Em um mês, primeiro
laboratório receberá iluminação a LED e terá redução de 75% em seu consumo de
energia elétrica
Fundada por Carlos Mury e Eduardo Pina, a empresa Sollus surgiu
com a proposta de desenvolver projetos de produtos voltados ao setor de tecnologia.
Como alguns trabalhos demandavam a produção de equipamentos, uma parceria foi criada com a JFA, empresa com sede em Belo Horizonte e
dirigida por Flávio Camelo, ex-aluno da ETE FMC. Com isso, além de engenharia
de produção, a Sollus passou a oferecer suporte e linha
de montagem para atender seus clientes.
Em uma conversa informal com
Alexandre Loures Barbosa, Diretor Geral da ETE FMC, Carlos Mury – que também é
professor– soube do interesse em substituir a iluminação de emergência da
Instituição e apresentou uma proposta interessante. A empresa ofereceria
um sistema que, além de trabalhar como iluminação comum e
permanente, também desempenharia o papel de luz emergencial. Tal sistema utilizaria iluminação a LED, o que reduziria - em pelo menos 75% - o consumo de
energia elétrica.
A oportunidade gerada pela Sollus
veio de encontro às intenções de tornar a ETE FMC uma escola completamente
sustentável. Além de durar (no mínimo) 10 anos, as luminárias a LED não emitem
raios ultravioleta, como as lâmpadas fluorescentes, não produzem calor e tem um
retorno do investimento em menos de um ano. A intensidade luminosa de cada uma
das placas é 25% maior do que uma lâmpada de 80W, fluorescente. Segundo
informou Mury, "Não existem similares no mercado nacional e o produto já foi
patenteado".
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Luminária a LED é submetida a bateria de testes. |
A intenção da Sollus é oferecer
as luminárias e os painéis de controle gratuitamente, para que a escola sirva
como projeto piloto e dê visibilidade à nova solução. Como a intenção de
Alexandre Barbosa é alimentar todo o sistema com energia solar, a escola arcará
com os painéis solares e as baterias.
Até o dia 25 de março, o sistema
formado por 12 luminárias, será instalado no laboratório de Eletrônica Digital
da ETE FMC. No local, serão implantados medidores de consumo para que seja
calculada a economia real e sirva como
vitrine ao empreendimento.
“O descarte de lâmpadas fluorescentes
é um problema para qualquer empresa. Com o nosso sistema, eliminaremos esse
transtorno. Vale ressaltar que, após 50 mil horas de uso, o LED perderá, no
máximo, 15% de sua intensidade luminosa. O que oferecemos é uma oportunidade de empresas atenderem a todas as normas de segurança de maneira
muito mais efetiva que as demais soluções e, ainda por cima, economizarem dinheiro.” – define Mury.
Ola Mury ... Parabéns pelo projeto, pois isso vem mostrar o nivel de preocupação da empresa e escola com questões relacionadas a energia. Alvaro
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