quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sul de Minas já fatura com frutas exóticas

O presidente da Fiemg Regional Sul de Minas, Ary Novaes, costuma brincar com empresários de outras regiões, dizendo que o Sul de Minas não é tão rico quanto parece. Mas o perfil da região prova o contrário. Além de polo industrial, o Sul de Minas é referência em tecnologia de ponta. Basta citar as cidades de Santa Rita do Sapucaí, com empresas fabricantes do que há de mais moderno em termos de televisores, e Itajubá, centro tecnológico por excelência e única cidade no Brasil a montar helicópteros franceses. Agora, a região também se especializa na produção das chamadas frutas exóticas.

Beneficiadas pelo clima e por terrenos mais planos, a região cultiva hoje frutas como a atemoia, uma espécie de fruta-do-conde, maior e mais saborosa. Cultiva também o caqui, pêssego, nectarina, ameixa, uva, banana, lixia, uva e decopon, uma mexerica sem caroços. Do total da produção, 15% vão direto para Dubai, nos Emirados Árabes. Uma outra frente de exportação está sendo aberta com o Canadá, explica Novaes. “Agora, queremos que o produtor rural utilize embalagens feitas em Minas Gerais; para isto precisamos ter preço e qualidade”, arremata Novaes.
A Fiemg promoveu ontem, em Pouso Alegre, o programa Rotas para o Futuro, cujo objetivo é impulsionar o plano de desenvolvimento de diversas regiões do Estado. Para o presidente da entidade, Olavo Machado, quanto maior for a demanda, maior é a necessária da presença da indústria. “A Fiemg quer descobrir novos nichos de mercado e ajudar a implementá-los, de forma a contribuir com o desenvolvimento do Estado como um todo”, alegou. O vice-governador Alberto Pito Coelho ressaltou que a região está no foco de iniciativas de desenvolvimento. “Cerca de US$ 4 bilhões já foram investidos aqui nos últimos 10 anos, o que significa que Pouso Alegre tem recebido uma atenção especial do nosso governo”, disse.

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