terça-feira, 21 de agosto de 2012

As Bodas de Ouro de Maria Lucrécia Adami Medeiros e Dermeval Ventura Baraúna (Por Jandyra Adami)

Na década de 1920, apareceu em nossa cidade o Tenente Aníbal do Rego Medeiros, vindo da Paraíba. Militar, alegre, feliz da vida. No meio da sociedade encontrou a sua amada, de tradicional família santarritense: Rosalina Adami. Logo se casaram e veio o primeiro filho, Flávio, que tornou-se um belo rapaz e ganhou o apelido de Chico. Era conhecido de todos. Dançava bem, era uma pessoa extraordinária. Gostava de dizer que era o único Chico que não se chamava Francisco. Depois veio Celso, loiro de olhos azuis, uma pessoa bondosa, emotivo, era Chefe de Disciplina do I.M.E.E-(Ginásio). Nos bailes, dava show de dança e era muito aplaudido pelos presentes.  Finalmente, nasceu A MENINA, que era super desejada pelo casal. Como em todas as famílias, sendo mulher, tinha que levar o nome da avó, LUCRÉCIA. A filha foi mimada desde cedo, pois o pai a queria muito. Tudo que ela pensava, já estava nas mãos. Eu tive o privilégio de conviver com Lucrécia, sendo uma das primas com quem eu tinha mais contato, pois morávamos perto.
Lucrécia foi crescendo, sempre linda e vaidosa. Era, como sua mãe foi na década de 20,  uma das moças mais bem vestidas da cidade. Tia Isola fazia suas roupas e ela sempre brilhava. Se tivesse, naquela época, concurso de Miss para representar Santa Rita, Lucrécia ganharia brincando.
 
O tempo foi passando e, um dia, apareceu em sua vida um rapaz da Marinha, vindo da Bahia: Dermeval Ventura Baraúna. O cupido flechou os dois corações e, em 30 de junho de 1962, estavam na Igreja Católica, selando para sempre aquele amor.
 
Agora, eles completam 50 anos de feliz união: BODAS DE OURO
 
A festa foi na fazendinha onde moravam, na estrada indo para a Fernão Dias. Eu estava lá e foi um sucesso.
Na foto, poderão ver a beleza da noiva e trouxe, para mim, uma imensa saudade daquele tempo, vendo as pessoas com quem convivi: o casal Paulo e Nirce Adami (sempre bonita), o meu primo Chico, que eu amava demais e a esposa Geninha, e minha amiga dos tempos de criança, Marluce Teixeira. Saudade de todos.

Gostaria de mandar ao casal, um abraço de parabéns, votos de saúde porque o resto vocês já têm. Que o amor continue cada vez maior e que permaneçam sempre queridos pelo povo santarritense que adotou Dermeval, baiano convicto, mas que parece ter nascido na santa terrinha. “O que Deus uniu o homem jamais deverá separar.”

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