sexta-feira, 7 de março de 2014

ETE FMC implantará sistema inovador de iluminação, em parceria com a Sollus

Em um mês, primeiro laboratório receberá iluminação a LED e terá redução de 75% em seu consumo de energia elétrica
Carlos A.G. Mury , sócio da Sollus, testa central de controle do equipamento.
Fundada por Carlos Mury e Eduardo Pina, a empresa Sollus surgiu com a proposta de desenvolver projetos de produtos voltados ao setor de tecnologia. Como alguns trabalhos demandavam a produção de equipamentos, uma parceria foi criada com a JFA, empresa com sede em Belo Horizonte e dirigida por Flávio Camelo, ex-aluno da ETE FMC. Com isso, além de engenharia de produção, a Sollus passou a oferecer suporte e linha de montagem para atender seus clientes.

Em uma conversa informal com Alexandre Loures Barbosa, Diretor Geral da ETE FMC, Carlos Mury – que também é professor– soube do interesse em substituir a iluminação de emergência da Instituição e apresentou uma proposta interessante. A empresa ofereceria um sistema que, além de trabalhar como iluminação comum e permanente, também desempenharia o papel de luz emergencial. Tal sistema utilizaria iluminação a LED, o que reduziria - em pelo menos 75% - o consumo de energia elétrica.

A oportunidade gerada pela Sollus veio de encontro às intenções de tornar a ETE FMC  uma escola completamente sustentável. Além de durar (no mínimo) 10 anos, as luminárias a LED não emitem raios ultravioleta, como as lâmpadas fluorescentes, não produzem calor e tem um retorno do investimento em menos de um ano. A intensidade luminosa de cada uma das placas é 25% maior do que uma lâmpada de 80W, fluorescente. Segundo informou Mury, "Não existem similares no mercado nacional e o produto já foi patenteado".
Luminária a LED é submetida a bateria de testes.
A intenção da Sollus é oferecer as luminárias e os painéis de controle gratuitamente, para que a escola sirva como projeto piloto e dê visibilidade à nova solução. Como a intenção de Alexandre Barbosa é alimentar todo o sistema com energia solar, a escola arcará com os painéis solares e as baterias.

Até o dia 25 de março, o sistema formado por 12 luminárias, será instalado no laboratório de Eletrônica Digital da ETE FMC. No local, serão implantados medidores de consumo para que seja calculada  a economia real e sirva como vitrine ao empreendimento.

“O descarte de lâmpadas fluorescentes é um problema para qualquer empresa. Com o nosso sistema, eliminaremos esse transtorno. Vale ressaltar que, após 50 mil horas de uso, o LED perderá, no máximo, 15% de sua intensidade luminosa. O que oferecemos é uma oportunidade de empresas atenderem a todas as normas de segurança de maneira muito mais efetiva que as demais soluções e, ainda por cima, economizarem dinheiro.” – define Mury.

Um comentário:

  1. Ola Mury ... Parabéns pelo projeto, pois isso vem mostrar o nivel de preocupação da empresa e escola com questões relacionadas a energia. Alvaro

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