“Depois de estudar três anos na ETE, temos a
real impressão de que podemos passar por qualquer universidade”, conta José
Tarcísio Costa.
Após concluir o curso técnico em
eletrônica, José Tarcísio foi aprovado em quatro universidades de renome
nacional e optou pelo curso de Física, na UniCamp (Universidade Estadual de
Campinas). No sétimo período, conseguiu uma bolsa para estudar um
semestre na Universidade de Barcelona, na Espanha. Posteriormente, integrou
outro programa de bolsa de estudos e passou quase um mês na universidade de
Xangai, na China.
Mesmo antes de concluir a
graduação, foi aceito em um mestrado coordenado pela Universidade de Gante, na
Bélgica. Segundo ele, as regras do programa
diziam que, para obter o título de mestre, cada estudante teria que seguir
cursos em, pelos menos, três universidades parceiras. “Estudei o primeiro ano
na Universidade da Lorena, em Nancy, na França, o primeiro semestre do segundo
ano no Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo, na Suécia e, por fim, o
último semestre do segundo ano na Universidade Carlos III em Madri, na
Espanha”.
Após
sua defesa de dissertação do mestrado, foi aceito para um doutorado na França,
dentro de uma parceria entre a "Universdade de Nice-Sophia Antipolis"
e o "Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique
(INRIA)".
Natural de Cachoeira de Minas, o ex-aluno da ETE,
hoje com 28 anos, está concluindo doutorado na França, e relembra com saudades
o período em que esteve na Escola Técnica de Eletrônica. “Passei três anos
maravilhosos na ETE. Não podemos negar que é uma escola muito exigente e com
uma rotina bem puxada, mas é justamente isso que a faz tão especial. Depois de
passar por esses três anos de estudo, temos a real impressão de que podemos
ingressar em qualquer instituto de ensino. A ETE nos ensina a organizar nosso
tempo e otimizar as atividades. Enfim, se não tivesse passado por ela, não
teria tido toda essa motivação e, certamente, não chegaria até aqui.”.
Na reta final do doutorado, a
previsão é de que defenda sua tese em setembro de 2015, com a linha de pesquisa física
de plasmas aplicada à fusão nuclear. “O futuro ainda não está programado. Após defender o doutorado posso voltar para o Brasil. Tudo
vai depender das oportunidades. Se, por acaso, encontrar uma posição por aqui
ou até mesmo um pós-doutorado, devo continuar na França. Se as oportunidades
surgirem no Brasil, volto ao meu país”, concluiu José Tarcísio, ex-aluno da ETE
FMC.
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