sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Que tal pegar um filminho no aparelho de ressonância?

Quem já precisou se submeter a um exame de ressonância magnética sabe o desconforto que é passar aqueles minutos intermináveis dentro de uma máquina barulhenta e sem contato com ninguém. Que o digam os claustrofóbicos, que representam entre cinco e sete por cento da população brasileira.

Em um laboratório de São Paulo, uma solução digital praticamente acabou com a rejeição à ressonância. Desenvolvido nos Estados Unidos, o sistema aposta em óculos especiais e fones de ouvido para levar o paciente a uma atmosfera virtual na hora do exame. Antes de entrar na máquina, o usuário escolhe como prefere se distrair em um vasto menu de músicas, filmes e shows.

Além de tranquilizar o paciente, a tecnologia diminuiu o número de sedações e anestesias. O paciente ainda tem a possibilidade de se comunicar diretamente com o médico por meio de uma webcam e um microfone.

Outro aparelho bacana quando se pensa em tecnologia para a medicina é um “visualizador de veias” portátil. O equipamento ajuda o enfermeiro a identificar as veias que devem ser retiradas em uma possível cirurgia ou simplesmente onde colocar a agulha em um simples exame de sangue. Um facho de luz é projetado na pele do paciente e o visualizador desenha as veias, em tempo real, a partir de uma imagem infravermelha processada por computador. A luz infravermelha é absorvida pelo sangue e refletida pelo tecido. A imagem aparece diretamente na pele do paciente.

Sempre atrelada ao aprimoramento tecnológico, a medicina tem demandado um número cada vez maior de profissionais capazes de lidar com estes equipamentos e poucos são os cursos que atendem aos requisitos necessários ao uso dessas tecnologias. Tal tendência levou a ETE FMC, situada em Santa Rita do Sapucaí (MG), a criar uma modalidade com foco em Equipamentos Biomédicos, uma vez que a demanda por profissionais capazes de lidar com esses aparelhos tem se tornado cada vez maior nos últimos anos.

Quando os alunos tomam contato com a eletrônica aplicada à biomedicina, a criatividade é colocada em prática e, muitas idéias, aparentemente malucas, acabam virando protótipos de produtos. Na última edição da maior Feira de Ciências e Engenharia do Brasil, por exemplo, alguns projetos criados pelos alunos da Instituição como um aparelho que auxilia o portador do Mal de Alzheimer a se locomover e uma engenhoca capaz de fazer com que um tetraplégico se levante, receberam diversos prêmios.

“A ETE FMC tem uma preocupação constante em conectar-se às tendências tecnológicas globais e a aplicação da eletrônica à biomedicina evidencia o posicionamento vanguardista da Instituição. Para isso, nossos professores têm buscado o que existe de mais atual em suas modalidades para que os alunos estejam sempre um passo à frente no mercado de trabalho.” – afirma Alexandre Loures Barbosa, Diretor Geral da ETE FMC.

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