terça-feira, 3 de abril de 2012

Mercado Municipal mantém consumidores há quase meio século

Mercado Municipal, lugar onde as pessoas costumam freqüentar por ser um ambiente gostoso e tranqüilo, é um dos centros de comercialização das pequenas cidades mais usados, podendo-se encontrar de tudo, desde alimentos a vestimentas. É também um local para reencontrar pessoas. Em Santa Rita do Sapucaí, o mercado municipal foi fundado em 1964.

Anísio Dias dos Reis, comerciante do açougue São Jorge, começou suas vendas desde o antigo mercado, onde está situada a Praça da Katrim. Em 1970 foi transferido para o atual local, onde permanece até hoje. Anísio é considerado um dos mais antigos comerciantes do mercado de Santa Rita, tem 10 funcionários a seu dispor e uma dezena de restaurantes da cidade consomem seus produtos para revender. Segundo Dias as vendas estão boas neste começo de 2012. “No inicio do ano com o IPVA, faculdade, materiais escolares, as pessoas quase não tem o dinheiro para compras, então está melhor do que eu esperava”. Dias espera que seja um ano muito bom para o comércio.
 
Para quem gosta de frutas sempre fresquinhas, uma excelente opção é a Banca do Dito. Com uma grande variedade de frutas e hortaliças, o espaço é muito bem frequentado e é visitado diariamente por santarritenses dos mais diversos bairros. O Santarritense Leandro Vilela, freguês da Banca do Dito há muitos anos, confidencia: "Eu faço minhas compras no supermercado, mas deixo para comprar frutas aqui. Além dos produtos estarem sempre fresquinhos, existe uma variedade maior, com preços bem mais competitivos. Pelo menos, uma vez por semana, venho ao Mercadão comprar pastéis e aproveito para visitar a banca de frutas do Dito. Para aqueles que querem uma alimentação mais balanceada, não há nada melhor".
Também a banca Tonhão e Filhos, uma das mais antigas do mercado, desde 1969, comercializa frutas, verduras, legumes e queijos. Paulo Rogério Rodrigues diz que para eles as vendas estão boas neste ano, dá para conseguir um valor aproximado de R$2.000 reais por mês. “Os dias melhores para vender são nas terças e sextas-feiras, porque as mercadorias novas chegam e o cliente chega junto”, declara. Ele espera que nesse ano continuem boas.

Conhecida como a Pastelaria do Toninho, desde 1970 atendendo os consumidores, João Batista Pereira seu proprietário diz: “Com a reforma do mercado melhorou bastante as vendas. Os dias mais lucrativos para vender são aos sábados, porque muitas pessoas estão de folga ou não trabalham”, comenta. E junto com Pereira trabalham Paulo Sérgio da Costa e Leandro Donizete Pereira. O valor aproximado que a pastelaria rende ao mês é R$3.500 reais.

Já para Antônio Correa Sobrinho e Benedita Paula de Jesus, que vendem roupas, sapatos, mochilas e acessórios desde 1972, o comércio não está bom nesse início de ano. “Deu uma enfraquecida boa e no decorrer da semana está muito ruim, desabafa ela. Para Correa os únicos dias melhores para vender são às sextas-feiras e aos sábados. O casal tem esperança de que a situação se altere de agora em diante.

Mas para Fabiana Félix da Silva que desde o ano de 2007 resolveu abrir o restaurante São Judas Tadeu, o consumo está ótimo. Ela abriu com o intuito de que quando as pessoas da roça viessem para a cidade pudessem almoçar e ficar a vontade em um lugar aconchegante. “Segundas e sextas-feiras são os dias mais movimentados, consigo render um valor aproximado a R$1.500 reais por mês e quero que as vendas melhorem a cada dia”, afirma ela.

Jaci AlvarengaTeodoro, professor de uma universidade, em Santa Rita do Sapucaí, é cliente assíduo há 5 anos, desde quando foi aberto o restaurante. “Comia em outros lugares, mas a comida era muito gordurosa, meu colesterol subia. Comecei a frequentar o Judas Tadeu, gostei, porque a comida é simples, caseira, tem qualidade e higiene. A estratégia empresarial de todo e qualquer estabelecimento deveria ser a seguinte: O produto tem que ser bom, bonito e barato”, aconselha o professor.


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