sexta-feira, 11 de maio de 2012
Internautas flagram novas infrações de trânsito
Um caminhão estacionando na esquina da Luar Enxovais, totalmente torto e na contra-mão.
Vejam os comentários:
Caminhão estacionado de atravessado, longe da calçada e em vaga para motos. Tripla infração:
Vejam os comentários:
O que você pensa sobre isso? Envie-nos fotos e comentários.
Criador da Chilli Beans realiza palestra em Santa Rita
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FAI, SACE E BIDI promovem evento de empreendedorismo em Santa Rita com Caito Maia. |
Ontem, 10 de maio, Santa Rita recebeu a visita do empreendedor Caito Maia, criador da Chilli Bens, para uma palestra sobre oportunidades, inovação e negócios. Com grande experiência em tendências de mercado e profundo conhececedor dos hábitos de seu target, Caito mostrou como sua marca tornou-se referência fashion e apontou algumas estratégicas para iniciar sua atuação global.
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José Cláudio, diretor da FAI, faz a introdução da palestra. |
Como disse o Diretor da FAI, José Cláudio, empreendedorismo não se ensina. É preciso ver como outros empresários fizeram para se dar bem e tirar lições para a própria inicitiava. Realmente, nada como a prática para apontar soluções para o dia-a-dia.
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Alunos e empreendedores lotaram o Auditório da ETE. |
O evento, acontecido no Auditório Sinhá, contou com a presença de alunos da Faculdade de Administração e Informática (FAI) que ficaram admirados pela maneira criativa como o palestrante tem construído sua marca.
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Pop Star: Caito Maia distribui autógrafos no final do evento. |
O Palestrante:
Caito Maia estou música por 6 anos nos Estados Unidos, antes de retornar a Brasil com uma bolsa cheia de óculos. Ao vender todo o estoque em uma semana para seus amigos, o empreendedor percebeu uma oportunidade de negócio e passou a vender seus produtos em uma feira intinerante, conhecida como Mercado Mundo Mix (MMM). Seu próximo passo foi abrir uma loja na Galeria Ouro Fino, confeccionar um quiosque para ser colocado no centro shopping (local onde não pagaria aluguel) e expandir absurdamente em muito pouco tempo. Depois de 10 anos, a Chilli Beans se diferenciou tanto em design quanto em marca, se aliou a estilistas consagrados e elevou sua marca a uma das mais poderosas do país.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Juiz de Santa Rita do Sapucaí desenvolve projeto social
Conte-nos sobre o seu projeto
Pela experiência que eu tenho na atividade como juiz percebi que, no processo penal, a vítima é esqueci-da. Você pune ou não a pessoa, mas o prejuízo continuará existindo. Na maioria dos casos, tantos os bens materiais quantos as perdas imateriais não são revertidas. Por este motivo, procuramos criar uma forma de fazer com que o preso se reconcilie com sua vítima. Além de pagar para a sociedade, através da pena cumprida, ele também terá a oportunidade de pagar pelos danos que causou. Por outro lado, vale ressaltar que existe o sofrimento proporcionado também à família do detento. Muitas vezes, é ele a pessoa que coloca o leite dentro de sua casa. Quando ele deixa de promover o sustento, pode fazer com que seu filho saia da escola para trabalhar, sua filha se prostitua e sua esposa seja obrigada a fazer tripla jornada para alimentar a família. Foi então que eu conversei com dois empresários e sugeri a eles que pagassem 1 salário mínimo para cada preso, de forma que eles prestassem serviços à comunidade. Neste processo, todos os prédios seriam públicos. Metade do salário pago seria destinado à família do preso e a outra metade à vítima dele. No final desse projeto, uma audiência seria marcada e, se a vítima quisesse, receberia o dinheiro atualizado, das mãos de quem o subtraiu. Foi aí que nós criamos este projeto.
Como a família do preso é beneficiada?
A primeira etapa foi um assistente social fazer uma visita às casas dos presos para sabermos o que, realmente, seria preciso doar. A ideia não é repassarmos o dinheiro, mas fornecermos aquilo que a família realmente precisa. Enquanto isso, a cada três dias trabalhados, 1 dia é reduzido na pena dele. No caso do preso ser um traficante, como já aconteceu, metade do seu salário vai para a Fazenda Esperança, cujo objetivo é recuperar dependentes químicos. Com isso, nós conseguiremos manter a história local, através da manutenção de todos os prédios públicos e realizar um bom trabalho social. Na minha opinião, esta é uma alternativa onde todos ganham e onde temos a oportunidade de realizar a justiça reparativa.
Como funciona a escolha dos detentos?
Nós procuramos escolher pessoas que estejam em seu último ano de reclusão, que já tenham passado pela parte mais dolorida da pena e que estão começando a se aprontar para retornar ao convívio da sociedade. O interessante é que, nesse processo, eles acabam aprendendo uma profissão, como a de pintor, e se sentem, verdadeiramente, importantes para a sociedade. Um deles, até conseguiu emprego por conta da profissão que aprendeu. Nesse período, eles permanecem sob nossa vigi-lância, já começam a trabalhar e a-penas dormem na cadeia. Vale dizer que todos eles estão cientes de que têm uma única chance. Já houve um caso em que a família do preso quis entrar aqui para trazer um refrigerante para ele e eu pedi para que ele fosse desligado do projeto. Essa atitude doeu em mim, mas é necessária para que não vire bagunça.
Os presos dão sinais
de mudança?
Um fato que eu achei muito interessante foi que um dos detentos que participava desse projeto, vindo da Paraíba, ganhou saída temporária para ir ver sua família e, ainda assim, veio aqui para trabalhar. Ele disse que não queria perder o dia e recebeu normalmente pelo dia trabalhado. Achei essa atitude muito legal. Isso demonstra que ele não voltará a cometer o mesmo erro.
Como podemos colaborar?
Na minha opinião este é um projeto muito enriquecedor, fácil, simples e prático. É sempre bom ter um pouco de cuidado, mas vale a pena. Quem quiser participar, pode colaborar com materiais, com dinheiro ou da forma como preferir. Neste projeto de pintura do fórum, por exemplo, a Maçonaria nos forneceu grande parte da tinta. Quando nós formos para a delegacia, precisaremos de uma nova campanha e os empresários que estão colaborando, fecharam conosco por seis meses. Por isso, quem quiser pagar pelo serviço de um preso, será muito bem vindo. Atualmente, estamos realizando também um trabalho na beira do rio e toda ajuda é bem-vinda.
Pela experiência que eu tenho na atividade como juiz percebi que, no processo penal, a vítima é esqueci-da. Você pune ou não a pessoa, mas o prejuízo continuará existindo. Na maioria dos casos, tantos os bens materiais quantos as perdas imateriais não são revertidas. Por este motivo, procuramos criar uma forma de fazer com que o preso se reconcilie com sua vítima. Além de pagar para a sociedade, através da pena cumprida, ele também terá a oportunidade de pagar pelos danos que causou. Por outro lado, vale ressaltar que existe o sofrimento proporcionado também à família do detento. Muitas vezes, é ele a pessoa que coloca o leite dentro de sua casa. Quando ele deixa de promover o sustento, pode fazer com que seu filho saia da escola para trabalhar, sua filha se prostitua e sua esposa seja obrigada a fazer tripla jornada para alimentar a família. Foi então que eu conversei com dois empresários e sugeri a eles que pagassem 1 salário mínimo para cada preso, de forma que eles prestassem serviços à comunidade. Neste processo, todos os prédios seriam públicos. Metade do salário pago seria destinado à família do preso e a outra metade à vítima dele. No final desse projeto, uma audiência seria marcada e, se a vítima quisesse, receberia o dinheiro atualizado, das mãos de quem o subtraiu. Foi aí que nós criamos este projeto.
Como a família do preso é beneficiada?
A primeira etapa foi um assistente social fazer uma visita às casas dos presos para sabermos o que, realmente, seria preciso doar. A ideia não é repassarmos o dinheiro, mas fornecermos aquilo que a família realmente precisa. Enquanto isso, a cada três dias trabalhados, 1 dia é reduzido na pena dele. No caso do preso ser um traficante, como já aconteceu, metade do seu salário vai para a Fazenda Esperança, cujo objetivo é recuperar dependentes químicos. Com isso, nós conseguiremos manter a história local, através da manutenção de todos os prédios públicos e realizar um bom trabalho social. Na minha opinião, esta é uma alternativa onde todos ganham e onde temos a oportunidade de realizar a justiça reparativa.
Como funciona a escolha dos detentos?
Nós procuramos escolher pessoas que estejam em seu último ano de reclusão, que já tenham passado pela parte mais dolorida da pena e que estão começando a se aprontar para retornar ao convívio da sociedade. O interessante é que, nesse processo, eles acabam aprendendo uma profissão, como a de pintor, e se sentem, verdadeiramente, importantes para a sociedade. Um deles, até conseguiu emprego por conta da profissão que aprendeu. Nesse período, eles permanecem sob nossa vigi-lância, já começam a trabalhar e a-penas dormem na cadeia. Vale dizer que todos eles estão cientes de que têm uma única chance. Já houve um caso em que a família do preso quis entrar aqui para trazer um refrigerante para ele e eu pedi para que ele fosse desligado do projeto. Essa atitude doeu em mim, mas é necessária para que não vire bagunça.
Os presos dão sinais
de mudança?
Um fato que eu achei muito interessante foi que um dos detentos que participava desse projeto, vindo da Paraíba, ganhou saída temporária para ir ver sua família e, ainda assim, veio aqui para trabalhar. Ele disse que não queria perder o dia e recebeu normalmente pelo dia trabalhado. Achei essa atitude muito legal. Isso demonstra que ele não voltará a cometer o mesmo erro.
Como podemos colaborar?
Na minha opinião este é um projeto muito enriquecedor, fácil, simples e prático. É sempre bom ter um pouco de cuidado, mas vale a pena. Quem quiser participar, pode colaborar com materiais, com dinheiro ou da forma como preferir. Neste projeto de pintura do fórum, por exemplo, a Maçonaria nos forneceu grande parte da tinta. Quando nós formos para a delegacia, precisaremos de uma nova campanha e os empresários que estão colaborando, fecharam conosco por seis meses. Por isso, quem quiser pagar pelo serviço de um preso, será muito bem vindo. Atualmente, estamos realizando também um trabalho na beira do rio e toda ajuda é bem-vinda.
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Santarritenses criam grupo para fiscalizar mazelas no trânsito de Santa Rita
Na última semana, um grupo foi criado em Santa Rita para fiscalizar motoristas e apontar as mazelas no trânsito da cidade. O que mais se vê são carros estacionados nas esquinas, em frente a hidrantes, na contra-mão e em locais proibidos.
Tal grupo, em por outro lado espera uma fiscalização maior por parte da Polícia Militar, para que este trabalho não seja apenas ilustrativo, além de ações da Prefeitura Municipal para favorecer o fluxos de veículos. Nos próximos dias, mostraremos alguns flagrantes produzidos pelos internautas, guardando a identidade e a procedência do veículo.
Veja alguns situações apresentadas pelos moradores da cidade:
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Ônibus elimina grande quantidade de fumaça em via pública. |
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Por falta de mão dupla, dois caminhões congstionam o trânsito no centro da cidade.
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
OPINIÃO: O FIM TRÁGICO DA MAIONESE EM BISNAGA
Alguém poderia me dizer quem foi o desalmado que solicitou a proibição de maionese e catchup em bisnaga em Santa Rita do Sapucaí? Pelo que sei, essa lei já havia sido implementada em várias localidades mas, até o momento, ainda não havia "chegado" por aqui.
Vivo em Santa Rita desde que nasci e nunca soube de um único caso de desinteria ou morte súbita decorrente desse hábito inofensivo. Nos últimos dias, tenho comido em várias lanchonentes da cidade e notado que aqueles condimentos eram 40% do lanche.
Realmente é uma pena haver essa lei porque aqui os comerciantes zelam pela higiene e fazem condimentos caseiros, realmente deliciosos. Espero que esse caso seja reavaliado e revertido em breve.
Enquanto isso, uma sugestão aos donos de lanchonetes: cobrar um valor a mais para colocar maionese hellmanns dentro do lanche. Aqueles sachezinhos não trazem a quantidade necessária, não têm gosto de nada e são bem pouco práticos.
Quer compartilhar sua opinião sobre algum assunto de nossa cidade?
Envie um email para emporiodenoticias@hotmail.com
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Globo Repórter com o tema "Mentes Brilhantes" falará sobre aluno da ETE FMC
Recebemos informações de que o programa Globo Repórter, gravado na ETE FMC com o aluno Bruno
Carmo Kaiuca (20MT), sobre mentes criativas, será exibido no dia 18 de maio de
2012, conforme informação da produção da Globo. (Data ainda não confirmada)
SITUAÇÃO DA RODOVIÁRIA E DO TRANSPORTE PÚBLICO INTERMUNICIPAL É DEGRADANTE
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Situação do Terminal Rodoviário do Vale da Eletrônica é precária. (Crédito da imagem: Tiago Maluta) |
Situação Precária do Transporte Público em Santa Rita do Sapucaí:
Nesta semana, precisei viajar de ônibus, rumo à capital paulista e me deparei com um quadro lamentável, enfrentado por santarritenses que precisam usar a rodoviária todas as semanas. Nosso terminal continua um caos completo (se não está ainda pior do que antes), com bicicletas e automóveis estacionados no espaço dos ônibus e muitas outras mazelas. Já situação das famílias e viajantes não é diferente: a venda de bebidas alcoólicas criou um ponto de encontro de ébrios e pedidores de esmola que ocupam os bancos destinados aos passageiros, incomodam quem espera pelo embarque e jogam lixo pelo chão. Para piorar ainda mais a situação, no canteiro central, bem ao lado da rodoviária, uma densa fumaça de churrasco (em local irregular) emite um odor horrível de gordura, causando ainda mais desconforto aos passageiros. Já que a construção de uma nova rodoviária - necessidade básica do santarritense - ainda não foi possível, seria imprescindível que a mesma sofresse, no mínimo, uma reforma - antes do término deste mandato. Não seria nada mal se o piso fosse trocado, tais situações citadas acima fossem sanadas e não tivéssemos que nos preocupar com o bem-estar de nossa família quando um ou outro parente ou turista necessitar embarcar.
Aí vão algumas sugestões - de responsabilidade da prefeitura - para sanar este problema:
1) Urgente proibição da venda de bebidas alcoólicas no Terminal Rodoviário
(Aquele local é feito para o embarque de passageiros e não beber para cachaça)
2) Proibição da venda de churrasquinho ao lado do terminal
(Ninguém merece aquela fumaça horrorosa enquanto espera pelo ônibus)
3) Fiscalização para que motoristas e ciclistas não estacionem seus carros no local destinado aos ônibus
(Essa situação acontece todos os dias no local e parece não ter ninguém para fiscalizar)
4) Já que a nova rodoviária - necessidade básica e urgente - não é prioridade desse governo, que seja feita uma reforma completa no antigo terminal, com colocação de piso de mármore, pintura, reforma dos estabelecimentos comerciais, aplicação de novos monitores, etc.
Situação da Viação Santa Cruz, responsável pelo transporte de passageiros para São Paulo e outras localidades:
Não menos revoltante é a maneira como o passageiro que necessita viajar para São Paulo e adjacências. é tratada pela atuais companhias de viação. A falta de concorrência faz com que o desrespeito ao passageiro seja completo e uma viagem que poderia durar 3 horas, dure 4 ou até 5.
Precisamos urgentemente de opções para os serviços prestados pelas atuais companhias e cabe à prefeitura lutar por tais benefícios. É realmente muito difícil viajar em companhias que tratam tão mal seus passageios, já que não existem outras para optar.
Aí vão alguns itens que precisam ser avaliados:
1) Em São Paulo é muito comum vendedores ambulantes adentrarem os ônibus e incomodarem os passageiros com um discurso cansativo. Esta situação aconteceu comigo na última semana - como outras vezes - e precisa terminar.
2) Precisamos ter mais opções de linhas para que possamos escolher viajar nessa ou naquela linha. Uma Viação com a qualidade da Cometa, por exemplo, não seria nada mau por aqui.
3) Uma viagem que antes durava 3 horas até São Paulo chega a ficar uma hora mais demorada com a entrada em Bragança Paulista, local onde quase não entra e nem sai ninguém. Para um passageiro que partiu de Minas em direção à capital Paulista é uma tortura perder ainda mais tempo.
4) A fedentina dentro dos ônibus, ao entardecer, é algo insuportável. Não tem quem entre em um ônibus nesse horário e não chegue em casa com um cheiro insuportável de urina. Essa situação precisa mudar urgentemente.
5) Existe a proibição que passageiros conversem com motoristas mas já cansei de ver (e até documentei) cenas em que motoristas abrem a cabine para bater papo com algum passageiro. Esta situação faz com que o motorista perca a atenção e incomode o passageiro com aquela gritaria interminável. Algo precisa ser feito.
Cabe ao prefeito, junto com seus secretários intervirem diante desta situação para que tenhamos um mínimo de conforto em nossas viagens. Por outro lado, é dever da prefeitura empreender melhorias nesse sentido e cabe aos vereadores cobrarem soluções plausíveis e urgentes. Aguardamos providências.
Santarritense faz desabafo sobre situação das ruas em Santa Rita do Sapucaí
Imagem enviada por leitor demonstra estado lamentável do trânsito local. Atualmente, existe um carro para cada quatro habitantes de Santa Rita do Sapucaí.
Será
que é preciso gastar dinheiro pra fazer algumas as ruas virarem mão
única ? Parece que ninguém percebe há ruas que não suportam mais
carros estacionados dos dois lados. Transito de caminhões, não passa
ninguém! (Denilson Souza)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Take Five Propaganda cria reposicionamento de marca para empresa residente na Incubadora Municipal
A Take Five Propaganda acaba de desenvolver um Reposicionamento de Marca para a empresa FAG Soluções Tecnológicas - residente na Incubadora Municipal de Empresas. Com foco em fabricação de fontes customizadas, a agência optou pelo distanciamento do produto para valorizar a estratégia.
Ao se distanciar dos similiares chineses, a FAG passou a atender pequenas e médias empresas, através da agilidade na entrega e da garantia incondicional de qualidade. O fato do produto ser desenvolvido sob medida para as necessidades do cliente também se apresenta como um forte diferencial, já que os preços são competitivos em relação aos concorrentes.
A FAG fornece produtos para empresas do Vale da Eletrônica e das mais afastadas regiões do Brasil através de um extenso portfolio.
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Clique na imagem para ampliar. |
Rubens Carneiro Pinto, o último herói de guerra santarritense
Conte-nos sobre o início da Segunda Guerra
Desde a Primeira Guerra, a alemanha havia sido derrotada e já vi-nha com a intenção de se vingar. Em 1942, começou uma disputa entre a Alemanha e os Estados Unidos. Ambos queriam que o Brasil os apoiasse, dada a posição estratégica do nosso país. Getúlio Vargas, cada hora pendia para um lado e procurava sempre tirar o melhor partido da situação até que o Roosevelt realizou uma reunião em Natal e ofereceu ao Brasil a construção da Usina de Volta Redonda. Nisso, a Alemanha se voltou contra nós e começou a torpedear diversos de nossos navios, além de criar a chamada “quinta coluna”, formada por espiões dos alemães que viviam por aqui. Com isso, declaramos guerra contra os nazistas, e começaram os preparativos para enviar os nossos soldados.
Desde a Primeira Guerra, a alemanha havia sido derrotada e já vi-nha com a intenção de se vingar. Em 1942, começou uma disputa entre a Alemanha e os Estados Unidos. Ambos queriam que o Brasil os apoiasse, dada a posição estratégica do nosso país. Getúlio Vargas, cada hora pendia para um lado e procurava sempre tirar o melhor partido da situação até que o Roosevelt realizou uma reunião em Natal e ofereceu ao Brasil a construção da Usina de Volta Redonda. Nisso, a Alemanha se voltou contra nós e começou a torpedear diversos de nossos navios, além de criar a chamada “quinta coluna”, formada por espiões dos alemães que viviam por aqui. Com isso, declaramos guerra contra os nazistas, e começaram os preparativos para enviar os nossos soldados.
Como foi a convocação dos pracinhas santarritenses?
Desde 1941, já havia uma certa mobilização de homens por aqui. Nessa época, nós fazíamos o Tiro-de-Guerra e já estávamos recebendo instruções fortes para o que poderia acontecer.
Em 1944, mais ou menos 15 soldados de nosso tiro-de-guerra de Santa Rita foram convocados para São João Del Rei. Ao todo, mais de 5000 estudantes foram chamados. De lá, houve uma distribuição para diversas cidades e nós fomos levados para Itajubá. Três meses depois, nós realizamos o curso de cabo e, assim que terminamos, foram chamados 400 homens da turma de engenharia, formados lá. Como só havíamos nós, passamos a fazer parte do grupo. De Itajubá, fomos enviados para Juiz de Fora e, de lá, para o Regimento Sampaio, no Rio de Janeiro, onde fizemos uma inspeção de saúde muito minuciosa, realizada por 10 médicos americanos. Na minha vez, ele me diz: “Parabéns, menino! Você é especial.” Em seguida, ele escreveu, um “E” do tamanho da ficha. Naquele dia, começaram a chegar soldados de todos os lugares para formar o chamado “terceiro escalão”, formado por 5 mil homens. Todos os dias, éramos obrigados a assistir cenas cabeludas de guerra. De noite eu nem dormia. De vez em quando, eles fingiam que iríamos embarcar, os portões eram fechados e ficávamos três dias lá. Quem não estava preparado fugia. Daqui de Santa Rita mesmo, dois soldados desertaram e foram obrigados a ficar escondidos. Aquilo tudo era usado para fazer com que apenas os soldados com sangue frio permanecessem no grupo para que não prejudicassem os outros.
E o embarque para a Itália?
Nós embarcamos para a Itália no dia 22 de novembro de 1944 e a viagem durou quinze dias. Cerca de 5000 soldados embarcaram junto comigo. Os santarritenses Maurício Adami e João Adami também estavam lá. Os outros já tinham embarcado no primeiro e no segundo escalão. O navio era escoltado por dois destroyers e dois torpedeiros. Naquela altura, o Atlântico estava coalhado de submarinos. A verdade é que os alemães já estavam se preparando para a guerra há muitos anos, mas nós não. Dentro da embarcação havia 7 andares de alojamentos, 4 deles ficavam abaixo do nível do mar. A pressão lá dentro era muito grande e você sentia falta de ar. O João Adami ficou no alojamento mais fundo e passou 15 dias deitado. Todo dia de manhã, a gente tinha que subir ao convés para almoçar e tomar sol. O navio estava tão pesado que nem balançava.
Qual foi sua reação ao chegar à Europa?
Quando desembarcamos em Nápoles, senti um enorme frio na barriga. Por onde olhava, era só ambulância. No céu, diversos balões antiaéreos. Como eu tinha visto imagens da primeira guerra, onde as pessoas iam todas correndo em direção ao fogo inimigo e ficavam mortas pelo caminho, me assustei quando fomos recepcionados por um soldado gordo e forte e perguntei: “Como pode você estar na guerra e estar gordo e bem de saúde desse jeito?” E ele me contou que as coisas não eram bem como que eu estava pensando e começou a me explicar como tudo funcionava. Até então, eu não sabia de nada. Comecei a aprender tudo na prática.
E o episódio do “Feijão da Barcaça”?
Enquanto não seguíamos viagem, procuramos conhecer o local, percorremos as redondezas e compramos um feijão branco que tinha no porto. No dia seguinte, embarcamos em uma barcaça em que cabiam 200 homens e partimos em direção à Pisa. Ficava todo mundo espremido. Alguns ficavam embaixo e eu fiquei no convés. A embarcação balançava tanto que aquela viagem ficou conhecida por nós como “Feijão da Barcaça”. Pra você ter uma ideia, se alguém dormia era jogado pra cima e caía em outra posição. O povo ia passando mal lá embaixo e um tenente ficava na escada pegando o balde com vômito para levar para cima. Numa dessas, na hora em que ele foi subir a escadinha, o barco balançou e o balde caiu em cima dele.
Ao desembarcarmos em Pisa, ficamos 15 dias em quarentena, até sermos deslocados para Pistoia, em um alojamento que recebia os machucados que chegavam e preparavam os equipamentos dos soldados. Desde então, fomos incorporados ao Quinto Exército, formado por brasileiros, americanos, ingleses e marroquinos. Ali, recebemos equipamentos, fardas e alimentação dos americanos. A comida que eles nos davam era completamente diferente da que estávamos acostumados. Arroz e feijão nós só comíamos uma vez por semana. Naquele local, eles começavam a formar os grupos compostos por enfermeiros, eletricistas e nós, que éramos do grupo de Engenharia e Transmissões. Tudo era muito rápido. Em uma semana éramos preparados para fazer o que era necessário.
Conte-nos sobre o período de guerra
Os alemães já tinham preparado tudo. A ideia deles era dominar a África, chegar ao Morrocos e, de lá, alcançar a base de Natal, para atacar os Estados Unidos. Foi quando vieram os aliados e os empurraram para a Itália. Era contra esses soldados que nós lutávamos.
Os alemães já tinham preparado tudo. A ideia deles era dominar a África, chegar ao Morrocos e, de lá, alcançar a base de Natal, para atacar os Estados Unidos. Foi quando vieram os aliados e os empurraram para a Itália. Era contra esses soldados que nós lutávamos.
Nossas tropas eram divididas em artilharia, infantaria e um grupo de apoio – do qual eu fazia parte. Dentro do meu grupo, havia os pontoneiros, capazes de montar pontes em cinco minutos; os sapadores, que construíam e realizam consertos em estradas; e os mineiros, que tinham a missão de desarmar as minas que havia pelo caminho. Nós, da Engenharia, dávamos assistência a tudo o que fosse necessário.
Durante a guerra, morreram poucos brasileiros porque os americanos esquematizavam tudo. Nós só avançávamos quando o inimigo já havia sido eliminado. Primeiro saía uma patrulha de reconhecimento; a artilharia entrava em ação e, depois, chegava um grupo de combate para eliminar o que havia sobrado. Ao passarmos por estes postos, encontrávamos a infantaria alemã do outro lado.
Os Brasileiros eram bem tratados?
Algo que percebi foi que nós éramos preservados ao máximo. Os americanos sempre diziam: “Armas nós temos em quantidade, equipamentos também. Agora, ‘seres humanos’ demoram 20 anos para serem feitos e precisam ser preservados ao máximo. Como não sabemos quanto tempo essa guerra vai durar, vocês serão preservados.”
Você teve contato direto com os Nazistas?
Quando prendíamos os soldados, ninguém podia encostar neles. Eles eram pessoas normais. Já o pessoal da SS, era um povo amaldiçoado. Eles entravam na cidade, matavam os homens, pegavam as meninas de 10 ou 12 anos, defloravam, e riscavam com uma faca o símbolo deles no joelho delas. Eu cheguei a ver o desenho de dois raios riscados nelas. O que tinha de comida, eles comiam tudo. Eles eram muito cruéis.
Como eram os brasileiros em combate?
Assim que a artilharia brasileira entrava em combate, atingia sempre o objetivo. Os soldados não tinham medo de nada. Os alemães nos classificavam como uma tropa adestrada, sem comando e formada por loucos. Quando os alemães viram aquela correria no campo de batalha, perguntaram aos soldados que armas o inimigo estava usando e eles disse-ram: “Não são armas, são brasileiros.”
Assim que a artilharia brasileira entrava em combate, atingia sempre o objetivo. Os soldados não tinham medo de nada. Os alemães nos classificavam como uma tropa adestrada, sem comando e formada por loucos. Quando os alemães viram aquela correria no campo de batalha, perguntaram aos soldados que armas o inimigo estava usando e eles disse-ram: “Não são armas, são brasileiros.”
A verdade é que nós éramos muito admirados. Lembro que o exército formado pelos pretos americanos ficou muito admirado quando viram que no nosso não havia divisão por cor, como acontecia com os americanos. Eles nos adoravam porque, no nosso grupo, era todo mundo amigo e misturado. O exército deles era separado. Um dia, em um contingente de americanos pretos, eles fizeram as maior festa conosco. Nos deram comida, fizeram de tudo para agradar e disseram que nos admiravam muito porque não estavam acostumados com aquilo.
E o final da Guerra?
No retorno, os grupos foram vindo aos poucos. Até então, existia um temor de que tivéssemos que ir para o Japão, já que eles ainda não haviam se rendido. Quando caiu a bomba atômica, soubemos que iríamos retornar. Minha turma só entrou no navio, 5 meses depois da guerra ter terminado. Fomos os últimos a sair.
Como foi a chegada ao Brasil?
Quando chegamos ao Brasil, todo mundo trouxe uma neurose de guerra. Um dos nossos companheiros, aqui de Santa Rita, chegou a se esconder debaixo da cama quando soltaram uns foguetes na praça. Quando eu estava retornando à cidade, alguém de Santa Rita me viu na estação de Maria da Fé e ligou avisando o meu pai. Até então, todo mundo já tinha sido recebido com festa, mas eu estava vindo sem avisar ninguém. Quando eu cheguei à estação, o povo invadiu o vagão e eu fui carregado nas costas, até a praça. Lá, fui recebido por uma banda de musica, e aconteceram discursos. No dia 7 de setembro, participamos do desfile e houve diversas comemorações. Dos 8 expedicionários santarritenses que combateram na segunda guerra, eu sou o último.
Oferecimento:
Detentos de Santa Rita do Sapucaí trabalham e parte do salário vai para vítimas dos crimes
Trabalhar na prisão e ressarcir, ainda que
parcialmente, as vítimas dos crimes que cometeram. Nem parece realidade,
mas já acontece em Santa Rita do Sapucaí, na região Sul de Minas
Gerais. Cinco detentos que cumprem pena no presídio da cidade estão
trabalhando na reforma do Fórum da comarca e o salário que recebem pelo
trabalho é dividido em duas partes: metade vai para a própria família e a
outra metade para as vítimas de seus delitos. A iniciativa, que já
acontece há cerca de dois meses, é realizada em parceria entre a unidade
prisional e o poder judiciário, por meio do juiz da comarca, José
Henrique Mallmann.
O diretor geral do Presídio de Santa Rita do Sapucaí, Gilson Rafael
Silva, explica que o dinheiro para pagamento dos presos é arrecadado por
meio de parcerias com empresários locais. Até que seja repassada às
partes, em audiências de pagamento, a quantia fica depositada em uma
conta do Conselho da Comunidade. “Até hoje, duas audiências já foram
realizadas. Outras quatro ainda acontecerão”, conta.
De acordo com José Henrique Mallmann, a iniciativa vai ao encontro da
Justiça Restaurativa. “Não fica só na punição, vai um pouco adiante.
Também devolve o custo que o preso tem para a sociedade. O trabalho é
feito em prédios públicos e históricos, traz a ideia de preservação e
pacificação social e a vítima também não foi esquecida”, explica. Apesar
de ser um projeto piloto, o magistrado já avalia a iniciativa muito
positivamente. “Não houve problema de disciplina e a gente percebe que a
própria comunidade está elogiando o trabalho”, destacou.
A ação prioriza detentos que cometeram furtos, já que assim é possível
realizar a restituição financeira da vítima. No entanto, há, também, um
preso que foi condenado por tráfico. Nesse caso, metade do salário é
repassada à Fazenda Esperança, que oferece tratamento a dependentes
químicos.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
DIFUSORA:Diretor da ETE, Padre Guy, deve deixar Santa Rita na próxima sexta-feira (4)
O padre jesuíta, Guy Jorge Ruffier, está à frente da administração da
Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa desde 2006.
Recentemente, ele recebeu um convite para assumir a direção do Colégio
Anchieta, na cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Padre Guy deve
se despedir de Santa Rita do Sapucaí na próxima sexta-feira (4).
Escoteiros fazem divulgação do Grupo nas escolas
Para a divulgação do Movimento Escoteiro em Santa Rita do Sapucaí, o
G.E. Papa Léguas e o Museu Municipal Dr Delfim Moreira estão realizando
algumas apresentações sobre o escotismo, nas escolas da cidade.
Nesta semana, a divulgação está ocorrendo na Escola Estadual Dr Luiz
Pinto de Almeida, onde foi montada uma exposição de fotos e foi
ministrada uma Palestra sobre o Escotismo para cinco turmas de alunos
do 6º ano (150 alunos).
A palestra, ministrada pelas Escoteiras Lívia e Ana Flávia, foi
realizada na manhã do dia 03/05, e foi bem aceita pelas crianças, que demonstraram interesse em visitar e participar do G.E.
Na próxima semana, a Exposição de Fotos será transferida para a Escola
Estadual Sanico Telles, onde também será realizada outra palestra
informativa para os alunos do 6º ano daquela escola.
Santarritense usará Duson durante a Segundona Mineira
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Uniforme 1 do Santarritense. |
O Santarritense Futebol Clube, equipe de Santa Rita do Sapucaí, cidade
localizada no Sul do estado de Minas Gerais, entrará na disputa do
Campeonato Mineiro da Segunda Divisão edição 2012 usando materiais
confeccionados pela empresa Duson, localizada no Centro de Campinas/SP.
A empresa de Campinas já fez uniformes para bastantes clubes brasileiros, dentre eles alguns mineiros, como Poços de Caldas, Caldense, Uberaba e Pirapora. No ano passado, a empresa formalizou uma parceria com o Jacutinga Atlético Clube, que disputou a Segundona Mineira daquele ano. Esse ano o Jacutinga estará, novamente, usando materiais da Duson durante a competição.
A empresa de Campinas já fez uniformes para bastantes clubes brasileiros, dentre eles alguns mineiros, como Poços de Caldas, Caldense, Uberaba e Pirapora. No ano passado, a empresa formalizou uma parceria com o Jacutinga Atlético Clube, que disputou a Segundona Mineira daquele ano. Esse ano o Jacutinga estará, novamente, usando materiais da Duson durante a competição.
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Uniforme 2 do Santarritense |
Segundo o diretor do Santarritense, Bugalu, as camisas estarão à venda a
partir do dia 5 de maio na Loja Mattos Calçados, localizada na Av.
Sinhá Moreira, 82, no Centro de Santa Rita do Sapucaí. Bugalu
acrescentou que o preço da camisa será de R$ 75,00 e poderá ser dividida
em até três vezes no cartão de crédito.
Fonte: Segundona Mineira
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