tem cuidado do aperfeiçoamento do projeto que deverá oferecer novas funcionalidades.

Jaine, uma das integrantes do grupo, esteve na última edição da FEBRACE e conta que a experiência foi muito positiva: “Temos a oportunidades de conhecer o que é produzido em outras escolas, trocar informações e conhecer pessoas do país inteiro. Estamos muito empolgadas com a feira e esperamos desempenhar um bom trabalho.”

O grupo é formado por Alessandra Domiciano, Ingrid Alves, Jaine Amaral e pelo colaborador Pedro Moreira.

Avaliador Postural


Segundo colocado na Projete, o “Avaliador Postural” é um sistema sem similares no mercado brasileiro, que permite ao médico fazer uma avaliação prévia e preventiva da postura do paciente, através de uma fotografia. “Nos Estados Unidos existe um equipamento parecido, mas com altíssimo custo.” – conta um dos integrantes da equipe, Pedro Paulo Lima.

A intenção do grupo que desenvolveu o equipamento é produzi-lo, em breve. O protótipo tem funcionado perfeitamente e deverá ser complementado com um aplicativo para celular (App), sob orientação do Professor Álvaro Figueiredo.

Como é a primeira vez que participam de um evento desse nível, os alunos estão muito entusiasmados com a viagem que acontecerá no dia 17 de março, rumo ao Campus da USP, em São Paulo. “Para nós, é uma grande oportunidade de obter visibilidade e troca de experiências. Será muito positivo.” – conta Adriene Magalhães.

O “Avaliador Postural” será representado por Adriene Magalhães, Luis Guilherme Sousa e Pedro Paulo Lima. Ana Beatriz Fontana é a colaboradora do grupo.

Druggist Dispenser


Premiado pela empresa Clear durante a última edição da Projete, o Druggist Dispenser utiliza uma série de recursos para controlar o acesso aos medicamentos em hospitais. Quando o médico gera uma prescrição, suas informações são gravadas na pulseira do paciente através de um código de barras. Ao se dirigir à farmácia do hospital, um leitor óptico fará com que apenas os remédios corretos e na dosagem requerida sejam liberados. Além de informações sobre dosagem, o equipamento transmite informações sobre dietas e dados dos medicamentos, que poderão ser acessados através do uso de um aplicativo para celular.

Segundo os integrantes do grupo, alguns hospitais já demonstraram interesse em implantar o sistema e uma série de adaptações devem ser feitas para colocá-lo em condições de ser comercializado.

O orientador do projeto, professor André Godoy, tem colaborado no desenvolvimento do aplicativo (App), além de orientar no que se refere à parte mecânica. “Aprendemos muito com isso. Hoje, desenvolvemos a habilidade de produzir aplicativos e tomamos contato com outras técnicas, graças a este trabalho”. – Conta Guilherme Almeida.

O grupo é formado por Guilherme Almeida, Lavínia Pinto, Elen Salustiana e pelas colaboradoras Giovana Floriano e Francine Fonseca.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Uma fotografia que é uma viagem no tempo

O amigo Carlos Henrique Vilela nos mandou hoje uma fotografia muito interessante. Trata-se de um antigo estabelecimento comercial na Rua do Queima que ainda guarda traços de como eram as nossas vendas no passado. Além das portas de correr, existe uma placa muito antiga que indica o nome da rua, como não existe mais por aqui. Sem dúvida, uma verdadeira joia.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O contador de causos - Por Ivon Luiz Pinto

Não é mentira o que ele conta. Mentira é coisa inventada, sem nada de verdade como fazia aquele homem da Rua da Pedra conhecidíssimo por suas mentiras. Coisas inventadas. Contam que um dia ele estava descendo a rua e os amigos pediram para que contasse uma mentira ao que respondeu que estava com pressa e que tinha que ir buscar um médico pois dona Mariinha tinha caído e estava passando mal. Dito isso seguiu a caminhada. Os amigos ficaram penalizados e foram socorrer dona Mariinha e a encontraram calmamente lavando roupas no tanque. Isso sim é mentira. Meu amigo não é assim, ele toma de uma verdade e a disfarça num manto de camuflagem. Como aquela rede que o exército coloca em cima da artilharia para esconder o perigo das armas. Sempre que nos encontramos ele tem uma  “ novidade “ para contar e a maioria delas relacionadas com morte e fantasmas.
Tenho um amigo que gosta de servir os outros, prestar auxílio aos necessitados, como naquela vez em que morreu um amigo no bairro da Eletrônica. O amigo era tão pobre que não tinham dinheiro para fazer o enterro, nem caixão tinham arrumado. O corpo foi esticado em tábuas que pegaram numa construção próxima, colocadas sobre duas  cadeiras e foram arranjar dinheiro para o sepultamento. Lá pelas tantas da noite, um bêbado se debruçou nos pés do defunto e a tábua cedeu levantando o cadáver. Gritaria geral... corre corre danado... foram todos para a rua, assombrados porque o morto ficou em pé.

Não só de coisas fúnebres são suas histórias. Ele tem várias sobre a danceteria que montou nas Cravinas. Tinha horário para começar e horário para terminar e se dançava no mais completo respeito porque, sem respeito, a coisa avacalharia e se perderia a freguesia. Lá por perto do raiar do dia ele costumava distribuir pão com mortadela, para sua equipe e para alguns amigos. Pão com guaraná. Nada de bebida. Certa vez, para o Carnaval, ele levou pra lá um conjuntinho, pequeno e desafinado, que tinha um cuiqueiro, aquele que toca a cuíca. A cuíca precisa de água para molhar o pano que é atritado no pino central, e o rapaz não encontrou água facilmente, daí resolveu urinar, mijar, numa garrafa de refrigerante e usar o líquido para fazer o som do instrumento. Terminada a brincadeira dançante foi distribuído o pão  com mortadela e o guaraná. Por engano o recipiente com xixi foi pego e tomado. O nome mais alto que se ouviu foi aquele xingamento que mamãe não me deixava falar...

Ele foi meu aluno no Sinhá Moreira e foi na sala de aula que ficamos amigos. Não era um aluno quieto, pelo contrário, era buliçoso e brin-calhão. E nós nos dávamos bem, tanto que certa vez o convidei para conhecer Cambuí. Durante sete anos lecionei no Colégio Antonio Felipe de  Salles, onde vivi momentos inesquecíveis. Minha memória, embora velha e embotada como espelho antigo que fica amarelado, ainda é capaz de mostrar os alunos e professores que comigo viveram a História nesse Colégio. Como são intrigantes as lembranças! Agora, no momento em que escrevo sobre aquele colégio, vários episódios voltam à vida. É como o farol de um carro na curva escura da estrada que ilumina a paisagem escondida pela noite. 

E nós fomos para Cambuí, ele todo alvoroçado por ir conhecer um novo lugar, e lá o apresentei aos professores e alunos como amigo e aluno de Santa Rita. Levei-o para minha sala de aula. Terminado o período, ele me disse que ia para a casa de uma aluna da qual ficara amigo e almoçaria por lá. Eu tinha três turnos, cedo, tarde e noite, cada um com um montante de cinco aulas. Já estávamos no turno da noite quando recebi o recado de que o Clésio iria ficar. E ficou... ficou uma semana e só veio embora muito contrariado.  Hoje, relembrando esse fato, ele dá gostosas gargalhadas...

Oferecimento:

Quem são estas pessoas?

Ao observarmos com atenção essa foto é possível notar que o Coronel Francisco Moreira, no alpendre, parecia bem novo. A noiva, por sua vez, parecia triste ou desanimada. Alguém saberia dizer quem são estas pessoas e onde essa foto foi tirada?

Série: Fotos antigas de Pouso Alegre


Leucotron inova em telefonia para empresas de pequeno e médio porte

Leucotron oferece ao mercado o ISION IP 1500 como uma variação de sua já consagrada plataforma ISION IP. O produto traz a possibilidade de comunicação unificada, de alta qualidade, a empresas que antes teriam dificuldade para investir nesse tipo de equipamento pelos altos valores praticados pelo mercado. Agora, startups, negócios em início de operação, empresas de menor porte, filiais de hotéis, pousadas, empresas com televendas, escolas, entre outros negócios, poderão contar com a eficiência de um sistema de telefonia integrado, de baixo custo e de qualidade. O equipamento administra até 32 usuários em telefonia convencional e 100 usuários em telefonia IP.

É um PABX de dimensões compactas e de fácil manutenção, que pode ser instalado no rack ou na parede. O grande diferencial de se trabalhar com a plataforma ISION são as composições possíveis que o produto oferece ao usuário. “Desenvolvemos o produto baseado em estudos de mercado que nos sinalizaram que o empresário de menor porte necessitava de um equipamento que atendesse suas exigências. Trata-se de um público que precisa de soluções economicamente  mais adequadas a sua realidade, de alta qualidade e amplas possibilidades de comunicação para alavancar o negócio. Além disso, são empreendedores e não têm espaço para errar, pois a competitividade do mercado exige cada vez mais eficiência”, afirma Antônio Cláudio Oliveira.

Para atender a esses empreendedores, a Leucotron, além de desenvolver o ISION IP 1500, disponibiliza softwares aplicativos que podem ser integrados ao produto e que permitem, por exemplo, visualizar o status de outro usuário e programar, automaticamente, a ligação para quando ele estiver disponível. Há possibilidade ainda de deixar recado na caixa postal. Nesse caso, o sistema encaminha o recado também por e-mail e, assim, a pessoa destinatária, além de ouvir seu recado, irá recebê-lo, onde quer que esteja, pelo correio eletrônico.

Outra facilidade que a Leucotron proporciona a seus clientes e consumidores é a possibilidade do uso integrado do ramal móvel Nomad. Esse sistema integra o smartphone do usuário a essa central de PABX por meio de aplicativos de última geração. Dessa forma, o smartphone transforma-se em um ramal, permitindo que a pessoa se comunique com outros colaboradores da empresa, mesmo fora da organização: durante visitas a clientes, viagens internacionais e outros compromissos.

Mas há muito mais opções e facilidades, como: Gestão de televendas e atendimento ao cliente (com recursos que permitem organizar a realização e o atendimento das ligações e ainda gerenciar o desempenho dos atendentes); Taritron (que  realiza auditoria de gastos em telefonia), Contaction (dotado de recursos interativos para a operação telefônica a partir do computador, integra o que há de mais moderno em tecnologia CTI a recursos Touchscreen) e uma linha de terminais telefônicos com design e funcionalidades que dão suporte a toda essa tecnologia, a linha Orbit.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Acevale - Palavra da Presidente - Patrícia Faustino

Prezados Associados, clientes, consumidores e amigos,

É com grande alegria que iniciamos o ano de 2014, na esperança do trabalho em equipe, na união da classe que representamos, do crescimento e da sustentabilidade do comércio Santa-ritense. 

A Associação Comercial e Empresarial do Vale da Eletrônica - ACEVALE, está há mais de 70 anos junto com os seus gestores, empenhada para um trabalho inteligente, onde o planejamento é a principal ferramenta para uma iniciativa sólida e consistente, que atende os seus associados e à sociedade em geral. Temos como principal objetivo um comércio de qualidade, eficaz e que trará benefícios a todos os envolvidos. Cito alguns parceiros, onde o trabalho sério pode qualificar gestores empresariais de negócios e individuais a terem uma gestão de sucessos: SEBRAE, SENAC, entre outros que abrangem os 5S.

Destaco a parceria com o Poder Público e Privado onde, juntos, podemos ampliar os trabalhos e feiras em geral, evidenciando a importância do comércio local e daqueles que investem arduamente no seu ofício com honestidade e comprometimento.

Cito as parcerias com a Associação Industrial e o SINDVEL, associação e sindicato fortes do município, que sempre trabalharam para o crescimento local e fortalecem o nome do município de Santa Rita do Sapucaí - O Vale da Eletrônica, no mundo, através das empresas e do APL eletroeletrônico, no processo da industrialização, da informatização e da comercialização dos produtos aqui fabricados.

É preciso ter orgulho de fazer parte de Santa Rita, é preciso orgulhar-se ainda mais de ter comércio e trabalhar por ele, e a ACEVALE, no reconhecimento de sua importância, trabalha, se envolve e se compromete, na certeza de teremos, juntos, um 2014 perspicaz e duradouro no termo onde se diz, “Unir e fortalecer a Classe que representa, é a missão que trará resultados para todos”. 

Saudades da antiga Igreja - Por Rita Seda

Muitos na cidade se referem com saudade e, até com certo descontentamento, à reforma e profunda modificação estrutural da nossa “Igreja Matriz” que hoje é Santuário.Eu gosto dela como está e a acho linda e funcional. Isso não impede  que me lembre, muito bem, de como era bonita, de seu imponente  altar-mor, com a padroeira no alto, dentro de um nicho; mais abaixo, dos dois lados, dois arcanjos, um azul, outro rosa, tocando um instrumento musical, de sopro; tão lindos eram que tínhamos a impressão de ouvir música do céu... E os anjinhos pintados na abóboda? Quem viu não esquece jamais... Mas tenho muito mais  saudade é das pessoas com quem convivi naquela igreja e com saudade  recordo aquelas que já se encontram no Reino de Deus. Que tempo bom vivemos, Dona Nini Guerzoni, Dona Maria Duarte, Laura Bernadete, irmã do Homero cabeleireiro, Teresa Raposo, Lourdinha Ribeiro, Lourdes Floriano, Emília Sancho, Dona Maria do Carmo Carleti, Dona Irene e Suzana  Vilela, Dona Helena Bruzamolim, Silézia Nassar Gouveia, Dona Jalile Barude, Dona Dagmar Esteves, Prof. Alaíde Figueiredo, Alda Pinto Costa, Dona Elza Iemini, Dona Baget e Renné e tantas outras. Dona Nini só pôde participar após ficar viúva e qual não deve ter sido  seu sofrimento, pois em solteira era assídua nas missas e procissões. Mas nunca reclamou! No tempo a que me refiro, não havia escala de leitores e não havia ainda as pastorais. 

A reforma foi um grande avanço na Igreja, fruto do Concílio Vaticano II, em sua grande e necessária reforma. Naquela época  a gente saía  do  lugar onde estava, no meio do  povo, subia as escadas e fazia a primeira leitura, outra pessoa lia o Salmo e a aclamação ao Evangelho. Nossa veste litúrgica era nossa roupa decente, a roupa de todo dia. Combinávamos, antes do começo da celebração, quem leria o que e preparávamos os cantos.  Foi o nosso modo de servir. Dona Nini teve o cuidado de anotar numa cadernetinha as leituras que fazia, pois pedira a Deus que lhe desse a graça de fazer mil leituras! E foi uma festa, quando, perto de seus oitenta anos, completou-as. Ainda fez muitas mais... Eu, Dona Mariinha (Maria Duarte, assim a tratávamos pois era muito pequenina) e Laura, dávamos início aos cantos e todos os presentes nos acompanhavam, pois só tirávamos cantos conhecidos para que todos cantassem. Mas engana-se quem pensar que havia monotonia! 

A Igreja sempre teve um rico repertório. Numa época em que havia acompanhamento de violão ou órgão só nos sábados, domingos e dias festivos eram entoados “à capela” e nunca havia desafinação... O Pároco era o Padre José (Cônego, tempos depois...) e sempre teve seu vigário ou um sacerdote jesuíta para ajudá-lo a atender todas as capelas, urbanas e rurais. Neusa, a esposa do Paulo sacristão, sempre presente, muito atenciosa, era  quem anotava ali, na hora, as intenções da Santa Missa. Era muito menor o número de  intenções comparadas com as  de hoje. A secretaria não funcionava na Matriz, e sim, em casa do Pároco. Tudo era mais difícil e com as reformas pôde haver a organização de agora. Louvemos ao Senhor! Não sou contra nenhuma mudança. Pelo contrário, entendo que tudo foi bom e necessário. Estou apenas  matando saudade de um tempo e de pessoas queridas com quem fomos tão felizes, com respeito, simplicidade e amor intenso pela nossa amada Igreja. Não havia quem coordenasse as funções, nem mesmo dávamos uma passadinha de olhos nas leituras  antes, mas saía tudo certinho. Por isso as lembranças são tão boas e valeu a pena! E o tempo de Dona Maria Trindade já passara! Uma grande líder que tivemos! 

Oferecimento:

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Série: Fotos Antigas de Pouso Alegre - Estação Ferroviária

Busto do Coronel Joaquim Inácio - Praça Santa Rita


Midiacon: Cantor Milionário é condenado em primeira instância, em Santa Rita do Sapucaí

Superfaturamento teria acontecido em 2006 em Santa Rita do Sapucaí, MG. Custo seria de R$ 33 mil, mas prefeitura deu cheque no valor de R$ 57 mil.

Ex-prefeito e cantor Milionário são condenados por fraude em show
A Justiça de Santa Rita do Sapucaí (MG) condenou em primeira instância o ex-prefeito Ronaldo de Azevedo Carvalho e Romeu Januário de Matos, o cantor Milionário, por superfaturamento de um show da dupla "Milionário e José Rico", em maio de 2006. 

A apresentação, que aconteceu em comemoração ao aniversário da cidade, teria custado R$ 33 mil, mas foi pago com um cheque da prefeitura no valor de R$ 57 mil.

Além do ex-prefeito e de Milionário, também foram condenados Carlos Eduardo Caires, responsável pela Via 7 Comunicação e Publicidade, empresa que contratou o show, e André Renato Martins, que agenciou o evento. 

De acordo com o Ministério Público, o valor chamou atenção porque na mesma época a dupla recebeu R$ 33 mil para se apresentar em outros municípios do Sul de Minas. Na época, o recibo da apresentação saiu em nome da empresa Via 7, que é de Americana (SP).

"Essa condenação já era esperada até porque os autos eram evidentes com relação aos crimes que eles praticaram", afirma o promotor Francisco Eugênio Coutinho do Amaral.

De acordo com o promotor, os envolvidos também respondem por uma ação civil pública. "A ação por improbidade administrativa já foi julgada em primeira e segunda instâncias e o Tribunal de Justiça manteve a decisão condenando todos eles a ressarcir os cofres públicos. 

Não só nos valores que eles receberam a mais, mas também foram aplicadas multas no valor que eles receberam, além da inelegibilidade por 8 anos", explica.


Promotor afirma que provas de superfaturamento em show são evidentes.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Oportunidade de Estágio na ETE FMC

. Estágio no CEDEN (Centro de Desenvolvimento de Negócios)
. Atividades: Trabalhos técnicos para confecção de documentações para sites de telefonia móvel;
. Escolaridade: Cursando Técnico em Eletrônica - Noturno;

. Horário e Salário: serão apresentados em entrevista;

. Conhecimentos favoráveis: Aplicativos office (word, excel), Autocad ou equivalente, internet e inglês básico;
. Experiências desejáveis: Confecção de projetos de instalação preliminares e definitivos para operadoras de telefonia móvel (PPI e PDi).
Interessados deixar currículo na recepção da ETE FMC / ou enviar currículo no e-mail: rh@etefmc.com.br (Assunto - Estágio) até o dia 21/02/2014.

Oportunidade de emprego na ETE FMC

CEDEN (Centro de Desenvolvimento de Negócios) da ETE FMC, está com vaga em aberto para:

. Cargo: Técnico em Eletrônica (para trabalhar em Campo / Vistorias);
. Sexo: Masculino;

. Escolaridade: Curso Técnico em Eletrônica - concluído (automação ou
telecomunicações);

. Horário: a combinar em entrevista;

. Salário: Será apresentado em entrevista + Diária + Despesas com  deslocamentos + Plano de Saúde Unimed;

. Imprescindível: CNH B. Disponibilidade para viajar por todo território nacional e permanecer por longos períodos em campo;

. Conhecimentos Imprescindíveis: Informática (word, excel, internet);

. Conhecimentos desejáveis: Em Estações de rádio base e digitais; e Sistemas de energia.

Interessados enviar currículos para: rh@etefmc.com.br ou entrar em 
contato (35)3473 3600 (falar com Elaine). Até o dia 21/02/2014.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Assessoria de Imprensa em Santa Rita do Sapucaí

Entramos na era da comunicação. Utilizar os recursos tecnológicos para alcançar os consumidores tem sido indispensável para obter bons resultados. Para isso, é necessário produzir um conteúdo realmente atrativo, promover um bom relacionamento com os veículos de comunicação e conhecer as técnicas para fazer com que a mensagem seja replicada por mídias digitais, jornais, revistas e emissoras de televisão, muitas vezes sem fazer investimentos. É aí que entra uma boa assessoria de imprensa para reconhecer os pontos favoráveis de seu produto/serviço, elaborar o conteúdo e auxiliá-lo na divulgação. 
A Take Five criou - há 6 anos - o jornal Empório de Notícias e especializou-se em produzir reportagens relevantes aos seus leitores. Nos anos seguintes, ampliou seu leque de atividades e tem elaborado projetos gráficos (de jornais, revistas e livros) e reportagens, além de prestar serviços para prefeituras, empresas, profissionais liberais, políticos e instituições de ensino.

Os serviços oferecidos pela Take Five, em Assessoria de Imprensa, contemplam:

1) Definição de público para desenvolvimento de conteúdos.
2) Produção de releases, artigos e reportagens.
3) Oferecimento de matérias para jornais, revistas, redes sociais e emissoras de TV.
4) Divulgação de releases através de um sistema de email marketing.
5) Comprovação dos resultados através de um sistema de Clipping.
Caso sua empresa esteja interessada em comunicar o lançamento de um produto, algum tipo de inovação, oportunidades de trabalho, mudanças em sua estrutura interna ou redução de impactos negativos, contrate os serviços profissionais da Take Five Propaganda e obtenha o amparo que sua empresa precisa ao lidar com a informação.
É sempre importante lembrar que os consumidores têm fácil acesso aos conteúdos, fator que aumenta ainda mais a necessidade de se produzir informações responsáveis e precisas.

Solicite a visita de um representante, ou informe-se através 
do email carlos@takefive.ppg.br ou ligue (35) 3471 3798 ou (35) 8876 2322.

Quem somos 

A Take Five é uma agência de publicidade fundada em 2006 com o objetivo de desenvolver soluções estratégicas em publicidade. Desde então tem atendido dezenas de clientes no sul de Minas, na Zona da Mata e em São Paulo. Seu proprietário, Carlos Romero, é especializado em Planejamento de Comunicação pela Miami Ad School e graduado em Publicidade pela Universidade de Ribeirão Preto. Nesse período,  atuou como diretor de arte, redator, planner e mídia para agências de Ribeirão Preto, São Paulo e Santa Rita do Sapucaí. Atualmente, é diretor do Jornal Empório de Notícias, sócio da Take Five Propaganda e Agente Publicitário da ETE FMC.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Leucotron recebe Troféu Fornecedor Destaque Hotelaria

Leucotron Telecom, empresa brasileira que desenvolve soluções integradas de telecomunicações para corporações, médias e pequenas empresas, acaba de ser eleita um dos Melhores Fornecedores da Hotelaria de 2013. O Troféu Fornecedor Destaque da Hotelaria está na sua 3ª edição e contempla as melhores empresas de 43 segmentos que se relacionam com o setor. A companhia foi escolhida na categoriaTelefonia: empresa que fornece equipamentos, aparelhos, PABX etc.
Cerca de três mil e quinhentos proprietários, gerentes gerais, de alimentos e bebidas e de compras, governantas e chefes de cozinha participaram das votações. O processo contou com criteriosos mecanismos para garantir que só participassem profissionais do segmento.  As respostas que mais justificaram os votos recebidos pela Leucotron foram prazo de entrega, qualidade, pós venda e durabilidade de seus produtos.

A premiação acontecerá no próximo dia 17 de fevereiro, num evento que será realizado no hotel Pullman, em São Paulo. Para Antonio Cláudio de Oliveira, diretor de Negócios da Leucotron, a conquista é resultado de um trabalho focado no segmento, que a empresa vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos. “O setor hoteleiro é de grande importância para a Leucotron e temos procurado desenvolver produtos que contribuam para a a qualidade de atendimento, desde o momento da reserva até o check out, além de facilitar a interação entre funcionários e hóspedes. Estamos muito honrados com esse reconhecimento”.

Grandes corporações do segmento hoteleiro, como Rede Accor, Slaviero, Allia / Bristol, Vale Suíço Resort, Arco, Atlântico/Guanabara, Harbor, Hotel 10, Best Western, Express/Suarez, Class, além de hotéis independentes, de todos os portes, apostam nas soluções integradas de telefonia da Leucotron. “Nossos produtos e soluções integram-se com os softwares de gestão hoteleira PMS e temos convicção que a telefonia é parte fundamental para o sucesso deste tipo de negócio”, completa o executivo.

Soluções Inovadoras

Uma das últimas novidades trazidas pela marca ao mercado é o sistema interativo de relacionamento com os hóspedes, o Concierge Eletrônico, que promete ser um sucesso durante a movimentação de turistas na Copa do Mundo. O alto fluxo de hóspedes estrangeiros durante os eventos esportivos e a baixa disponibilidade de profissionais que falem outros idiomas levou a Leucotron a buscar a solução, que permite o atendimento em várias línguas: inglês, espanhol, francês, alemão e italiano, e outras que podem ser customizadas.

Se as camareiras não falam alemão, por exemplo, o hóspede pode, ao ligar em busca de um determinado serviço, digitar o idioma desejado. Ele ouvirá as opções do sistema, realizará a interação e obterá o que deseja por meio do atendimento telefônico, que é bastante completo. A mesma situação pode ser replicada para outros pontos de relacionamento com o hotel (restaurante, lavanderia, administração). O sistema pode ainda auxiliar o hóspede com informações sobre o horário de funcionamento do restaurante, dar dicas sobre o cardápio, regras de câmbio, atrações turísticas, dias e horários de jogos, informações úteis sobre hospitais, polícia, farmácia, táxi, entre outras funcionalidades. "O Concierge Eletrônico é uma solução sob medida que possibilitará aos hotéis reduzir riscos no que tange ao atendimento ao cliente. Simplificará processos durante a alta demanda que teremos na Copa”, completa Oliveira.

Sobre a Leucotron:

Leucotron Telecom é uma empresa brasileira que desenvolve soluções integradas de telecomunicações para corporações, pequenas empresas e micro empresas. Concebe, produz e comercializa desde diversos modelos de plataformas PABX até softwares, serviços e acessórios destinados a otimizar e potencializar a comunicação empresarial. As soluções oferecidas ao mercado pela empresa podem contemplar todas as etapas de atendimento das necessidades do cliente: desde o trabalho de arquitetura tecnológica, utilizando-se de equipamentos e softwares de qualidade e eficiência comprovadas, até o suporte eficiente no pós-venda.

Com mais de 120 mil clientes em todo País, a indústria contabiliza mais de 2 milhões de usuários de seus produtos e serviços. A Leucotron está entre os principais players em seu mercado de atuação, possui 180 colaboradores diretos, além de contribuir para a geração de empregos indiretos ao estabelecer parcerias com fornecedores regionais. Para dar suporte à operação de vendas e atendimento ao cliente, conta ainda com mais de 400 Concessionárias Autorizadas, empresas que vendem, instalam e dão assistência técnica em toda a linha de produtos da marca. Com mais de 120 mil clientes em todo País, a indústria contabiliza mais de 2 milhões de usuários de seus produtos e serviços. A Leucotron está entre os principais players em seu mercado de atuação, possui 180 colaboradores diretos, além de contribuir para a geração de empregos indiretos ao estabelecer parcerias com fornecedores regionais. Para dar suporte à operação de vendas e atendimento ao cliente, conta ainda com mais de 400 Concessionárias Autorizadas, empresas que vendem, instalam e dão assistência técnica em toda a linha de produtos da marca.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Eu quero é botar meu bloco na rua... (e não na avenida) - Por Carlos Romero

Os blocos carnavalescos de Santa Rita são o nosso maior patrimônio cultural. Não temos notícia de outra cidade que mantenha viva a tradição dos carnavais da década de 30, de maneira tão próxima de sua essência, como acontece por aqui. O que tornou possível que tais agremiações, Ride Palhaço e Democráticos, se mantivessem fieis ao passado, foi a manutenção de um ritual que se estendeu por décadas, passando de pai para filho. A rivalidade, as histórias que sobreviveram a gerações, a paixão; tudo isso contribuiu para que este tesouro chegasse até nós. Será que irá acabar em nós?
Quando o carnaval foi transportado para a avenida, um erro absurdo foi cometido, uma vez que o referido ritual foi interrompido e todas as histórias que permearam a rua Cel. Antônio Moreira da Costa e a praça Santa Rita não vieram junto. O grande erro cometido por nossa geração foi ter permitido que fosse mudado o local do evento, enxertando os tradicionais blocos em um espaço sem a menor identificação com seus entusiastas. Essa atitude não só transformou os blocos em algo completamente diferente do que eram, como dissolveu boa parte daquela paixão que motivava a todos. 

Quando dizem que a mudança aconteceu por entenderem que na avenida cabe mais gente, afirmo que não estão com a razão. No roteiro original, havia um grande número de pessoas que acompanhavam o bloco puxando os cordões. A Antônio Moreira e a Praça comportam um número muito maior de pessoas e, não raramente, os dois blocos desfilavam, cada um de um lado da Praça. Quem esteve nos desfiles da avenida, sabe que depois que os blocos são montados em frente à E.E. Sinhá Moreira, só podem desfilar mais duas ruas até o destino final. Nos tempos da praça, as agremiações até podiam dar duas voltas em torno da Praça, antes de retornar.
Em nome do conforto, os voluntários que trabalhavam nos dois Blocos talvez não sintam a mesma emoção de antes e de nada vale uma arquibancada sem desfiles. Alguns podem dizer que é sinal dos tempos e até concordo em parte. Seria bom se os carros alegóricos fossem menores, mais simples e baratos como antes, mas coubessem no velho morro do José da Silva. Seria mais empolgante criar um projeto que possibilitasse aos avós poderem se divertir com os filhos e netos. Queria ver a volta das bandinhas, das marchinhas, dos postinhos, e sei que muitos santa-ritenses sentem o mesmo.

Com uma diretoria mais coesa, o Ride Palhaço deverá desfilar, em 2014, em comemoração aos seus oitenta anos. Oitenta anos! Uma grande oportunidade de seus líderes solicitarem uma reunião com os nossos governantes para pedir que o desfile aconteça, como antes, em torno da praça da Matriz, com postinhos e bandeiras dependuradas nas janelas! Esta é uma data especial. Em dez anos muita coisa acontece e pode ser que não haja outra oportunidade para reparar um terrível engano. Sinceramente, não consigo ver o Bloco dos Democráticos desfilar outra vez na avenida. Estava tudo lindo, com uma organização impecável, parecia muito com o meu bloco do coração, mas – para mim - não era ele. Esse aniversário, ao meu ver, poderia ser uma oportunidade do bloco mais antigo da cidade fazer com que tudo voltasse a ser como antes. Não queremos, com isso, que a tradição das Escolas de Samba seja quebrada. Mas é preciso entender que são coisas diferentes. A história não é a mesma. As motivações são distintas. Se não for assim, não consigo ver de outra forma. 

O lendário morro está aqui e nem nos importamos que o Ride realize seu grande sonho :) Se for preciso até podemos colaborar para que a festa aconteça. O objetivo agora é comum: “Botar o bloco na rua” (como diz a música) e não na avenida. Como diz o sambista, “A hora é essa.”

Oferecimento:

Cemitério Municipal de Santa Rita do Sapucaí - Enterro dos Mortos na Revolução - 15 de novembro de 1930


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cemitério Municipal de Santa Rita do Sapucaí - Enterro dos Mortos na Revolução - 15 de novembro de 1930

Fomos a Cordislândia conhecer a grande promessa do vinho sul mineiro

Estivemos, no dia 17 de janeiro, em uma vinícola localizada em Cordislândia, bem perto de Santa Rita, para conhecer uma técnica que tem se tornado um tanto frequente em algumas fazendas sul mineiras: a fabricação de vinhos finos. Em fase de evolução, mas já bem adiantado, o cultivo de uvas para este fim utiliza uma técnica conhecida como dupla poda que “engana” a parreira estimulando a produção no período em que o clima é seco e frio (similar aos terroirs da Europa), entre abril e julho. Tal procedimento, evita que a uva se desenvolva na época das chuvas (ao contrário das Serras Gaúchas) o que proporciona um diferencial aos vinhos de nossa região. O criador desta técnica é o coordenador do Núcleo Tecnológico Uva e Vinho (EPAMIG), Murillo de Albuquerque Regina, que esteve em Santa Rita, no final do ano passado, para contar sua experiência durante o evento “Cidade Criativa”. 
 Quem irá comercializar os vinhos “Dom de Minas” e “Luiz Porto” ainda no primeiro semestre de 2014 é a Fazenda do Porto, localizada na pequena cidade de Cordislândia. Com 700 hectares que produzem soja, milho, uva e outras culturas, a propriedade também conta com um bem montado haras. O carro-chefe é a produção de leite, com cerca de 400 vacas. No local, também existe um alambique e acabam de montar a vinícola para executar todas as etapas da fabricação de vinhos finos, através de um procedimento bem complexo e cuidadoso.

O vinhedo possui diversos tipos de uva, dentre elas: Merlot, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Cabernet Franc, Sirah e Pinot Noir. Ao que parece, as espécies plantadas há cerca de 10 anos ainda estão sendo avaliadas para saber quais delas irão se adequar melhor à região. 

Segundo nos contou Isabela Peregrino, pesquisadora responsável pela fabricação de vinhos na fazenda, esta é a terceira visita que recebem, sendo todas elas de grupos vindos de Santa Rita do Sapucaí. Os vinhos permanecem estocados em barris de carvalho francês e americano, enquanto alguns exemplares já estão engarrafados (no próprio local) à espera do rótulo recentemente aprovado pelos proprietários da fazenda.
Após o término de uma degustação, onde pudemos experimentar os diversos tipos de vinho produzidos no local (com um aroma e sabor que lembram muito o café maduro), fomos agraciados com um delicioso almoço à mineira, oferecido pelas próprias colaboradoras da “Fazenda do Porto”.

Segundo fomos informados, alguns empresários de Santa Rita estão animados com a ideia de se produzir vinhos finos por aqui e até já estudam substituir parte do cultivo do café, pela uva. Ao que tudo indica, talvez estejamos perto de ter, em breve, um vinho local de excelente qualidade, o que poderá aquecer a economia e fortalecer o turismo. 

Poucos sabem mas,  no início do século XX, um português chamado Manoel Dias Saraiva, era proprietário de uma vinícola onde mais tarde foi construída a Estamparia Santa-ritense (atual Fênix). Na década de vinte, alguns vinhos foram enviados por ele para uma Feira Internacional de Amostras, no Rio de Janeiro, ocasião em que viu o desmonte do Morro do Castelo para realizar o aterro do Flamengo e sugeriu que fosse feito o mesmo por aqui. Com isso, foi criado o Esguicho que, através de seus jatos d’água e calhas, enviava o barro da montanha onde está localizada a Linear para um aterro que tornou possível a habitação no centro da cidade, antes ocupado por um imenso pântano.

(Carlos Romero Carneiro)

Um santa-ritense no Mercado de Sorocaba

O santa-ritense Antonio e sua esposa, Olímpia.
- Bom dia moça, posso te ajudar? Meu nome é Antonio Pereira. E nós temos queijos meia cura, carnes, salames, azeitonas para petisco e até ervas para emagrecimento. 

- É mesmo? Que delícia tudo isso. O senhor já provou de tudo aqui? 

- Não. Só o queijo que às vezes a patroa me dá. Prefiro comer certinho, para manter a saúde. Tenho 84 anos.

- Nossa!? E ainda trabalha aqui no Mercado Municipal (de Sorocaba)?

- Ah, já faz mais de 15 anos. Na verdade eu trabalho "picado". Tem dia que venho, tem dia que não. A patroa me liga e eu venho. Trabalho porque não consigo ficar parado. E também porque consigo um dinheirinho no final do dia. Tem vez que a patroa me paga R$ 20 ou R$ 30. Às vezes me dá queijos. Eu me distraio e ela me ajuda.

- Mas o senhor é aposentado, não? 

- Sou sim. Já faz uns 20 anos. Não, mais de 30. Ah, não sei. 


- E continuou trabalhando? 

- Eu tinha me aposentado, estava caminhando aqui no Centro, quando encontrei um conhecido que me perguntou: "Antonio, você quer trabalhar?". Eu disse: "Olha, depende" (risos). Aí ele me disse que tinha vaga para um trabalho num prédio ali na rua da Penha. Conheci a patroa e combinamos que eu olharia o prédio para ela. Ficava lá abrindo o portão, fechando. Andando no corredor. Era gostoso. Tinha duas horas de almoço. Tirava meu cochilo.

- E porque saiu de lá e veio para o Mercado?

- Ah, porque a patroa achou que era melhor eu vir pra cá. Fiquei uns 15 anos no prédio. Daí ela fechou lá e falou para eu vir pra cá. Mas eu venho quando dá. Aqui cansa mais que no prédio. E só tenho uma hora de almoço. Mas almoço na casa da patroa, essa é a vantagem. Não tenho gasto. Mas a moça não vai comprar nada?

- Ah, eu compro sempre. Mas hoje vim conhecê-lo. Quero contar sua história no jornal.

- Ah, que bom. O que você quer saber? Sou sorocabano de coração. Nasci em Minas Gerais. Numa cidade chamada Santa Rita do Sapucaí, conhece? 

- Não. Mas deve ser bacana. E como veio parar aqui?

- Meu pai era fiscal da Receita e um tio lhe disse que no Paraná ele iria ganhar dinheiro a rodo. Meu pai acreditou e não perguntou como. Vendeu o que tinha em Minas e seguiu com minha mãe e os oito filhos para Mandaguari (PR). Eu tinha sete anos. Foi lá que descobriu que iria ganhar dinheiro na roça. Ô tristeza! Mas de lá fomos para Maringá, onde cresci, me formei na escola (ensino fundamental) e me casei. Vim para Sorocaba casado e já com sete filhos, três deles casados. Viemos visitar um parente, gostei, tinha dinheiro guardado, então comprei um terreno. Quando voltei para o Paraná, decidi: vou morar em Sorocaba. E mudamos todos para cá. Já faz mais de 35 anos, quando arranjei emprego na antiga Fábrica Santo Antonio. Eu olhava a portaria. 

- Mas então o senhor é casado?

- Sou sim. Há 61 anos. Já fizemos bodas de diamantes.

- Nossa?! Que conquista. Posso conhecê-la?

- Pode sim, vamos lá.

(No outro dia) 

- Essa aqui é minha esposa, Olímpia Pereira. Ela também tem 84 anos. Ela é paulista, de Santa Cruz do Rio Pardo - mas nos conhecemos em Maringá (PR). Tivemos sete filhos, 17 netos e 15 bisnetos.

- E tem uma bisneta nossa que tem 21 anos e vai se casar. Eu tenho chance de conhecer meu tataraneto, se ela engravidar. Eu queria que fosse logo. Para eu ser Tataravó.

- É, a família é bem grande. Quando chega época de festas, a casa enche. Venha conhecê-la. É grande. É nossa. Somos os dois aposentados. Cada um recebe um salário mínimo, cerca de R$ 700. Mais os trocados que ganho lá na banca, para me entreter. Não dependemos de ninguém, graças a Deus. Não tenho do que reclamar.

- Mas se um dia precisarmos, né Antonio? Nossos filhos nos ajudarão.

- É que ela tem a saúde frágil. Por isso é temerosa de uma necessidade.

- Tenho problema no coração. Tenho até um marcapasso.

- Na verdade eu só faço bico lá no Mercado se tem alguém para ficar com ela. Temos uma filha que mora aqui nos fundos que sempre atende a mãe. E quando não pode, uma outra filha fica. Daí eu posso ir lá no Mercado atender a patroa.

- Ele não tem parada. Está sempre arranjando o que fazer. Acho bom se ocupar.

- Antes de vocês chegarem eu estava varrendo a casa.

- A menina vem uma vez por semana e limpa (a casa). Nós mantemos. Quer dizer, o Antonio. Eu não posso fazer esforço. (Silêncio) E sou só cinco meses mais velha que ele (emenda).

- Ficamos os dois aqui sozinhos. Brincamos de quem vai (para o céu) primeiro. Eu sempre digo para ela que sou o último da fila e que, não sei não, ela está cinco meses na minha frente (gargalhadas).

- Eu achei bom a gente envelhecer junto, ter passado tanto tempo juntos. Só que ele fala demais.

- Eu? Ela que é muito quieta (risos). Mas está bom assim. Eu falo e ela escuta.

- E eu escrevo, seu Antonio. 

- Isso. Faça isso. Ah, mas sabe? Outro dia ...


Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/

Por Leila Gappy
leila.gapy@jcruzeiro.com.br

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Santa Casa de Misericórdia - Santa Rita do Sapucaí (MG)

Oferecimento:

Santa-ritense conta como a Yoga mudou a sua vida

Durante minha graduação em fisioterapia, tive a oportunidade de participar de uma aula experimental de yoga.  Eu já tinha ouvido falar a respeito, mas não tinha muita ideia do que era e o que se fazia. Para mim, era algo relacionado à meditação ou pilates. Quando tive o meu primeiro contato com o yoga, percebi que além das posturas físicas e dos benefícios ao corpo serem bem parecidos com o pilates, existia algo além.Foi uma aula excelente, não consegui tirar aquilo da cabeça. Queria conhecer mais e comecei a pesquisar. Como costumo dizer, nada é por acaso e tudo, no final, sempre acaba fazendo sentido.
Antes de me formar em fisioterapia restavam algumas dúvidas em relação ao que fazer. Um belo dia, uma tia resolveu me presentear com um livro que achou que seria interessante para mim, já que estaria prestes a me formar. O nome do livro era “Hatha Yoga”, do Prof. Hermogenes.

Comecei a leitura e ali surgiu uma paixão. Era realmente tudo que eu queria. Aquela aula que ficou gravada na memória veio à tona e a decisão foi tomada: aprender e ensinar yoga.

Quando conclui o curso de Fisioterapia, resolvi realizar um dos meus maiores sonhos: sair do Brasil e conhecer o mundo. No ano passado, fui para Irlanda estudar inglês e trabalhar. Desta vez, a vida colocou no meu caminho pessoas que que haviam feito yoga na India. Decidida e focada, investi toda minha energia em fazer o mesmo que elas.

Nesse período também fui incentivada a fazer outro curso em que sempre tive interesse: o Reiki. Ao concluí-lo na Irlanda e após morar um ano lá, parti para um país diferente e cheio de surpresas. 

Sozinha, a India me trouxe muito aprendizado e grandes amizades. Foram dois meses e meio muito intensos. Na cidade de Rishikesh, situada próxima à Nova Delhi, capital da India, tive oportunidade de ser iluminada por aulas diárias de yoga, quatro horas por dia. Lá, eu fiquei, por um mês, exercitando meu corpo e minha mente, aprendendo a conviver em um mundo desconhecido, numa pobreza material extrema e com uma riqueza espiritual incomparável. 
Pessoas simples e de bom coração tinham como objetivo de vida a evolução espiritual. Isso abriu a minha cabeça e obtive um entendimento melhor, uma busca maior e mais profunda, uma busca interna. E é nisso que se resume a Yoga.
Após um mês em Rishikesh me senti preparada e cada vez mais apaixonada. Já estava na hora de realizar o curso de formação de professores em Mumbai, India. 

Depois de muitas buscas, fiz a escolha certa: optei pela primeira escola de yoga fundada no mundo, “The Yoga Institute”. Diferente de outras, o intuito é passar ao aluno a verdadeira filosofia do yoga. Em dez horas diárias de aulas, sendo as posturas físicas, conhecidas como asanas, apenas uma hora por dia, sobravam nove horas de intensa filosofia. No mundo materialista em que vivemos, sempre influenciados pela sociedade e sempre impulsionados a trabalhar arduamente para obter sempre mais, você se depara com uma filosofia que o impulsiona a seguir um caminho completamente oposto. 

O Yoga

O yoga é considerado uma terapia, aquele remédio natural que cura o estresse, alivia as tensões, tranquiliza, diminui a ansiedade, cura e previne doenças, traz concentração e equilíbrio mental, físico e espiritual, um corpo saudável e fortalecido, autoconfiança, amor próprio e mais  sentido à vida.

Essa felicidade tão procurada, que acaba sendo buscada em bens materiais, dinheiro, trabalho ou até mesmo em relacionamento pode ser encontrada na filosofia do yoga. 

Como o Yoga pode beneficiá-lo? 

O yoga faz você se conectar com você mesmo e perceber que as respostas para todas as perguntas e a solução de todos os problemas estão dentro de você. É essa conexão com nosso eu interior que o yoga oferece. As pessoas estão estressadas, com toda aquela rotina de trabalho, em cuidar da casa, cuidar da família, pagar contas. Tantos deveres que, no final do dia, a única coisa que querem é uma cama confortável para descansar o corpo. Talvez o seu corpo descanse realmente depois de uma boa noite de sono, mas como você descansa a sua mente?

Quero convidar todos vocês a participar e conhecer os benefícios que o yoga pode trazer. As aulas começarão no dia 4 de fevereiro, na 
LIFE ACADEMIA, todas 
terças e quintas-feiras 
às 6h30min e 20h. 
Contato: (35) 3471-3352 / (35) 9705- 8692
Namastê.