Contar a história de Santa Rita do Sapucaí sem falar da paróquia de Santa Rita de Cássia é impossível. Ela é consequência da fé de um casal português que chegou à região, no Sul de Minas, em 1821. Manoel da Fonseca e Genoveva Maria Martins compraram terras às margens do rio Sapucaí, após terem, segundo dizem, se encantado com a região.
O início da devoção à Santa Rita tem um forte motivo. Após se ferir gravemente enquanto trabalhava na construção de sua fazenda, Manoel prometeu a doação de oito alqueires da terra dele e de Genoveva à construção de uma capela em sua honra. Isso é provado por documentos do bispado assinados em 2 de maio de 1821 pelo casal. Mas foi só anos mais tarde, quando Manoel morreu, que a igreja foi construída. Genoveva mandou erguer uma capela, onde colocou a imagem de Santa Rita que trouxera de seu País de origem.
A inauguração teve cerimônia solene. Em 22 de maio de 1822, o padre Mariano Accioli de Albuquerque, à época vigário da Paróquia Santa Catarina, em Natércia (MG), rezou a primeira missa da nova morada de Deus.
Com a construção da capela, um povoado começou a ser formado ao redor do templo. Foi quando as primeiras casas foram surgindo junto com a fé e a devoção a Santa Rita. Após um processo evolutivo clerical que levou anos, a capela virou a Paróquia Santa Rita de Cássia.
Em 1º de setembro de 1888, o povoado recebeu o título de Vila. Quatro anos depois, em 24 de maio de 1892, a vila foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 23 do Congresso Mineiro.
Até hoje a presença religiosa na cidade, de mais de 37 mil habitantes, é notória, como não poderia deixar de ser.
O internauta Carlos Eduardo Seguro Koleski, de Santa Rita do Sapucaí (MG), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
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