quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Modelo revolucionário de educação favorece alta procura por técnicos formados em Santa Rita do Sapucaí

Faltando menos de 20 dias do Processo Seletivo da ETE FMC, um bom número de alunos tem realizado as inscrições para os cursos técnicos ou para o Ensino Médio. Algo que tem chamado a atenção dos candidatos é a oportunidade de realizar o Curso Técnico Noturno, enquanto realiza o Ensino Médio em outras instituições. “Quem começou a realizar o Médio em outra instituição pode se tornar um profissional bem-sucedido em apenas dois anos, estudando à noite na ETE. Esta é uma boa oportunidade de garantir uma carreira promissora, de forma rápida e eficiente.” – conta Alexandre Loures Barbosa, Diretor Geral ETE. 
Com um modelo de educação em “três dimensões”, a instituição promove o aprendizado com foco principal em três vertentes: o uso da tecnologia no processo educacional (inclusive para o Ensino Médio), a preparação para o vestibular e a formação humana ou integral. Tal característica faz com que a instituição ofereça um aprendizado amplo, capaz de colocar seus alunos em um patamar diferenciado e altamente promissor.

O excelente nível dos profissionais formados pela ETE tem feito com que conceituadas empresas do setor petrolífero ou de alta tecnologia procurem a escola em busca de talentos, antes mesmo de os alunos terminarem seus cursos. Tais profissionais têm conquistado salários diferenciados, uma vez que há escassez de mão-de-obra, tanto de bons técnicos, quanto de engenheiros. 
Muitos alunos optam pelos cursos técnicos ou pelo ensino médio, mas decidem prestar vestibular para faculdades públicas ou privadas, após a formatura. O que se verificou nos últimos anos foi um cenário favorável aos alunos preparados pela instituição. A grande maioria tem se saído bem nas provas e conquistado vagas nas melhores faculdades do país. O juiz de Direito, Fabrício Reali Zia, por exemplo, prestou vestibular para direito após o término do curso e conta que ter estudado na ETE foi fundamental para o sucesso de sua carreira. O mesmo aconteceu com José Tarcísio que, hoje, estuda doutorado na França. Há casos de uma aluna que se formou no final do ano passado e, antes do término do primeiro semestre de 2014, já tinha sido aprovada em 4 faculdades públicas. Exemplos assim acontecem frequentemente e sinalizam que as apostas feitas pela instituição andam mais certeiras do que nunca.

Os interessados em se inscrever para o Processo Seletivo, devem acessar o site etefmc.com.br ou procurar a secretaria da escola. O telefone de contato da Instituição é (35) 3473 3600)

5 comentários:

  1. Preciso do email de contato do Empório de Noticias com urgencia. Grato.

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  2. Boa tarde. Mando minha contribuição para o seu weblog que acompanho todos os dias na cidade que amo tanto.

    Atenciosamente,

    Antonio Carlos

    Santa Rita do Sapucaí e Austin, TX tem tudo realmente a ver

    Antonio Carlos Ferreira – economista e consultor de empresas

    Eu estudei no Inatel durante os anos 90 e mesmo abandonando a faculdade de engenharia no 7º período para cursar economia na PUC-SP, sempre tive Santa Rita do Sapucaí no meu coração. Santa Rita é uma cidade de gente acolhedora, de pessoas empreendedoras, de profissionais inteligentes. É berço de grandes projetos. É cidade que lida bem com a diversidade. Tem uma beleza fora de série. Tem qualidade de vida. Proporciona atividades físicas em contato com a natureza. É terra de artes, de rock mesmo com a música sertaneja na moda como foi nos anos 90. É terra de comida muito boa. É uma cidade que mora na minha cabeça e no meu coração. Em muitos pontos, é o oposto do que encontrei em São Paulo no final dos anos 90.

    Desde então, por oportunidades da vida, tive o privilégio de viver na Alemanha, nos Estados Unidos e na Suécia. Décadas depois, por forças do destino, pude passar as 2 últimas semanas inteiras em Santa Rita do Sapucaí, por questões de trabalho. Neste período, recebi de um ex-professor do Inatel um artigo que saiu na imprensa nacional com 23 motivos pelos quais Santa Rita do Sapucaí pode ser tornar uma Austin brasileira, em menção à capital do Texas. Encantei-me com o que li, porque coincidentemente, neste período entre minha saída e meu retorno, Austin foi a cidade em que vivi a maior parte do tempo. Foram 6 anos. É uma outra cidade que tenho no meu coração. Concordo com cada palavra usada pelo jornalista. As suas cidades tem muito em comum, apesar das diferenças de país, tamanho e fase de vida.

    Assim sendo, tomo a liberdade de listar alguns pontos que me dão toda a segurança que Santa Rita pode realmente se tornar uma espécie de Austin brasileira, e outros pontos que vejo como grandes desafios para que as cidades se assemelhem como cidades de qualidade de vida impecável, liberdade de expressão e de equilíbrio entre razão e emoção, se tornando uma cidade capaz de entender a tecnologia através do ser humano e produzir benefícios ao mundo todo.


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  3. O primeiro ponto semelhante é a música. Austin é considerada a capital mundial da música ao vivo. É palco de grandes festivais em estilos variados. Os maiores festivais são o Austin City Limits e o South By Southwest, mas existem festivais menores a cada semana na cidade. Seja nos parques, nas casas de show e nos pubs da rua 6, você pode ver show todos os dias. Em Santa Rita, pelo que pude constatar nessas duas semanas de muita conversa, existe a cultura de festivais, uma evolução dos shows do DA Inatel e, das várias festas e dos festivais da ETE e do Inatel. Fiquei sabendo do Bloco do Urso, que é um festival no carnaval, de um grande festival de rock na festa de Santa Rita chamado Showrrasco, um festival de rock em uma fazenda, um festival de Jazz na praça e outros menores, todos de alto nível. Minha posição é de que quanto mais festivais, melhor. Mesmo assim, é preciso ter em vista a importância de fomentar as novas bandas da cidade, de incentivar as composições próprias que são raras no Brasil e de prover educação musical desde cedo. Também pude acompanhar shows na choperia Parada Obrigatória e vi que há outros bares assim, apesar da menor densidade em relação a Austin. Santa Rita está no caminho para chegar lá.

    O segundo ponto é a tecnologia. As duas cidades são polos, tem centenas de startups e empresas consolidadas. Mesmo assim é interessante Santa Rita investir em mais software para potencializar a capacidade de geração de valor dos hardwares que fabrica. Se der este passo, assim como em Austin, vejo gamese tech para health care como o próximo passo.

    O outro ponto é de que ambas as cidades são universitárias. São cidades repletas de jovens e uma realidade muito dinâmica. Só que Santa Rita deveria apostar em cursos das áreas de ciências humanas para trazer um equilíbrio e aprimorar o polo tecnológico assim como a sua creative economy. Austin se diferencia tanto do restante do Texas, principalmente pela sua sensibilidade artística, porque foi para lá que os hippies foram após o desenvolvimento excessivo de San Francisco. Assim como os estudantes precisam se integrar mais com a cidade. Não vi jovens estudantes sentados nos gramados da praça, na rua que divide o rio nem praticando esportes fora dos campi. Aliás, ocupação positiva dos espaços urbanos é o grande desafio que pude ver para as que as duas cidades se assemelhem. Santa Rita no domingo é absolutamente vazia. Austin se transforma em um clube neste dia, com suas famílias e jovens universitários fazendo atividades esportivas e artísticas por toda parte.

    Gostei de Urban Arts que começam a aparecer na cidade, com pinturas nos muros. Mas mesmo assim poderia ser intensificado. Este tipo de arte é que dá vida a uma comunidade. Austin respira arte de rua. Santa Rita também pode ser assim.

    Outra semelhança é a comida de rua. Austin é a capital mundial dos Food Trucks. A base da culinária municipal é a Tex Mex, mistura de texana e mexicana. Mas o valor está nos que ousam e criam novas combinações, trazem novos estilos e novas variedades. Vejo Santa Rita conservador neste ponto. Há food trucks, trailers, lanchonetes em grande quantidade, proporcionalmente. Mas mesmo assim, não existem novidades de um para outro, vendem burguers, pizza e hot dogs. Com mais criatividade por parte dos proprietários, muito pode evoluir. Está evolução é absolutamente necessária, com oportunidades de negócio incríveis.

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  4. A integração de segmentos diferentes da sociedade é o último, mas é provavelmente o ponto principal. Pude visitar os bairros considerados mais pobres de Santa Rita do Sapucaí e não vi nada próximo da pobreza que vejo em minhas viagens pelo Brasil. Além disso, ao conversar com as pessoas residentes nestas áreas, pude ver que são felizes com sua condição e gostam da cidade em que vivem. Em Austin é assim. Os mexicanos possuem condição menor mas mesmo assim se integraram ao restante da população, vivenciam a cidade em preconceitos próprios e Austin também é uma das poucas cidades da América que permite que os mendigos continuem na rua por opção própria.

    A evolução foi imensa nesta cidade que tanto amo, Santa Rita do Sapucaí. Esta última visita foi muito mais agradável do que sequer pude imaginar. Eu confesso que, misturando passado e presente, cabeça e coração, mas dependendo da possibilidade, há uma chance de que eu deixe o Rio de Janeiro e volte a viver nesta verdadeira cidade maravilhosa que é Santa Rita do Sapucaí.

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