terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fotografia, olhar no passado

Fotografia é como um olhar que cai no tempo e fica congelado no passado. Ela está lá, parada, acenando para que a gente volte, pois só assim ela ganha vida. A fotografia é alimentada  pela saudade, mesmo quando essa saudade dói no coração.Há em cada uma um chamado silencioso, aflito, pedindo socorro com medo de morrer no esquecimento.
 A alma também tira fotos que são chamadas de memórias. As sandálias de minha memória caminham por corredores, pátios e salas de aula da Escola Estadual Sinhá Moreira onde, por mais de 35 anos, fui professor de História. Nessa Escola a turma de oitava série de 1991 escreveu um capítulo extraordinário na minha história pessoal.

Com ela, eu configurei uma amizade intensa, livro aberto em que a vida anotou presenças. Fui paraninfo dessa turma, não posso esquecer essa amizade. A turma está aí nessa foto, todos  vivos, muitos já com filhos. Você os reconhece?

Eis alguns: Adriana, que sentava-se à frente, primeira carteira e foi a única pessoa a tirar a nota máxima em todas as provas de História, o ano todo; Roque Júnior, que na época era apenas Juninho, Carlos Romero, Elaine, a lourinha da ETE, Ritinha, Elisa, Ernesto... Poxa... São tantos... Quem você conhece?

Por Ivon Luiz Pinto

2 comentários:

  1. Adorei, Ivon! Você escreveu com o coração. Um abraço.
    Clara

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  2. Professor, que foto legal! foi uma surpresa bacana e que me gerou uma alegria profunda! As lembranças dessa epoca sao mto positivas e especiais.... grande abraço! Luciano

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