quinta-feira, 12 de junho de 2014

Festa lascada na Escola de Eletrônica

Ao anoitecer de 7 de junho, centenas de alunos se transformaram em matutos, pegaram uma picada pela avenida Sinhá Moreira e começaram a desembarcar no campus em bicicletas, charretes, carros de boi e artomóvis. Imprevistos foram muitos. Alguns ficaram sabendo que a ponte sobre o rio Sapucaí tinha quebrado, descobriram que era mentira, desviaram da cobra e formaram fila indiana enquanto faziam o caminho da roça. A festa estava animada e contou com a participação de um DJ que foi de Tião Carreiro às Marcianas com uma desenvoltura inacreditável. No arraiá, caipiras eram detidos em um confortável xilindró, enquanto outras personalidades se deliciavam com comidas típicas, bebericavam quentão e dançavam ao som de Amado Batista. No salão, o mais extraordinário sorteio de prendas e assados das redondezas. Tinha de tudo: de frango a eletrodomésticos e difícil foi o caboclo que não saiu com um prêmio no imborná. Na hora da quadrilha, futuros técnicos, estadistas e doutores, formaram seus pares e fizeram evoluções de botar inveja no Carlinhos de Jesus. Nunca se viu uma festa junina tão animada quanto a daquela noite fria e de céu azur. Carros se acotovelavam nas ruas que davam acesso à escola e uma multidão de visitantes chegavam de toda a freguesia. Os professores e funcionários da ETE FMC ficaram felizes que só vendo. “Formidáver!” – disse um deles. “Supimpa” – bradou a outra. “É nóis.” – arrematou o terceiro. De lá pra cá, a tradicional Festa Junina da ETE ficou mais garbosa do que nunca e já tem gente fazendo planos para junho do ano que vem.

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