terça-feira, 26 de maio de 2015

ETE FMC cria “Laboratório do Corpo” para incentivar o desenvolvimento de protótipos, voltados ao setor esportivo

“Tão veloz quanto um atleta de alto rendimento, a tecnologia avança, em todos os setores, e requer constante evolução.” Com essa ideia em mente, o professor de Educação Física da ETE FMC, Eduardo Ribeiro, percebeu que muitos protótipos desenvolvidos pelos alunos da escola de eletrônica poderiam sofrer adaptações para serem aplicados no mundo esportivo, mas esbarravam em alguns obstáculos. Em primeiro lugar, os protótipos eram desmontados após a feira e perdiam a chance de virarem bons produtos. Em segundo, porque eles não tinham um local apropriado para aprimoramento e testes. “Quando estagiei na Escola Paulista de Medicina, via muitos atletas de seleções serem submetidos a avaliações e constatei que os testes utilizavam equipamentos caros e importados. Eu pensei: porque não desenvolvermos produtos, dentro da ETE FMC, com o objetivo de suprir esta demanda, mas com preços competitivos para o mercado brasileiro?” – foi a reflexão do professor Ribeiro. 
Com este raciocínio, ele começou a orientar os alunos que desejassem aplicar a tecnologia ao setor esportivo e diversos protótipos começaram a surgir, com o suporte de profissionais da área técnica, dentro da própria instituição.

Para dar suporte ao professor, o DDI (Departamento de Desenvolvimento Institucional), setor que visa a captação de recursos e criação de parcerias, entrou em cena para ajudá-lo a desenvolver um documento a ser inscrito para receber apoio externo. Os recursos vieram de uma empresa da Espanha, ligada aos Jesuítas, que investiu no projeto e ofereceu a oportunidade para que a escola criasse um local apropriado para desenvolvimento e testes de equipamentos eletrônicos.
Até o momento, dois protótipos têm sido testados no local. Em paralelo às atividades técnicas, a escola tem utilizado o espaço para oferecer aulas de ginástica, nos cerca de 20 equipamentos adquiridos especialmente para o “Laboratório do Corpo”. Professores de outras disciplinas e da área de biomedicina também têm utilizado o local para planejar suas aulas ou aprimorar os seus conhecimentos sobre técnicas de reabilitação. Para oferecer apoio a este volume considerável de ações, a professora Liana Ordine tem se responsabilizado pela academia, com o apoio de um instrutor, formado em educação física, que acaba de ser contratado. A previsão é de que, nos próximos meses, um profissional da área técnica também atue em tempo integral. 
Como a carreira de um atleta é limitada em função da idade, tais profissionais requerem soluções rápidas para suas necessidades, o que levou a ETE FMC a buscar parcerias com instituições que a auxiliem na transformação desses protótipos em produtos, rapidamente. “Estamos em negociação com algumas instituições e, em breve, teremos firmado importantes parcerias.” – diz o professor Ribeiro.

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