quinta-feira, 14 de junho de 2012

ALUNOS APRESENTAM SUAS INVENÇÕES EM UMA DAS MAIORES EMPRESAS DE TECNOLOGIA DO MUNDO

No dia 01/06, 15 alunos da ETE FMC, acompanhados pelo Professor Fábio Teixeira, visitaram uma unidade da IBM, situada em São Paulo. O objetivo foi promover a troca de informações e conhecer os que os alunos têm produzido em Santa Rita do Sapucaí.
O grupo foi recebido pelo Gerente de Parcerias Educacionais da IBM Brasil, Edson Luís Pereira, pelo Engenheiro Luís Flávio da Silva, responsável pelo projeto de acessibilidade, e por profissionais das áreas de pesquisa e desenvolvimento. Na ocasião, os alunos conheceram a estrutura organizacional da empresa, seus objetivos, posicionamento e o programa de estágio para técnicos. Em seguida, realizaram um teste de gramática em língua inglesa como forma de conhecer um pouco do processo de admissão da IBM - líder global em criação, desenvolvimento e manufatura das mais avançadas tecnologias da informação.

O interesse da multinacional pelos estudantes da ETE FMC surgiu da conquista de diversos prêmios na maior Feira de Ciências e Engenharia do Brasil – FEBRACE. Dos 1500 projetos inscritos, 325 foram selecionados e 5 representaram a ETE FMC. Ao todo, a Escola de Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí conquistou 10 prêmios, incluindo o 1º lugar geral em Engenharia.

“Os diretores, gerentes e engenheiros da IBM ficaram impressionados com as idéias, criatividade e iniciativa dos alunos na realização de seus projetos. A escola também foi bastante elogiada pelo incentivo ao empreendedorismo e pela forma profissional com que os protótipos foram desenvolvidos. Este, talvez, seja o nosso grande diferencial em relação a todas as outras escolas do país.”, explica o Prof. Fábio.
 
Troca de Informações

Após o almoço, a equipe de pesquisas em acessibilidade da IBM convidou os alunos a apresentarem seus projetos. Este momento foi muito importante para que os visitantes pudessem trocar conhecimentos e receber inúmeras dicas para evolução de suas invenções, inclusive no que se refere ao registro de pa-tentes e fabricação de produtos. Os projetos apresentados foram: VID – Visão Interativa para Deficientes, Smart Glove – Luva Tradutora de LIBRAS, e CAPPO – Controle Automático de Pressão para Prótese Ortopédica. Segundo relatou o professor Fábio, o gerente de pesquisas em acessibilidade demonstrou grande entusiasmo por receber jovens com idéias tão inovadoras e de simples utilização. “Após conhecer os trabalhos, ele convidou os alunos a iniciarem, de imediato, um estágio na IBM”.

Para a aluna do 2º ano, Rafaela Salomão, a visita foi de grande importância para extrair conhecimentos sobre o mercado de trabalho. “A princípio, fomos muito bem recebidos. Já na entrada, nos deparamos com o logotipo da ETE FMC nos monitores do circuito interno de TV. O clima esteve muito agradável e descontraído. Nós participamos de palestras que focaram as tendências do mercado de trabalho, os tipos de técnicos requisitados e a extrema importância da língua inglesa na rotina da multinacional ”.

Segundo Alexandre Barbosa, Diretor Geral da ETE FMC, a intenção é estreitar, ainda mais, os laços com empresa: “Queremos promover a contratação de técnicos e criar um intercâmbio de conhecimentos que poderá favorecer ambas as partes. Esta é, sem dúvida, uma grande oportunidade para nossos alunos.”
 
Alunos que participaram da visita à empresa IBM

Ana Jéssica Marques Leite
Anna Jorgea Marcelino da Costa
Bruno Moreira F. Mendes
Edson Claiton da Silva Junior
Gabriel Yuki Sakai
Guilherme Rafael Silva
Jaíne Cássia Fonseca Amaral
Joaquim Eduardo de Oliveira
Karine Roland Amorin
Luana Pereira Vaz de Lima
Marcos Henrique Bontempo
Pedro Henrique Ferraz Silvério
Rafaela Faria Salomão
Raquel Elaine Balbina Papa
Welington Borsato Rodrigues
 
IBM Brasil

A IBM, uma das maiores empresas globais de tecnologia da informação, é líder em soluções que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Nos seus 94 anos de presença no Brasil, a companhia acompanhou – e muitas vezes orientou - as mudanças e avanços da indústria.

Presente em mais de 170 países, o Grupo opera no modelo de empresa globalmente integrada e emprega cerca de 400 mil pessoas, em todo o mundo. Em 2010, seu faturamento global chegou a US$ 99,9 bilhões.

Anualmente, a IBM investe cerca US$ 6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, com mais de 3000 pesquisadores espalhados em 8 laboratórios em todo o mundo. A trajetória de inovação da empresa tem sido reconhecida internacionalmente ao longo de sua história. Além de cinco prêmios Nobel, seus pesquisadores já receberam diversos reconhecimentos e medalhas importantes nas áreas tecnológicas e científicas.
 

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Santarritenses realizam reunião com Capitão Júlio, da Polícia Militar e falam sobre autuações realizadas na cidade

 
Ontem, 13/06 estive reunido com o comandante da policia militar de Santa Rita, Cap. Julio César e o amigo Luis Takehara, onde obtive um levantamento assustador! Pra quem estava achando que a policia militar não está fazendo nada, os números são os seguintes:

311 autuações de jan a 25/04/12
38, apenas no período de 01 a 08 de abril de 2012


...
Nossa cidade, em 2009 foi considerada uma das mais violentas do Sul de Minas, devido ao trafego de drogas, posição essa que hoje não nos pertence mais.

Por questões operacionais, a PM está instruida a optar por não parar para fazer um autuação de carro estacionado em local proibido, mas saibam os descuidados que eles estão anotando todas as placas e fazendo as multas! Existe um veiculo que foi autuado 3 vezes dento do mesmo mês.

Parte do valor dessas multas retornam para o município, e atualmente existe um caixa de R$180.000,00 que devem ser aplicados na melhoria do transito. Sobre a noticia que recebemos informalmente pelo nosso amigo Giacomo, que haverá mudanças no transito, infelizmente o Cap. Julio César ainda não foi convidado a participar, o que particularmente acho uma pena.

Outra lenda desvendada, é que a policia tenha um numero de talões de multas limitado, isso não existe, o que ocorre é que quando se usa muito, pode, as vezes, ficar 1 ou 2 dias aguardando os formulários, isso raramente acontece e não impede que o infrator seja autuado.

Se todos os carros que estão parados irregularmente forem guinchados, não vai existir pátio suficiente, além do convênio com o guincho ser de Cachoeira de Minas!

Nosso grupo conseguiu uma coisa muito bacana, será divulgado semanalmente os números de autuações efetuados, assim vamos acompanhar a evolução do nosso movimento.

Penso que a partir desse momento, devemos mudar o foco de nosso grupo, vamos postar fotos sim, mas vamos fazer o papel de cidadão...além de fazermos sempre o que é correto, vamos orientar quem a gente conhece e ache que não que vai gerar nenhum desgaste!

Próximo passo, vamos fazer a multa moral, as auto escolas já se prontificaram a nos ajudar...

Um abraço a todos:
Comentários dos internautas:

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quarta-feira, 13 de junho de 2012


Falta de Fiscalização em Santa Rita irrita moradores

A falta de fiscalização do trânsito de Santa Rita do Sapucaí tem sido assunto recorrente nas redes sociais e irritado muito os moradores. Como não se tem visto qualquer ação para punir  motoristas que estacionam em locais proibidos, automóveis são vistos estacionados no meio da rua, na contra-mão e até em vagas destinadas a deficientes.

"Não basta ter lei. Ela tem que ser cumprida. Se a legislação não permite estacionar neste local, o órgão competende tem responsabilidade de fiscalizar e punir. Como não há punição, as pessoas se acomodam e continuam contrariando a lei. Acho que também está faltando conhecimento da população do que pode e do que não pode. Campanhas educativas sobre o transito podem ser o principio de uma solução." - afirmou o morador Rinaldo Carvalho no grupo "Educação no Trânsito".

"O problema que existe atende pelo nome de impunidade: cada um faz o que quer e fica por isso mesmo. Quando a PM e a GM começarem a aplicar as multas, os motoristas começarão a respeitar as leis. Enquanto não houver punição financeira, vamos ficar reclamando sem que nada aconteça"- opinou o santarritense Laudo Vilela.

Como se já não bastasse os motoristas da cidade desobedecerem às leis de trânsito, quem não colabora em nada com sua manutenção é a Guarda Municipal. Sua viatura já foi flagrada mais de uma vez em local proibido e até em cima da praça.
Nos próximos dias, nossa equipe entrará em contato com a Polícia Militar, com a Guarda Civil e com a Prefeitura para saber porque em Santa Rita a fiscalização de trânsito é tão precária (se é que existe). Afinal, porque em nossa cidade as autoridades não agem para coibir as infrações de trânsito? É o que iremos tentar descobrir.
Veículo estaciona na contra-mão, em frente à viatura. Chama o Bombeiro...
Veículo estacionado no meio da rua. É mole?

QUER TER O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO NO VALE DA ELETRÔNICA?

Se você tem um projeto na área de tecnologia e sonha em criar o seu próprio negócio, eu tenho uma dica bacana. Vamos lá:

A Incubadora Municipal de Empresas de Santa Rita do Sapucaí-MG está selecionando projetos para participar do Programa de Incubação de Empresas.

As inscrições estão abertas até o dia 26/06/2012. Se você tem interesse, sugiro navegar no site: www.prointec.com.br

Se desejar maiores informações, mantenha contato: projetos@prointec.com.br

Se você quer conhecer um pouco mais do Vale da Eletrônica, acesse o site do Sindicato das Indústrias: www.sindvel.com.br

Tenho certeza absoluta de que se você visitar a Incubadora Municipal, vai impressionar-se pela infraestrutura e os serviços de suporte ao empreendedor.

Eu recomendo.

Prof. Jaci Alvarenga
twitter.com/professorjaci
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ao jornalista e amigo Rubens Carvalho

Quando criamos o Empório de Notícias, lembro de uma passagem que me marcaria para o resto da vida. Era um sábado ensolarado, dia da Santa dos Impossíveis, momento em que milhares de turistas regressavam à terra natal para rever os amigos. Nós montamos uma tenda em frente à igreja, colocamos um banner pendurado aos pés da padroeira e começamos a vender jornais às pessoas que passavam. Em dado momento, um homem foi buscar um exemplar e, quando dissemos que o produto custava 1 Real, ele nos respondeu com desprezo: “Vocês estão vendendo papel?” Nessa hora, percebi que aquela missão não seria tão fácil quanto havia imaginado. Eu não estava diante de um simples cidadão mal educado, mas de uma “cultura” que muitas pessoas carregavam, diante do produto que oferecíamos.

Há poucos minutos, enquanto me despedia do amigo Rubens Carvalho, parei para pensar na  importante tarefa desempenhada por ele nos últimos 40 anos e isso me lembrou aquela situação da tenda. Ao relembrar sua carreira à frente do Jornal “O Vale da Eletrônica”,  fiquei imaginando como ele conseguiu atuar por tanto tempo com imprensa no interior. Afinal, só mesmo quem passou por isso para entender como é difícil fazer jornalismo em cidade pequena.

Ao criar o “Vale da Eletrônica”, o senhor Rubens tirou o sustento do “papel” e, para isso, necessitou buscar parceiros que viabilizassem sua idéia. Como não são muitas as instituições e empresas que investem em comunicação, imagino como foi sua luta para cativar os parceiros e garantir a venda de espaços, a cada semana.

 Por outro lado, como diz a amiga Alicinha Baracat, jornalismo é cachaça. Também imagino como ele deveria ser apaixonado pela comunicação, como devia ficar contente pela participação que tinha na transformação cultural de sua comunidade, e como sua iniciativa transformou  - direta ou indiretamente - milhares de pessoas.

Desde os 11 anos eu compro o jornal “O Vale da Eletrônica”. Ainda criança, costumava passar na banca às segundas-feiras para adquirir três ou quatro exemplares que levava para guardar de lembrança. A profissão do senhor Rubens me influenciou ao ponto de eu escolher a minha. E quando nos tornamos colegas de profissão, minha admiração por ele só aumentou e nos tornamos, verdadeiramente, amigos. Nos quase 5 anos de Empório, vivia dizendo a ele que graças ao seu jornal eu poderia me dar ao luxo de não relatar os fatos. Eu podia voltar ao tempo, postar crônicas, brincar com as letras e fazer um veículo sem pretenção de apresentar os fatos. Com sua partida, Santa Rita acaba de ficar órfã do homem que registrou 4 décadas de sua história e ajudou a criar uma identidade ao município. 

(Por Carlos Romero)
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Maior Serial Killer do Brasil, Pedrinho Matador concede entrevista a Marcelo Rezende

Pedro Rodrigues Filho, conhecido como “Pedrinho Matador” entrou para a história da criminalidade brasileira na década de 70. Ele fez sua primeira vítima quando ainda tinha 14 anos de idade; resolveu no facão um desentendimento que teve com o primo. Em entrevista exclusiva a Marcelo Rezende, o homem que assumiu ter matado mais de cem pessoas revela o que pensa e como seguiu esse caminho. O programa ainda relembra as vítimas do “Maníaco do Parque” e analisa outros casos de criminosos considerados com mentes doentias. Assista!

Marcelo Rezende entrevista Pedrinho Matador, que fala de Santa Rita:


Matador volta para a prisão, acusado de novos crimes.

A vida e as obras do empreendedor João Luiz Vilela (João Zaca)

Um dos santarritenses mais empreendedores que a cidade conheceu atendia pelo nome de João Luiz Vilela ou simplesmente João Zaca (uma variação de João do Izaac, seu pai). Acostumado a lidar com a agropecuária, desde criança (nasceu em 1887), sua vida sempre foi marcada por decisões ousadas que iam além dos hábitos dos homens simples da zona rural. O primeiro grande empreendimento de João Zaca foi a produção de uma deliciosa manteiga chamada “Luzitania”, vendida para os principais centros comerciais da região sudeste. “Nossa manteiga era muito famosa. Ganhou até prêmio em Belo Horizonte.” - conta seu filho - João.
Alguns anos depois, Vilela dedicou-se à comercialização de banha, miúdos e paio. Diariamente, eram abatidos cerca de 25 suínos vindos de Santa Catarina (Natércia), Bom Repouso e outras localidades. “Os porcos vinham tocados até a fazenda.”

Todos os meses, João Zaca enviava uma grande quantidade de banha para o Rio de Janeiro, quando chegou a negociar com a famosa “Casa da Banha” (CB) e com a “Casa Diniz”. A carne, por sua vez, era transformada em linguiça e enviada para as mais diferentes cidades, principalmente àquelas em que o consumo de feijoada era maior. Seu filho, João Vilela, lembra que, por conta dos hotéis do circuito das águas serem muito visitados por paulistas e cariocas, todos os meses eles enviavam uma grande quantidade de carne para feijoada. “Uma curiosidade da época é que na nossa casa, todo dia a gente comia lombo. Só nos finais de semana é que a gente comia um bife ou frango. Naquele tempo a carne era bem mais saborosa. Hoje, o gosto mudou. Não é mais a mesma coisa.” - conta sua filha.

Nos tempos da fábrica de banha, os miúdos eram distribuídos para os moradores da Vila Operária. Muitas vezes, mesmo mesmo tendo levado uma boa quantidade de carne para casa, as pessoas que pediam auxílio à Dona Maria, esposa de João Zaca, acabavam permanecendo em sua casa para o almoço ou jantar. Para se ter uma ideia da compaixão do casal, apesar de terem 13 filhos, outras 9 crianças passaram a viver em sua fazenda. O sentimento cristão de Dona Mariquinha era tão grande que costumava dividir seu tempo livre em serviços de costura cujo lucro era destinado à construção do Seminário de Pouso Alegre. Também fazia sabão de cinza para os pobres e cuidava de pessoas doentes. Em uma febre de tifo ocorrida na cidade, conta-se que ela permaneceu o tempo todo em contato com os doentes. “Outra contribuição de meus pais era a doação de lenha para os pobres. Muitas pessoas diziam que a mata iria acabar por causa disso, mas ela continua lá até hoje.”

Outra grande contribuição de João Luiz Vilela foi através das obras que empreendeu no Asilo, enquanto também atuava nos Vicentinos. João Vilela contou que ajudou muito o pai a carregar terra para a construção da Escola Joaquim Inácio e disse que todas as semanas sua família enviava leite, carne e outros mantimentos à entidade.
Com o passar dos anos, João Zaca e seus filhos começaram a produzir um excelente queijo parmesão, através de uma pequena fábrica, no terreno onde hoje está localizada a Cooperrita (Rua João Eusébio). Através de máquinas manuais, o produto era batido, curado, salgado e colocado em um ambiente propício para secagem.

Em 1957, os laticínios da região pagavam muito pouco. Para contornar a situação, João Zaca, juntamente com os senhores Adelino Carneiro Pinto, Toninho Rennó e um grupo de fazendeiros, fundaram a Cooperativa Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí (Cooperrita). Aos 70 anos, ele se tornou o primeiro presidente e deu o impulso necessário para que o projeto vingasse. Poucos sabem, mas uma parte do terreno ocupado pelo escritório da Cooperrita foi doação dele. A intenção era unir forças e encontrar um bom local para vender o leite. “Meu pai tinha muito medo de não dar certo. Um dia, acordei de madrugada e o vi fazendo contas. Quando perguntei o que era, ele disse: ‘Se a cooperativa quebrar, vou ter que vender tudo pra pagar as contas.’”

Muito unidos durante toda a vida, João Vilela e sua esposa Maria, teriam combinado de morrer na mesma hora. Certo dia, quando sua companheira ficou doente, João Zaca ficou tão preocupado que acabou falecendo antes. Nisso, a saúde da esposa melhorou, mas ela também despediu-se do mundo, exatos 90 dias depois. “Ela ficou numa tristeza danada e sempre dizia que o meu pai tinha ido embora e a deixado aqui. Outras vezes, falava que ele estava demorando na roça. Poucos dias depois ela também se foi.”

(Nossos agradecimentos aos filhos de nosso homenageado: João, Irene e Suzana Rezende Vilela.)

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Presos iluminam praça pública em Santa Rita do Sapucaí pedalando

Parece uma simples atividade física para preencher o tempo ocioso do encarceramento. Mas a bicicleta adaptada colabora com o meio ambiente, ajuda na ressocialização e acelera a busca pela liberdade. No presídio de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, a geração de energia limpa é movida a pedaladas.

Enquanto o “preso sustentável” pedala, o esforço é transformado em eletricidade. O sistema é simples. Um alternador, instalado no pedal, armazena a força em uma bateria de carro. A energia é suficiente para iluminar cinco postes de uma praça pública da cidade por 12 horas.

Pelo trabalho, os detentos recebem remição de pena: a cada três dias de pedalada, um a menos no cumprimento da sentença. Seis presos participam do projeto, divididos em dois grupos. A cada dia, as equipes revezam o trabalho, que dura seis horas.

Leia o restante da matéria, aqui

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Como surgiu a Sociedade de Assistência aos Pobres (Asilo) - Parte 1

No início, o local onde se tornaria um dos Asilos mais bem cuidados do país era formado apenas por uma rua de casinhas feitas para abrigar os pobres da cidade. A iniciativa, promovida por um grupo de maçons e espíritas, recebeu o nome de Liga Filantrópica, mas ainda não oferecia um acompanhamento das necessidades básicas dos assistidos. Naquela época, era comum ver diversos pobres que ocupavam aquele espaço pedindo esmola nas ruas da cidade, como forma de sobrevivência.

Por volta de 1940, ao perceber que os idosos estavam passando por sérias restrições, o então Presidente dos Vicentinos – Vítor de Souza Pinto - publicou no jornal local um artigo protestando contra a situação daquelas pessoas e uma reunião foi agendada como tentativa de solucionar o problema. Através dessa nova união, o senhor Vítor foi eleito presidente e o senhor Pedro Andare tornou-se vice. Para o cargo de tesoureiro, foi designado o Senhor Otávio Mendes.
Com a união, espíritas, maçons e católicos atuaram pelo bem estar dos menos favorecidos e grandes melho-rias foram criadas. O recinto ganhou muros, os assistidos passaram a receber mercadorias vindas do mercado a cada 15 dias e diversos santarritenses começaram a cuidar da manutenção. Nessa mesma época, foi criado um estatuto para registro da entidade com o nome de “Liga Filantrópica Santarritense”.

Em 1944, o então presidente Cel. Francisco Moreira da Costa, juntamente com o Secretário e o Tesoureiro, João Luiz Vilela, fizeram um movimento em prol da construção de dois pavilhões, sendo um para os homens e outro para as mulheres. Em seguida, construíram um refeitório, uma capela e residências para a vinda das Irmãs que deveriam dirigir o movimento interno da entidade. Boa parte dessa obra foi concretizada através das ações do extinto Banco da Lavoura, ofertadas por Francisco Moreira.

Dois anos depois, os dois pavilhões internos foram inaugurados. Nessa ocasião, foi solicitado à Superiora que designasse 4 Irmãs da Providência para cuidar dos idosos e chegaram a Santa Rita as Irmãs Maria S. Gevais, Maria Alberta, Maria Sílvia e Maria Luzia.

De 1948 a 1960, durante a gestão da Irmã Maria do Rosário, Dona Sinhá Moreira reformou, por conta própria, as casinhas da vila e comprou todos os utensílios e materiais necessários, além de instalar água e esgoto, reformar o jardim e dar nova pintura ao prédio. Coube também a ela, comprar um mobiliário novo e construir uma nova capela.
Em 1956, foi eleito para a Presidência da Entidade o Sr. Delfim Moreira, que demonstrou grande dedicação para o bom andamento da obra. Uma de suas grandes contribuições foi fazer com que os idosos tivessem acesso à alimentação, todos os dias do ano.

Em 1970, o Sr. José Palma Rennó, em visita à entidade, ficou penalizado ao ver os velhinhos tão mal acomodados e decidiu promover uma grande reforma no local. Tal reformulação colocou quase todos os prédios abaixo, reconstruindo-os da maneira como os conhecemos hoje. As obras só chegaram ao fim três anos depois, quando deixaram tudo completamente novo e em perfeitas condições. No dia 8 de maio de 1973, era feita a reinauguração do recinto, ocasião em que também foram comemoradas as Bodas de Ouro do benfeitor. Poucos dias depois, José Palma Rennó faleceu de forma repentina, mas sua obra ainda permanece para conforto de dezenas de pessoas.
No ano de 1974, um problema de saúde obrigou o então presidente – Delfim Rennó Moreira – a deixar a liderança da Entidade e foi, então, substituído pelo senhor José Portugal Rennó.
No ano seguinte, através do se-nhor Bento Nassar, a Irmã São Martinho, diretora interna da Instituição, tomou conhecimento de que o INPS iria firmar um convênio com diversas entidades de assistência aos idosos e iniciou os trabalhos para conseguir os benefícios. Através da colaboração dos senhores Pedro Carlos da Costa e do Senhor Bento Nassar, todos os documentos foram levantados e encaminhados para Belo Horizonte, onde seriam avaliados. Por várias vezes, o senhor Fábio Rennó Mendes emprestou seu veículo e motorista para que tudo corresse bem. O provedor da entidade, Joaquim Domingos Simões, também esteve em Belo Horizonte diversas vezes até que os resultados contemplassem a Associação. No dia 27 de junho de 1976, o convênio foi – enfim - firmado pelo então secretário, Luiz Gonzaga Vilela.

Em 1979, o Sr. José Portugal  Rennó deixou a presidência e foi substituído pelo senhor Francisco Moreira da Costa Neto. Naquele mesmo ano, deu-se início a construção de um salão de recreação e artesanato, além de uma carpintaria para execução de serviços internos. As obras foram concluídas três anos depois e a inauguração dessas construções foi feita através de uma missa celebrada pelo Cônego José Carneiro Pinto, com a presença da diretoria, das irmãs e de diversos membros da comunidade. Após a vinda da Irmã Eudoxia, na época da inauguração dos novos prédios, a irmã tomou a frente na produção de artesanato e uma série de trabalhos passaram a ser produzidos pelos idosos.

Em 1982, foi a vez da Irmã Anselmo assumir o cargo de Diretora Interna. Neste ano, foi possível promover uma série de melhorias no ambiente, como a criação da enfermaria, aquisição de camas, torpedos de oxigênio, aspiradores de secreção, colchões de napa e um carrinho térmico para refeição. Naquele mesmo período, foi feita uma reforma completa da Escola Joaquim Inácio, de propriedade do Asilo.
Ao assumir a direção interna, em 1984, Irmã Iolanda colaborou na modificação geral da rede elétrica e deu início à reforma da lavanderia. Após o término dessas obras, diversos equipamentos foram adquiridos. Nessa época, os problemas de abastecimento de água também foram resolvidos através da criação de um sistema de captação dentro do pró-prio recinto.

Com a saída de Francisco Moreira da Costa Neto da Presidência, em 1999, o cargo foi assumido por Jésus de Paiva (Nequinho), que permaneceu por 4 anos à frente da entidade. Nesse período, dentre ou-tras obras, foi realizado o serviço de drenagem e teve início a construção de um galpão de eventos que teria prosseguimento na gestão seguinte.

O penúltimo presidente, Marcos Goulart Vilela, permaneceu no cargo por 8 anos e priorizou uma série de reformas e construções. Tal gestão realizou a adequação das instalações e serviços às novas exigências da ANVISA. Além dessa iniciativa, foi erigido um galpão de eventos, todas as casas dos idosos passaram por reformas, foi construída uma casa para sediar o bazar, dentre outras obras fundamentais para a manutenção e desenvolvimento da Sociedade.

Esta história continua...

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domingo, 3 de junho de 2012

Empório de Notícias - Edição 54 - 5 de junho, nas bancas!

Edição Imperdível do Empório de Notícias!

Neste Número:

- As aventuras do Tropeiro e Produtor Rural, Joaquim Amâncio.

- Neto do inventor Zeppelin também é conde e vive em Santa Rita

- Orozimbo Silva, o cantor mais extraordinário que a cidade conheceu.

- Conheça a História de Antônio Botelho Filho, o artista que criou as pinturas do Mercado Municipal.

- Ivan Kallás sobe no alto do morro do cruzeiro e dispara sua metralhadora giratória.

- Nídia Telles traz uma Crônica hilária e muito criativa sobre Festa de Santa Rita de sua infância.

- Ivon Luiz Pinto conta como foi a criação da cidade de Delfim Moreira

- Empório de Notícias se despede do jornalista Rubens Carvalho

- Inatel e as profissões do futuro

- Diversos jornais e emissoras de televisão visitam a ETE FMC em 2012

- Saiba tudo sobre a semana do Meio Ambiente e o Workshop Esportivo da ETE FMC

- Fórmula dá a dica: os benefícios do alho para a saúde.