quarta-feira, 23 de abril de 2014

O milagre da minha vida (Por Rita Seda)

Sempre soube que eu sou fruto de um milagre. Por intercessão de Santa Rita de Cássia, meus pais receberam a graça de ter doze filhos. Criaram todos com muito carinho. Até pensavam que ficariam com aquele bonito número,que lembra os apóstolos de Cristo. Mas, eis que mamãe fica grávida novamente e novamente a expectativa cristã de mais um membro na grande família. Oito dias antes do parto, mamãe sentiu a criança morrer em seu ventre. Sensação inexplicável para quem nunca a sentiu. A criança, que já estava em posição encaixada para nascer, flutua, sobe, parece estar em cima do coração, pedindo socorro... Naquele tempo, para a futura mãe, o único recurso era rezar e esperar! Não sabe o que a espera, confia sua vida a Deus. Passei por isso na minha terceira gravidez. Sei exatamente como é. Mamãe tinha filho de dois em dois anos. Estava perto dos cinquenta... Após passar por esse sofrimento voltou à vida normal, talvez pensando que sua função de gerar filhos tivesse encerrada ali. Entretanto, uma décima quarta gravidez aconteceu e repetiu-se na íntegra aquele sofrimento. Mulher forte e corajosa, voltou novamente à sua rotina até que percebeu outra vida pulsando em seu ventre... Que terá ela pensado? Qual teria sido sua reação? Imagino que foi de resignação, mas, como gato escaldado tem medo de água fria, ela foi procurar uma advogada: a Santa das causas impossíveis. Ela contou a todos que pediu duas coisas e prometeu uma: pediu que a criança nascesse viva e que fosse a última! E prometeu que, independente do sexo, levaria o nome da santa. Rita ou Cássio. E aí eu entro na linda história da dona Pepa e seu Dorato, um casal forte, cristão, temente a Deus e repleto de amor. Nasci! Ao vir ao mundo já era tia muitas vezes!!! Meu irmão mais velho já estava com trinta anos! Não co-nheci avós, não tive irmãos com idade para brincar comigo ou me acompanhar nas travessuras... mas, tudo bem,  me adaptei, fui muito amada por todos da família. Fui também bastante doente, meu pulmão era chegadinho numa pneumonia e numa bronquite... Tenho que cuidar dele com carinho, agora mais ainda! Claro que tive na vida momentos de curiosidade sobre minha existência. Mas os afazeres foram sufocando as dúvidas e eu vivi plenamente.  A história pararia aí, se, no ano de 2013, eu não fizesse as cirurgias de catarata. Através da sabedoria do amigo médico que as fez, dos exames, da própria cirurgia, ele concluiu que eu fui vítima de Tóxicoplasmose. Com simplicidade, ao revelar que nada pôde fazer para “melho-rar” meu olho direito, revelou-me que eu tinha  as cicatrizes dessa doença e que eu desse graças a Deus, pois  era fruto de milagre: poderia ter morrido ao nascer, vir com deficiências gravíssimas, cega, muda, surda e que só tive essa sequela de perda de 80% de visão num olho! Bem, ele não conhecia a fé corajosa de uma dona Pepa, do alto de seus cinquenta anos e o poder intercessor de sua Santa, a Advogada dos Impossíveis, Santa Rita de Cássia! E de tudo isso eu concluo: Grande é o Amor de Deus! Tenho muito o que agradecer! Sou resultado da intercessão da Advogada Santa Rita de Cássia e do amor misericordioso de Deus!

Um comentário:

  1. Vida longa e próspera ao blog. Digitei no Google "Sr. Toninho, armazém, Sta. Rita do Sapucaí" , armazém onde eu ia comprar quadradinhos de açúcar e Q.Suco :-) ; pra ver se havia fotos de uma época, q acho vc nem era imaginado :-) Antes de 1964. Morei na cidade 05 anos e parece "eflúvios mineiros", parece que esses 05 anos transformaram em 50 ;-) Cheguei na cidade com 5 anos e saí com 10 anos. Minha BFForever foi Carmem Lúcia Rennó, filha do Sr. Roberto&M.Teresa Rennó. Toda a criançada deles + a Kombi dela :-) Ai, deixa pra lá. Sorte!

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