quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Grande Tiãozinho

Quem não conhece o Tiãozinho? Uma pessoa simples e querida da cidade que está sempre de bem com a vida, cheio de histórias pra contar. Nesta edição, conheceremos um pouco de sua vida. Como no dia em que passou uma descompostura no então presidente Fernando Collor de Melo, acreditando que se tratava de um trote telefônico. Segure-se, nossa viagem acaba de começar.
Sebastião de Cássio Souza é o verdadeiro nome de Tiãzinho. Um jovem senhor de 42 anos, muito querido pelos santarritenses. Tiãozinho nasceu em Cachoeirinha, na fazenda de José Rennó. Quando veio para Santa Rita, iniciou seus estudos na Escola Estadual Dr. Delfim Moreira, conhecida como o grupão. Sua primeira professora chamava-se Conceição. Algum tempo depois, começou a trabalhar na APAE. Sua função era desempenhar serviços de cobrança, trabalhos bancários e outras atribuições burocráticas.

Uma das histórias mais interessantes da vida de Tiãozinho aconteceu no natal de 1990. Nessa época, quando o morava na casa de Dona Baget, o rapazinho atendeu o telefone como sempre fazia e ouviu a seguinte mensagem: “Boa noite, eu gostaria de falar com o Ministro José Francisco Rezeck. Aqui quem fala é o Presidente Fernando Collor de Melo.” De bate-pronto, o representante máximo do Brasil naquele momento ouviu a seguinte resposta de Tiãozinho: “Que Fernando Collor da onde? Vai passar trote em sua mãe!” Acontece que o então ministro das relações exteriores estava mesmo passando uns dias ali e o homem que pediu para falar com ele era mesmo o Collor. Um momento que ficou para a posteridade.

Atualmente, Tiãozinho é um dos músicos da banda de música de nossa cidade. Ele aprendeu a tocar com o maestro Adail e já passou pelo tarol, surdo e prato. Ele toca bumbo.

Neste ano, nosso amigo está muito empolgado para desfilar no carnaval e decidiu fazer parte do Bloco das Piranhas que acontece, há muitos anos, toda segunda-feira de carnaval. Sua fantasia já está confeccionada: ele sairá de nenenzinho.

Tiãozinho mora hoje na rua do Gouveia. Antes, ele passou por diversas casas e é muito agradecido pelos amigos que o acolheram até que encontrasse sua morada definitiva.

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