segunda-feira, 31 de março de 2014

Câmera sem uso. Preço abaixo do valor de mercado. Excelente oportunidade. Produto Profissional e de última geração.

Preço de ocasião. Sua oportunidade de adquirir um Peugeot por ótimo preço. Super Conservado.

Exposição Jesuítas: Paixão e Glória chega em Santa Rita do Sapucaí/MG, na ETE FMC

Com entrada franca ao público em geral e visita de grupos escolares, mediante agendamento, a exposição itinerante conta a história da Companhia de Jesus no mundo em nove ambientes, alguns interativos
 
São Paulo, 27 de março de 2014 - A história de quase 500 anos da Companhia de Jesus está retratada na exposição itinerante Jesuítas: Paixão e Glória. A mostra conta a trajetória da Companhia de Jesus, desde a conversão de seu fundador (Santo Inácio de Loyola), passando por seu surgimento no século XVI e a presença missionária dos jesuítas em todo o mundo. Responsável por revolucionar as áreas social, educacional e cultural, a Companhia de Jesus sempre marcou fortemente sua atuação pelo “ensinar a pensar”.

Foi essa forte atuação que levou à supressão da Ordem religiosa durante o período de 1773 a 1814. Para comemorar o bicentenário de sua restauração em 2014, a Companhia de Jesus organizou a exposição itinerante Jesuítas: Paixão e Glória. A exposição estará na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), no campus da ETE FMC – Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa  (Av. Sinhá Moreira, 350 - Centro - Santa Rita do Sapucaí - MG - CEP 37540-000), de 7 a 29 de abril.

A exposição receberá a visita de grupos escolares, mediante agendamento (pelo telefone 3473 3600) e será aberta ao público em dois sábados, dias 12 e 26/4, das 13 às 18h (não é necessário pré-agendamento), com entrada franca.

Em um espaço de cerca de 160 metros quadrados, a exposição terá nove ambientes, alguns interativos, sobre a história da maior Ordem religiosa da Igreja Católica, que reúne mais de 18 mil jesuítas em atuação em 130 países dos cinco continentes. Entre as atrações, haverá um painel de 18 x 9 metros, reprodução do famoso afresco de Andrea Pozzo (irmão jesuíta e artista italiano), pintado no teto da igreja de Santo Inácio, em Roma (Itália). Os visitantes poderão participar da experiência imersiva tendo contato com imagens, áudios e vídeos, além de objetos cênicos e atividades interativas.
“Será uma ótima oportunidade para jovens estudantes, pesquisadores e público em geral conhecerem a história da Companhia de Jesus, que comemora, este ano, os 200 anos de sua restauração”, diz o padre Geraldo Lacerdine, diretor de comunicação da Companhia de Jesus. “Desde o início, a Ordem religiosa esteve imersa no mundo, ensinando a pensar. E é isso que desejamos mostrar às pessoas por meio da exposição.”

Depois de Santa Rita do Sapucaí, Jesuítas: Paixão e Glória segue País afora, passando por cidades como Florianópolis, Juiz de Fora, Recife e São Paulo. Na capital paulista, a exposição chega em julho, no Conjunto Nacional (na Avenida Paulista), e terá um espaço dedicado ao papa Francisco – com painéis e vídeos sobre a história do papa e sua vinda ao Brasil, entre outros fatos.

Jesuítas: Paixão e Gloria já foi montada no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro, em julho de 2013, e foi visitada por milhares de jovens peregrinos, que participaram da Jornada Mundial da Juventude – JMJ. Este ano, a mostra também já esteve na Casa de Retiros Vila Kostka, também conhecida como Mosteiro dos Jesuítas, em Indaiatuba/SP, e no Colégio Loyola, em Belo Horizonte/MG.

Programação da Mostra na ETE FMC

07 a 11/04 - público interno diurno
12/04 - visitação pública das 13h às 18h
14 a 16/04 - público externo agendado escola (das 8h às 12h e das 13h às 17h)
17 a 19/04 - recesso Semana Santa
21 a 25/04 - público externo agendado​ (das 8h às 12h e das 13h às 17h)
21 a 25/04 - público interno noturno
26/04 - visitação pública das 13h às 18h
28 e 29/04 - público externo agendado​ (das 8h às 12h e das 13h às 17h)​

História da Companhia de Jesus - Inicia-se em 1534, quando Inácio de Loyola e seus primeiros companheiros, Francisco Xavier, Simão Rodrigues, Pedro Fabro, Laínez, Salmerón e Bobadilha, reúnem-se em Paris (França) e decidem fundar a nova Ordem religiosa. A aprovação eclesial do Papa Paulo III à Companhia de Jesus aconteceria em 1540. Mais de 200 anos depois de seu nascimento, ela enfrentaria o seu pior momento: a sua supressão, em 1773, na Europa e seus domínios, permanecendo apenas na Rússia e na Prússia. A Companhia de Jesus foi restaurada em todo o mundo pelo papa Pio XVII, no ano de 1814.

“A supressão da Companhia de Jesus por 41 anos interrompeu mais de dois séculos de muito vigor, entusiasmo e criatividade apostólicas da Ordem religiosa. No entanto, esse fato não conseguiu sufocar o Espírito que está na origem da sua existência”, explica o padre Carlos Alberto Contieri, coordenador das comemorações do bicentenário da restauração da Companhia de Jesus no Brasil. Acreditamos que os segredos da eficácia da Companhia de Jesus para seu retorno foram os Exercícios Espirituais, que criam homens livres e despertos, com independência de critério e ousadia apostólica, assim como o seu trabalho reconhecido desde aquela época até os dias de hoje nas áreas de educação”, completa padre Contieri, que também é diretor do Pateo do Collegio, região central da cidade de São Paulo, e do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (MASJ), em Embu das Artes (SP).

Sua missão é dar respostas efetivas às demandas sociais. Para isso, os esforços concentram-se na formação integral do indivíduo, sob o ponto de vista educacional, assistencial e cultural, e na valorização dos conceitos de cidadania, ética e solidariedade. A Companhia está presente em mais de 130 países e tem em sua estrutura centros educacionais, sociais e de formação. Também mantém parcerias com instituições de assistência social. No Brasil é responsável por projetos sociais consistentes, por meio dos quais leva qualidade de vida e desenvolvimento a milhares de brasileiros. Entre eles, Movimento Fé e Alegria (presente em 15 estados), Casa da Juventude Padre Burnier – CAJU (atua em Goiânia) e Oficinas Culturais Anchieta – OCA (do Pateo do Collegio, que atua em Embu/SP).

Mais informações sobre o bicentenário da restauração da Companhia de Jesus no site www.bicentenariosj.com.br

Exposição vista pelo Papa Francisco chega a Santa Rita do Sapucaí

sábado, 29 de março de 2014

Série: Fotos antigas de Pouso Alegre (Mercado Muicipal)

Empório de Notícias - Edição 75 - Hoje, nas bancas!

Nesta edição:

- A última lição que aprendi com meu pai (Uma homenagem a Luiz Carlos Lemos Carneiro)
- A história de voos e rasantes de uma guerreira chamada Gaivota.
- O poeta das gentes e da Natureza (Por Ivon Luiz Pinto)
- ETE trará exposição inaugurada durante a vinda do Papa Francisco
- O Milagre da minha Vida (Por Rita Seda)
- Uma Santa-ritense mimosa (Por Neco Torquato Villela)
O Inatel - ontem, hoje e amanhã (Por Salatiel Correia)
- Saiba tudo o que aconteceu no Bloco do Urso 2014 (Por Andréia Pedroso)
- Difusora inaugura um dos mais modernos estúdios do país
- Notícias do Inatel
- Noticias do Colégio Tecnológico
- Serviço de portabilidade Leucotron
Muito mais!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Evento desafia criação de empresa em 54 horas no Sul de Minas

Entre os dias 11, 12 e 13 de abril, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) realiza o Startup Weekend em Santa Rita do Sapucaí (MG) com objetivo de estimular os participantes a criarem uma empresa em apenas 54 horas. O projeto é incentivado pelo Google e promovido em outros locais com a intenção de que empreendedores, desenvolvedores, designers e entusiastas se juntem para criarem empresas de alto impacto - startups, em apenas um fim de semana. As inscrições para o evento estão abertas até o dia 4 de abril.
De acordo com a organização, o encontro incentiva a criatividade e inovação dos participantes, para que desde o início do encontro, na noite de sexta-feira (11), sejam compartilhadas as ideias. O intuito é que equipes sejam formadas para trabalhar e criar uma startup.

Além da montagem das startups, haverá também uma competição entre as equipes. Os participantes devem ter plano de negócios, comprovação das demandas dos serviços e produtos oferecidos pelo empreendimento, entre outros procedimentos comuns durante a elaboração de uma empresa.

Para auxiliar os participantes haverá consultoria disponível com profissionais de grande experiência na criação de startups de sucesso. “Queremos formar um novo alicerce para o ambiente de empreendedorismo de alto impacto”, comentou o engenheiro Alex Lemos da Silva, um dos organizadores do evento.

Mentores
Alguns experientes mentores já estão confirmados para o Startup Weekend Inatel. Entre eles, Gustavo Brun Goldschmidt e Pedro Concli Loureiro, respectivamente, CEO e Líder de Design do Superplayer, e também Samir Iásbeck e Gian Menezes sócios da Startup Qranio.

A palestra de abertura do evento, será ministrada por Tallis Gomes, fundador do Easy Taxi, startup que surgiu em uma Startup Weekend e atualmente tem o aplicativo de procura de taxis utilizado em diversos países do mundo.

Outros mentores com cases de sucesso em empreendedorismo de alto impacto também já confirmaram presença no evento, como o CEO do site WeDoLogos, Gustavo Mota, a consultora e fundadora do UpaLupa (Fábrica de Startups), Lígia Dutra Zeppelini, o publicitário Victor Lymberopoulos, fundador do Mídia Publicitária, considerado o melhor blog de comunicação do país, entre outros.

Serviço – As inscrições vão até o dia 4 de abril e podem ser realizadas pelo site
http://inatel.startupweekend.org

sexta-feira, 21 de março de 2014

Pacote Wireless com o melhor preço da cidade


Expectativa, conhecimento e aprendizado motivam os alunos da ETE FMC que concorrem na Febrace 2014

Na 12ª edição da feira que termina hoje (20/3) na USP, a escola técnica de Santa Rita de Sapucaí apresenta projetos inovadores na área da saúde
São Paulo, 20 de março de 2014 – “A Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) está sendo muito importante para o grupo. Estamos aprendendo a nos expressarmos melhor em público, a trabalhar em equipe, resolver problemas e ter mais responsabilidade. Pela enorme diversidade de projetos aqui presentes, estamos adquirindo muitos conhecimentos e enriquecendo nossas atitudes”, afirma a aluna Adriene Magalhães, da ETE FMC – Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa”, de Santa Rita do Sapucaí/Minas Gerais. Seu grupo é responsável pelo projeto “Avaliador Postural”, desenvolvido junto a fisioterapeutas, para facilitar avaliações médicas.

Esse é o décimo primeiro ano consecutivo que a ETE participa da Febrace com três projetos de alunos do 1º e 2º anos. O evento, em sua 12ª edição, apresentará 331 projetos (selecionados entre mais de 1.800 trabalhos inscritos) provenientes de 25 estados. A maior feira de ciência e engenharia da América Latina, voltada a estudantes pré-universitários, encerra-se hoje, dia 20 de março. Os projetos foram selecionados no ano passado na ProjETE, realizada há 33 anos na ETE FMC, instituição da Rede Jesuíta de Educação. Por ano, os alunos chegam a apresentar cerca de 200 invenções.

A ETE ainda expõe mais dois projetos, também ligados às áreas da saúde e hospitalar. Um deles é o Robô de Educação Hospitalar que, segundo a aluna Alessandra  Domiciano, foi desenvolvido, primeiramente, para a ProjETE (Feira de Projetos Futuristas), realizada na própria escola. “Estamos com muita expectativa, mas nosso foco aqui é apresentar a ideia e divulgar o projeto. Gostamos muito de explicá-lo para os visitantes e sentir sua reação. As crianças se encantam e logo vêm brincar com o nosso robô. Já as professoras, gostam dele por conter jogos educacionais”, explica Alessandra.

O terceiro projeto é o Druggist Dispenser, projetado para evitar o desperdício de medicamentos em hospitais. Com um armário ligado a um aplicativo de tablet, os médicos prescrevem os medicamentos necessários e através de um código de barras na pulseira do paciente é possível liberar os remédios.

“A Febrace é fundamental para esses alunos que estão começando a vida profissional. A importância é que eles aprendem como desenvolver um projeto técnico e cientifico. Aqui eles têm essa visão do que está acontecendo em todo o País, nessa área.”, diz o Prof. Fabio Teixeira, que acompanha e orienta os alunos nessa importante conquista. “A gente trabalha com bons projetos, e aqui tem outras ideias que estão concorrendo de igual pra igual com a ETE.”, finaliza.

Só em 2013, a ETE FMC conquistou sete prêmios na Febrace, entre 331 projetos finalistas. Os projetos da Cadeira Ortostática Dinâmica - C.O.D. e do coração artificial Heart Solution empataram em 2º lugar na categoria Engenharia (geral) e receberam prêmio da Yale Science Engineering Associação Inc, dos Estados Unidos. A cadeira também recebeu menção honrosa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Os resultados dos projetos premiados em 2014 serão divulgados ao final da feira. Mais informações no www.febrace.org.br

Projetos da ETE FMC na 12ª Febrace:

-Druggist Dispenser
Alunos: Elen Cristina de Oliveira Salustiano, Francine Cássia Machado Fonseca, Giovana Floriano da Costa, Guilherme da Silva Vilela de Almeida
Aplicativo para tablet (por meio de touch-screen) com sistema operacional Android, que controla a liberação de medicamentos em hospitais.  

 -Avaliador Postural
Alunos: Adriene Zilda Corrêa Magalhães, Ana Beatriz Simoes Fontana, Luís Guilherme de Freitas Sousa e Pedro Paulo de Sousa Lima
Equipamento que monitora a postura do paciente durante sessões de fisioterapia.

- Robô de Educação Hospitalar
Alunos: Alessandra Carolina Domiciano, Ingrid Alves de Paiva Barbosa, Jaíne Cássia Fonseca Amaral e Pedro Manoel César Moreira.
Robô que interage com crianças hospitalizadas, por meio de jogos educativos.
           

ETE FMC – Desde a fundação em 1959, a ETE FMC (www.etefmc.com.br) passou a ser referência em educação, por abrigar a primeira escola de eletrônica de nível médio da América Latina e a sétima no mundo, que atrai estudantes de todo o País. Atualmente, com cerca de 750 alunos, nos períodos diurno e noturno, oferece os cursos de Automação Industrial, Telecomunicações e Equipamentos Biomédicos, além de Ensino Médio Regular. A região é conhecida como o “Vale da Eletrônica” - referência ao Vale do Silício na Califórnia (EUA) - de onde muitos produtos e sistemas tecnológicos inovadores são lançados para o mercado nacional e internacional. Boa parte deles nasce dentro da escola.

Oferecimento:

quarta-feira, 19 de março de 2014

Alunos do Instituto Moderno de Educação e Ensino (Atual Inatel) praticam Ginástica Sueca. Acervo pessoal de Delfim Moreira.

Série: Fotos antigas de Pouso Alegre (Palácio Episcopal - 1906 - atual colégio São José)

Rádio Difusora Santa-ritense (D2) inaugura seu estúdio digital - um dos mais modernos do país

Aconteceu, hoje, às 8 e meia da manhã, a inauguração do estúdio digital da Difusora Santa-ritense (D2 FM). O evento contou com a presença de diversas autoridades da cidade, além de representantes de rádios da região. 
Na ocasião, foi exaltada a importância do patriarca da família, o senhor Ruy Brandão, e exibido um vídeo inédito em que o homenageado contou - há mais de 10 anos - como foi o início de sua trajetória como radialista e empresário. 
Em seguida, representantes das principais instituições e do poder público discursaram sobre a personalidade visionária e empreendedora do fundador da emissora e lembraram das dificuldades encontradas ao criar uma das mais reconhecidas rádios brasileiras, no interior de Minas Gerais. 
O evento também contou com a participação do Monsenhor José Carneiro Pinto que discursou sobre a relevância da iniciativa e realizou a bênção do local. A manhã prosseguiu com um café, onde os convidados puderam se confraternizar e conhecer melhor as modernas instalações do novo estúdio.

#naovaitercopa? (Por Carlos Romero)

- Pra qual time você torce?
- Pra nenhum. Só para a Seleção Brasileira.

Nunca liguei para futebol. Jamais entendi como alguém poderia matar e morrer por um clube que mudava o elenco constantemente e que, no fundo, visava apenas o lucro. O diabo é quem sempre que a passava algum jogo da Seleção, eu vestia camisa, procurava conhecer os jogadores, torcia muito e até chorava quando o Brasil perdia. A lembrança mais antiga de uma Copa do Mundo vem de 1982. Eu ainda era muito criança, nem prestava atenção nos jogos, mas me recordo de umas camisas amarelinhas correndo de um lado para o outro e de um goleiro careca chamado Valdir Peres. Quatro anos depois, a copa do México coincidiu com o meu aniversário e ganhei uma camiseta do mascote. Antes do fatídico jogo entre Brasil e França, passeava de carro com a minha mãe e ela me disse enquanto subíamos a Chacrinha (atual Vila das Fontes): “A França só tem o Platini. Na Seleção Brasileira são todos bons.” Perdemos nos pênaltis e fiquei com uma tristeza danada. Em 1990, minhas recordações são tão passageiras quanto a nossa participação. Na oficina do meu pai, fizemos um bolão que pagaria uma pequena quantia a quem marcasse o primeiro gol e eu quis voltar atrás ao descobrir que havia saído com o Dunga. Apostei minha mesada naquele perna de pau e passei a semana inteira sem tomar coalhada no Modesto ou jogar fliperama no Waltinho. Na Copa dos EUA, lá estava eu torcendo de novo pela Seleção. Dessa vez, o Dunga era o capitão e confesso que minhas experiências traumáticas não permitiram que eu botasse tanta fé em um time em que ele fosse o líder. Não é que deu certo? Primeiro, nossa rua ganhou uma bicicleta por ser a mais enfeitada e convertemos o prêmio em uma grande festa para quem aparecesse. Fomos para a final e o jogo foi aos pênaltis. Eu já tinha visto aquele filme. Já havia presenciado três copas e me decepcionado em todas. Eu não assisti. Fiquei trancado no quarto com uma música no último volume, mas o Brasil ganhou! Que alegria foi aquilo! O inferninho, digo, o Clube Santa-ritense abriu na tarde de domingo, depois de muitos anos, e nos divertimos a noite toda. Depois daquela festa, tornaram-se comuns as festas naquele ambiente, que funcionava, religiosamente, até meia noite. Em 98, o vexame, a final suspeita e uma carta que soltaram na internet que dizia que – por combinação – o Brasil deveria ganhar a Copa do Japão e sediar o mundial de 2014. Tudo o que disseram naquele papel aconteceu! Coincidência ou realidade? Em 2002, o meu amigo de infância na Seleção. Roque Júnior, que chamávamos de Juninho. Vitória, chegada em carro de bombeiro e tudo. Por incrível que pareça, as Copas que tenho menos lembranças são as de 2006 e 2010. Talvez por eu não ser mais criança, ou por já ter visto o Brasil ganhar duas vezes... O fato é que neste ano terá Copa de novo, mas não me sinto nada empolgado. É triste fingir que estes estádios todos não foram superfaturados, que não houve tanta corrupção para isto tudo acontecer. À medida em que a Copa se aproxima, quem sabe eu deixe um pouco de lado essa indignação e torça para o Brasil vencer. Preferia que a sede fosse outra para que pudesse me divertir sem dor na consciência. Será que a vitória terá gosto, mesmo sabendo que depois do campeonato voltaremos para um país sem Padrão Fifa? Só o tempo vai dizer. De uma coisa tenho certeza: boa parte dos brasileiros dariam uma derrota para a Argentina nas oitavas,  em troca de um país com um pouco mais de moralidade e menos Sarneys, mensaleiros e políticos de carreira. Com certeza, vai haver Copa. O que acontecerá enquanto isso é que permanece uma incógnita. Carnaval tá aí. Estou curioso para saber o que virá depois do Reveillon. O jeito é deixar a bola rolar e ficar preparado para entrar em campo se o momento for de mudanças e protestos. E aí? Vai ter copa?

Oferecimento:

terça-feira, 18 de março de 2014

Prof. Fernando Costanti e o iluminismo em Santa Rita do Sapucaí - Por Salatiel Correia

A memória nos conduz à leveza no momento em que nos recordamos de pessoas que cruzaram nossos caminhos neste fluxo contínuo da vida. Machado de Assis costumava referir, em seus escritos, que um dos momentos enriquecedores de nossa existência se revela quando conseguimos atar as duas pontas da vida. Confesso que estou num desses momentos nos quais o passado e o presente modelam o futuro que nos resta.
Dias atrás, estava lembrando-me de um querido mestre dos bons tempos do Inatel. Trata-se do professor, de saudosa memória, Fernando Costanti. Relatemos um pouco sobre ele. Aluno da primeira turma da Escola Técnica de Eletrônica (ETE), formou-se engenheiro em Belo Horizonte. De volta ao sul de Minas, pois é natural de Santa Rita, tornou-se Costanti, professor da antiga Escola Federal de Engenharia de Itajubá e do Inatel. Creio que vivia em Itajubá. Foi, nessa época, que o conheci, lá pelo final dos anos 1970. Lembro-me, até hoje, do velho clássico do Halliday Resnick adotado pelo professor Costanti para seus alunos, estes, neófitos como eu, em suas aulas de física.

Bom de papo e extremamente cortês com todos, exalava o velho mestre uma tranquilidade que lhe era peculiar. Gostava, como dizemos aqui, em Goiás, de dois dedos de prosa. Num desses causos, relembrava o professor Fernando de seus tempos de estudante na Universidade Federal de Minas Gerais. 

Vem-me à memória algo que ele me disse em uma das muitas conversas que costumávamos ter. “Fui colega de República do Ziraldo”, disse.

A vida dá voltas e, numa dessas voltas, acabei encontrando o Ziraldo num momento em que veio a Goiânia, cidade em que resido, a convite do Governo Estadual. Fui apresentado a ele na sede do governo goiano, o Palácio das Esmeraldas.

No transcorrer da conversa, revelei ao simpático Ziraldo: - Estudei lá no Inatel e tive como professor um grande amigo seu, Fernando Costanti. Ao proferir tais palavras, percebi, nos olhos do autor de O Menino Maluquinho, uma emoção que me fez mais próximo dele, como se eu fosse um conhecido seu de longa data.

- Grande, Costanti, foi meu fraterno amigo dos tempos em que éramos uns duros lá em BH. E acrescentou: No meu tempo de BH, tinha muita gente de Santa Rita que lá estudava. O Eli Kállas é outro amigo meu, disse Ziraldo. E acrescentou mais ainda: 

- Aliás, tinha muita gente que vinha para a capital com uma bolsa de estudos concedida por uma verdadeira iluminista que incentivou o desenvolvimento de sua terra: Sinhá Moreira. 

Fiquei com uma excelente impressão do Ziraldo: pessoa simpática, leve e pareceu-me muito de bem com a vida.

Sim, Ziraldo fez uma feliz observação nos seus dois dedos de prosa: o Iluminismo, poder da razão que sobrepujou o absolutismo dos reis, difundido universalmente com a vitória da Revolução Francesa, influenciou a cabeça da elite santa-ritense. A começar pelo ex-presidente Delfim Moreira e suas preocupações com a educação como instrumento de desenvolvimento de um povo.

Dona Sinhá Moreira veio dessa ambiência. Ambiência que se transformou em ação. A fundação da Escola Técnica de Eletrônica (ETE) e as bolsas de estudo concedidas a alunos carentes evidenciam as preocupações da sobrinha de Delfim Moreira no sentido de incentivar a propagação da racionalidade em sua terra natal. Anos depois, veio o Inatel, plenamente apoiado pela sociedade local.  ETE, INATEL e FAI são as faces mais visíveis do Iluminismo plantado em Santa Rita do Sapucaí pela sua elite de líderes esclarecidos.

Sem ações dessa natureza, a pequena Santa Rita seria mais um dos muitos municípios do país relegados ao agrarismo de suas terras. Veja-se a extraordinária transformação estrutural que teve sua economia nos últimos 30 anos. O PIB industrial sobrepujou o agropecuário. E isso traz dinamicidade, riqueza e perspectiva de futuro para uma região.

O ambiente iluminista em Santa Rita gerou personalidades respeitadas no país pela sua erudição. Os ministros Bilac Pinto e Francisco Rezek são dois exemplos dos frutos produzidos pela cultura iluminista santa-ritense. Fernando Costanti é outro belo exemplo do modo de ser iluminista da pequena Santa Rita. Atando minha vida do final dos anos 1970 até agora, não posso deixar de expressar, nestas linhas, referências à memória do velho mestre que tanta generosidade deixou entre nós.

(Salatiel Soares Correia é Engenheiro, Bacharel em Administração de Empresas e Mestre em Planejamento. É autor, entre outras obras, do livro Tarifas e a Demanda de Energia Elétrica)

segunda-feira, 17 de março de 2014

Eventos culturais no Inatel. Participe!

 

MORRE LUÍS CARLOS, O GOLEIRO SANTARRITENSE

Faleceu na noite do dia 13 de março de 2014, Luís Carlos Lemos Carneiro, de 68 anos, o maior goleiro da história do Pouso Alegre Futebol Clube. Nascido em Santa Rita do Sapucaí, Luís Carlos trabalhava como mecânico de geladeiras e realizava filmagens em eventos sociais. Era casado com Clara Romero, com que tinha dois filhos. Seu corpo está sendo velado na Loja Maçônica de Santa Rita do Sapucaí e o enterro acontece às 17 horas no cemitério municipal da cidade.
Luís Carlos defendeu o Pouso Alegre Futebol Clube entre os anos de 1967 e 1969, nas disputas da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Um dos momentos marcantes do goleiro com a camisa rubro-negra aconteceu no dia 19 de outubro de 1967, aniversário da cidade de Pouso Alegre, quando o PAFC recebeu o Santos Futebol Clube, de Pelé, no estádio da Lema.

Naquele duelo, que terminou em 2 a 2, Luís Carlos se destacou e chamou a atenção dos dirigentes alvinegros, que fizeram o convite para o camisa 1 do Pouso Alegre Futebol Clube defender o Peixe. No entanto, o amor pelo Dragão das Alterosas e também a proximidade da família que residia em Santa Rita do Sapucaí, fez com que o goleiro não aceitasse a proposta e continuasse vestindo a camisa rubro-negra.

Texto: Esporte Pouso Alegre

Assessoria de Comunicação
Santarritense Futebol Clube - Sta. Rita do Sapucaí

quarta-feira, 12 de março de 2014

Santa-ritense está entre os competidores para eleição do Guarda Municipal mais bonito do país


‘Entrei para conhecer realidades’
Elivélson concorre na categoria masculina do
concurso (Foto: Elivélson Soares / Arquivo pessoal)
Pela primeira vez no concurso, Elivélson Soares, de Santa Rita do Sapucaí, diz que entrou simplesmente para ajudar na divulgação do concurso e fazer contato com lideranças de outros locais do Brasil, além de trocar informações e conhecer realidades e dificuldades de outras regiões. “Minha intenção era conseguir 50 curtidas em minha foto, porém já passaram das 200”, conta.


Com 35 anos e solteiro, Soares faz pós-graduação em gestão em segurança pública, e como Leonara, acredita que muita gente não percebe a importância da Guarda Municipal para a sociedade. “São eles que conversam com o cidadão, conhecem a realidade de cada bairro, sabem os locais onde são mais necessárias intervenções do poder público no sentido de minimizar ou extinguir ações delituosas, ou vulnerabilidades que tiram a paz do cidadão de bem”, explica.
Natural de Pouso Alegre (MG), Soares já trabalha há sete anos como guarda municipal e já teve a  escolha de sair desta função quando passou no concurso do Estado de Minas Gerais para dar aulas de educação física escolar, mas resolveu ficar. “Acredito que devemos fazer aquilo que gostamos, e da melhor maneira possível, o que não seria possível se eu desempenhasse duas funções distintas”, conta.
Apesar de estar participando de um concurso de beleza, Soares afirma que a popularidade cresce mais na rede que em número de fãs. “O que cresce muito é o número de pedidos de amizade nas redes sociais”, brinca.
Fonte: G1

terça-feira, 11 de março de 2014

RIDEMO: quando a água e o óleo se misturaram

Havia poucos gatos pingados, com fantasias improvisadas, até o carnaval de 1968. Os tradicionais blocos, Democráticos e Ride Palhaço, não desfilavam há 5 anos e as famílias que integravam as duas agremiações pareciam desanimadas em restaurar a rivalidade nascida em 1935. Os bailes no Clube Santa-ritense não eram os mesmos. O salão já não enchia, muitas mesas não eram vendidas e as pessoas não contavam com outra opção para se divertir.
Cleber Miranda, Homero Melão, Aristeu Vianna, Júlio Mendes, Flávio Junqueira, Ronaldo Moreira, Hamilton Faria, Armando Costa, Beto Paduan, Joaquim Ribeiro. Elzi Andere, Valéria Junqueira, Regina Carneiro, Cecília Costanti, não identificada, Mariângela Marques, Magda Marques, Cátia Gomes, Suely Barroso, Ângela Scudeler, Antonieta Bressler e Giselda Ribeiro.
Dona Irene Faria, fiel entusiasta dos Democráticos, percebeu que seria preciso produzir algo para reviver os desfiles que a encantaram desde a juventude e procurou Dona Maria Nazaré Bressler, em busca de alguma sugestão.

Juntas, decidiram correr um livro de assinaturas e promover três noites de carnaval, em que os homenageados seriam os blocos Mimosas Cravinas, Democráticos e Ride Palhaço. Ao tomar conhecimento de que algo estava para acontecer, Dona Eny Andere se prontificou a ajudar no que fosse preciso, já que havia sido a responsável pela chapelaria dos Democráticos.

A verba era curta. Não seria possível produzir carros alegóricos ou usar os tradicionais postinhos de luz. Ainda assim, com o dinheiro arrecadado, 23 crianças desfilariam gratuitamente, ao som da banda J.Abreu.

Estava tudo encaminhado. Os ensaios já começavam, em frente à casa de Dona Irene, fantasias eram confeccionadas, mas ainda faltava um nome. Ridecráticos? O título não soava bem. Foi do Doutor Antônio Junqueira a ideia de batizá-lo de Ridemo. A união da água e do óleo.

A noite de sábado seria uma homenagem às Mimosas Cravinas. Quando Dona Maria Bonita, presidente da agremiação fundada na década de 20, recebeu a visita de uma comissão que pedia o estandarte emprestado para o desfile, ficou muito emocionada e até chorou.

Na primeira noite, sábado de carnaval, os foliões desceram o morro do José da Silva acompanhados pela banda do João do Carmelo, mas não esperavam grande recepção. A emoção foi indescritível quando alcançaram a altura da Matriz e notaram que a praça estava repleta. Depois de tantos anos, a população voltava às ruas para ver um desfile carnavalesco. As marchinhas eram contagiantes. Há muito tempo o hino das Cravinas não era entoado. Ao chegarem em frente à casa de Sinhá Moreira, Dona Maria Bonita pediu o estandarte do bloco e desfilou até o término da praça. O Ridemo ainda deu outra volta antes de adentrar o Clube Santa-ritense que teve lotação esgotada. A animação era tamanha, que os lustres balançavam. O salão estava lotado de foliões, como não se via há muito tempo.

No domingo, o Ridemo voltou às ruas para exaltar o Ride Palhaço. Por contar com um número maior de foliões dos Democráticos, a agremiação homenageada hesitou em emprestar o estandarte, mas cedeu, após um pedido formal de Dona Irene. A segunda noite foi palco de pierrots, colombinas e arlequins, tema preferido do Ride Palhaço. Novamente, o público se maravilhava com o que via. O sonho não havia acabado.

A grande noite, terça-feira de carnaval, teria como gran finale uma homenagem aos Democráticos. Vestida de baiana, uma garotinha empunhava o imponente estandarte branco e preto à frente dos foliões que contagiavam a multidão ao som do hino do bloco. “Vibrem fanfarras da Aurora...” A praça veio abaixo. Confetes e serpentinas eram arremessados por crianças debruçadas sobre bandeiras alvinegras nas janelas. Milhares de pessoas acompanhavam à beira das calçadas. Santa Rita nunca mais seria a mesma. Aquele carnaval abalou as estruturas do Vale. Se os dois blocos não desfilavam há anos, aquele seria o impulso para retomar os trabalhos e voltar com força total, no ano seguinte.

Em 2014, o Ride Palhaço deverá comemorar oito décadas, sem a presença do imponente bloco que estremece o morro. No ano que vem, será a vez dos Democráticos comemorarem seus 80 anos e, ao que tudo indica, as duas agremiações têm tudo para se encontrarem novamente. Como água e óleo não se misturam, dificilmente veremos outra vez uma apresentação do Ridemo. Mas, por conta daquela iniciativa, uma brasa permanece acesa e “se assoprar”, tem tudo para acender de novo.

(Carlos Romero Carneiro)

Oferecimento:

Oportunidade: MBA GRATUITO no UAITEC

Laboratório em Santa Rita já certificou mais de 400 apps no Brasil

O laboratório de aplicativos da Qualcomm no Brasil, localizado no Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel (Santa Rita do Sapucaí - Minas Gerais), celebra 500 dias em operação, com mais de 400 aplicativos testados e otimizados, uma média de 6 aplicações certificadas por semana pela equipe local de engenheiros.

De acordo com dados divulgados pela fabricante, a maioria dos aplicativos testados no local é de desenvolvedores brasileiros, e os apps passam por uma série de testes para otimizar os aspectos técnicos - incluindo a eficiência no consumo de bateria, consumo de memória e uso da rede, bem como melhorias em interfaces de usuário e operacionalidade.

A maioria dos apps está disponível comercialmente e pode ser baixado através de lojas móveis, ou ser encontrado embutido em dispositivos. "O Inatel tem nos ajudado a divulgar as melhores práticas e apoiar o desenvolvimento de aplicativos capazes de fornecer experiências de usuário cada vez mais diferenciadas, que indiretamente beneficiam toda a indústria móvel", completa o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Qualcomm América Latina, Dario Dal Piaz.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O que é que o Mercado tem? Fomos lá conferir

O Mercado Municipal é o termômetro gastronômico de uma cidade. Uma amostra do que existe de mais saboroso pode ser encontrada nos diversos boxes que compõem esta tradicional construção. Fundado em 1970 pelo prefeito Arlette Telles Pereira, o nosso mercado teve seu período áureo nas duas décadas seguintes, mas teve um declínio nas vendas com o fortalecimento dos supermercados. Com o passar dos anos, uma boa quantidade de produtos que só eram vendidos naquele local, passaram a atrair uma grande quantidade de turistas, em busca de produtos típicos e da atmosfera saudosista que só ele tem.
Ao adentrarmos o prédio ornamentado com dois afrescos de Antônio Botelho Filho, com temas que remetem às antigas vendas do interior, encontramos uma cena bem diversa das demais casas comerciais da cidade. Algo nos remetia ao comércio das décadas de 70 e 80, através de um sistema de exposição dos produtos em estantes de madeira ou pendurados em varais.

A primeira parada aconteceu em uma lojinha especializada em venda de cachaças artesanais. Segundo nos contou Elisa Beraldo Barros, sócia do estabelecimento, o produto mais procurado é a cachaça envelhecida, feita em Santa Rita, no bairro da Capituva. As pingas de coleção também são muito concorridas, juntamente com as famosas cachaças de Salinas e os licores artesanais produzidos na cidade. “As pessoas de fora procuram mais o mercado do que os moradores daqui. Eles vêm atrás do que a comunidade produz de bom.” – afirma a comerciante.
 Estivemos, em seguida, na tradicional “Banca do Dito”, onde pudemos encontrar uma grande variedade de legumes e frutas produzidas na região, além de uma série de produtos que há muito tempo não víamos. Um deles, o tradicional queijo mineiro, é produzido na Serra da Manoela, uma das regiões mais tradicionais da cidade. “Nós temos polvilho e Farinha de Mandioca de Cachoeira de Minas que são muito procurados. Também vendemos fubá torrado e fubá de moinho d’água que não são encontrados facilmente. Os doces artesanais, como rapadura, doce de leite, goiabada e doce de abóbora, são todos de Maria da Fé. Também vendemos feijão a granel, produzido por aqui, marcas de café torrados em Santa Rita, diversos tipos de pimenta e um tempero caseiro à base de alho que todo mundo adora.” – conta Eder, proprietário do local. Para aqueles que gostam da típica comida mineira, como abobrinha caipira e quiabo, encontrarão na “Banca do Dito” produtos frescos e de ótima procedência.

Os açougues do Mercado Municipal são muito procurados pela qualidade dos produtos e estivemos em alguns deles para conferir. Quem nos atendeu no “Açougue São Jorge” foi o comerciante Anízio, proprietário de uma das mais tradicionais casas de carne da cidade. Segundo nos contou, um dos produtos mais procurados no seu estabelecimento é o chouriço que, além de ser muito difícil de encontrar, é o mais saboroso das redondezas. Também afirmou que possui uma extensa variedade de carnes, inclusive vendendo-as temperadas para churrasco. Estivemos, em seguida, no Açougue do Giovani, que vende as linguiças mais consumidas em Santa Rita. “Vendemos cerca de 500 quilos de linguiça por semana. Temos as linguiças de carne de porco, com ou sem pimenta, e as de lombo com queijo e bacon. Tenho muitos fregueses de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo que não deixam de passar pelo mercado quando estão por aqui.” – conta o proprietário que emprestou o nome ao Açougue. 
São, ao todo, seis bancas de pastéis. Uma delas, especializada em venda de pastéis de milho, é muito conhecida e tem um ponto tradicional, bem em frente à praça Santa Rita. “Usamos o box para preparar os pastéis e vender bandejas que as pessoas levam para fritar em casa. Para aqueles que quiserem conferir um delicioso pastelzinho de milho, minha sugestão é comparecerem ao meu carrinho que está sempre na praça, nos fins de tarde.” – contou o comerciante Décio Magalhães de Almeida.

Como dizem que é pecado deixar o Mercado Municipal sem comer um legítimo pastelzinho de feira, acompanhado de molho de pimenta e caçulinha, estivemos em outro box onde fomos cordialmente atendidos por Davi, que nos vendeu cada pastelzinho por 50 centavos. Nas vendas ao lado, diversos comerciantes, com seus produtos singulares e tempo de sobra para uma boa prosa, vendiam seus alimentos – na maioria orgânicos - e brincavam entre si, como nos tempos em que a correria das grandes capitais ainda não havia contaminado a pequena Santa Rita do Sapucaí.

(Carlos Magno Romero Carneiro)

Oferecimento:

sexta-feira, 7 de março de 2014

ETE FMC implantará sistema inovador de iluminação, em parceria com a Sollus

Em um mês, primeiro laboratório receberá iluminação a LED e terá redução de 75% em seu consumo de energia elétrica
Carlos A.G. Mury , sócio da Sollus, testa central de controle do equipamento.
Fundada por Carlos Mury e Eduardo Pina, a empresa Sollus surgiu com a proposta de desenvolver projetos de produtos voltados ao setor de tecnologia. Como alguns trabalhos demandavam a produção de equipamentos, uma parceria foi criada com a JFA, empresa com sede em Belo Horizonte e dirigida por Flávio Camelo, ex-aluno da ETE FMC. Com isso, além de engenharia de produção, a Sollus passou a oferecer suporte e linha de montagem para atender seus clientes.

Em uma conversa informal com Alexandre Loures Barbosa, Diretor Geral da ETE FMC, Carlos Mury – que também é professor– soube do interesse em substituir a iluminação de emergência da Instituição e apresentou uma proposta interessante. A empresa ofereceria um sistema que, além de trabalhar como iluminação comum e permanente, também desempenharia o papel de luz emergencial. Tal sistema utilizaria iluminação a LED, o que reduziria - em pelo menos 75% - o consumo de energia elétrica.

A oportunidade gerada pela Sollus veio de encontro às intenções de tornar a ETE FMC  uma escola completamente sustentável. Além de durar (no mínimo) 10 anos, as luminárias a LED não emitem raios ultravioleta, como as lâmpadas fluorescentes, não produzem calor e tem um retorno do investimento em menos de um ano. A intensidade luminosa de cada uma das placas é 25% maior do que uma lâmpada de 80W, fluorescente. Segundo informou Mury, "Não existem similares no mercado nacional e o produto já foi patenteado".
Luminária a LED é submetida a bateria de testes.
A intenção da Sollus é oferecer as luminárias e os painéis de controle gratuitamente, para que a escola sirva como projeto piloto e dê visibilidade à nova solução. Como a intenção de Alexandre Barbosa é alimentar todo o sistema com energia solar, a escola arcará com os painéis solares e as baterias.

Até o dia 25 de março, o sistema formado por 12 luminárias, será instalado no laboratório de Eletrônica Digital da ETE FMC. No local, serão implantados medidores de consumo para que seja calculada  a economia real e sirva como vitrine ao empreendimento.

“O descarte de lâmpadas fluorescentes é um problema para qualquer empresa. Com o nosso sistema, eliminaremos esse transtorno. Vale ressaltar que, após 50 mil horas de uso, o LED perderá, no máximo, 15% de sua intensidade luminosa. O que oferecemos é uma oportunidade de empresas atenderem a todas as normas de segurança de maneira muito mais efetiva que as demais soluções e, ainda por cima, economizarem dinheiro.” – define Mury.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Empório de Notícias tem o Apoio da SapucaíNET

Álvaro Júnior e sua coleção de milhares de itens dos anos 80

Álvaro Lopes de Figueiredo Júnior é professor da ETE FMC e Engenheiro de Desenvolvimento de uma empresa de Pouso Alegre. Apesar de lidar com tecnologia voltada a equipamentos hospitalares, o que chama mais a atenção é sua paixão pelo colecionismo. Segundo conta, seu acervo reúne mais de 20 mil itens que vão de selos do mundo inteiro, a computadores, bicicletas, brinquedos e relíquias de família.
Tudo começou quando encontrou um cartão muito antigo de sua avó, datado de 1923, e resolveu preservá-lo. Desde então, o garoto sentiu prazer em colecionar aqueles artefatos e tornou-se uma espécie de guardião do patrimônio dos parentes. Para ele, tudo tem valor e serve para ajudar a se lembrar de um momento especial. 

Na infância, Álvaro colecionava de tudo: figurinhas, selos, brinquedos, tudo era guardado com zelo pelo garoto. Sua coleção de maços de cigarro tinha cerca de 500 exemplares do mundo inteiro. Para ajudar o garoto na empreitada, seu pai fumava um maço diferente por dia. Outros amigos também faziam o mesmo e sua coleção só aumentava. Por incrível que pareça, Álvaro tem horror a cigarro e se desfez da coleção assim que soube dos malefícios. 

Para o professor, ter um brinquedo em prefeitas condições não basta. É preciso estar em uma caixa novinha, vir com os manuais e, em muitos casos, nunca ter sido usado. É impressionante, mas todos os brinquedos que ele teve ou que marcaram a sua vida de alguma forma, ele trata de comprar. “Compro muitos brinquedos que muitos primos tinham e não me deixavam usar por ser muito pequeno. Todos eles estão sem um arranhão. Muitos eu nem abri a caixa para ver a cor.” 
Álvaro também possui muitas caixas de tênis dos anos 80: Kichute, Conga, Conguinha, Bamba, tudo na caixa e sem uso. “Estou tentando comprar um tênis Montreal, mas ainda não consegui.” - conta.

Na sala de Álvaro, um suporte metálico expõe uma incrível coleção de bicicletas. A mais cara, uma Caloi 10 para crianças, carrega uma história. Pertenceu a um colecionador que pretendia presentear seu filho quando ele crescesse. Como o menino faleceu em seguida, aquele objeto passou a trazer péssimas lembranças e foi arrematado por Álvaro pela bagatela de 5 mil Reais. Além dela, outras 25 bicicletas, 3 delas novas, compõem a coleção. O exemplar de que mais gosta é uma Caloi Cross 1983 que ganhou do pai. “A bicicleta é igualzinha à que aparece no filme ET.”

Álvaro também tem exemplares de BMX Pantera, Berlineta, Monareta e a cobiçada Fórmula C (com banco Chopper). Também possui muitos videogames que fizeram a alegria da molecada entre os anos 70 e 80. O engenheiro possui 3 Telejogos na caixa e sem uso, dois Ataris brasileiros em perfeito estado e um exemplar americano, com frente de madeira, que nunca foi usado. Joysticks tem dezenas. Cartuchos somam cerca de 60 peças. Manuais de jogo são cerca de 200 e foram comprados aos poucos, apesar de ele não gostar de jogar videogame.
A coleção que Álvaro mantém, voltada à informática, soma dois modelos MSX (um sem uso), centenas de disquetes novos e outros tantos que guardou desde a infância. Na lista de suas próximas aquisições estão um PC XT (original, de tela verde) e outros equipamentos. “Tenho uma lista de futuras aquisições. Dentre elas, estão o computador, um carrinho Pegasus e todos os brinquedos que podiam ser encontrados nos antigos armazéns. Também quero comprar um estrelão e um Ferrorama. Minha última aquisição foi um robô Arthur, que ainda não chegou.”

Ao comentar sobre coleção de carrinhos HotWheels, o engenheiro afirmou que possui mais de 500 exemplares e todos os manuais de MatchBox, desde os anos 70. Além dos brinquedos que marcaram sua infância, o rapaz afirma que também tem um bom número de bonecas raras, dentre elas, dezenas de Barbies dos mais variados modelos.

Álvaro pretende dispor de sua coleção quando ficar mais velho. Quem sabe, doar a um museu ou coisa parecida. No momento, ele nem sonha em fazer isso e afirmou que perde finais de semana inteiros, em busca de novas relíquias.  Ao ser questionado sobre o acesso de pessoas interessadas na sua coleção, o rapaz foi categórico que não gosta de expor seus objetos. Cada peça conta uma história da minha vida e prefiro guardá-la apenas para mim e as pessoas mais próximas. “Considero algo muito pessoal. Prefiro que permaneçam guardados” - conta.  

(Por Carlos Romero Carneiro)

Oferecimento: