Na noite
de 10 de novembro de 2014 a Loja Maçônica Caridade Sul-Mineira, de Santa Rita
do Sapucaí, agraciou o empresário Marcos Goulart Vilela, ex-presidente do
Sindvel, com a Comenda Delfim Moreira. Tal distinção é oferecida anualmente a
pessoas que trabalharam em benefício da comunidade. As principais autoridades locais e
representantes de diversas entidades e associações prestigiaram o evento que
contou com um grande número de visitantes. Ao final da solenidade, foi
oferecido um coquetel aos presentes, momento em que puderam cumprimentar o
homenageado pela conquista.
Uma
breve história de Marcos Goulart Vilela
Se o
“Vale da Eletrônica” é reconhecido mundialmente pela excelência de suas
empresas e serviços, devemos muito ao empresário Marcos Goulart Vilela, cujo
papel foi fundamental em nosso processo de industrialização. Desde que retornou
a Santa Rita, após curto período em São Paulo, o santa-ritense criou uma das
mais sólidas e reconhecidas empresas de tecnologia do país e emprestou toda a
sua capacidade na promoção de nossas entidades assistenciais. Enquanto a
Leucotron se consolidava no cenário tecnológico brasileiro, Marcos ajudou o
Paulinho Dentista a concretizar o Vale da Eletrônica, ao acompanhá-lo e
apoiá-lo em diversas iniciativas. O empresário também participou da criação da
primeira Feira Industrial do município, foi presidente do Sindvel e da
Associação Industrial, amparou iniciativas comunitárias e gerou centenas de
empregos.
De
maneira espontânea, Marcos sempre atuou como uma ponte entre os empresários que
aqui chegavam e a comunidade. Como nasceu em Santa Rita, coube a ele aproximar
os empreendedores de nossos conterrâneos e ser um facilitador para que o sonho
do Vale da Eletrônica se concretizasse. Com grande solicitude, o empresário
ajudou a plantar uma essência cooperativista, onde um empreendedor colaborava
com outro, já que eram praticamente inexistentes as firmas prestadoras de
serviços.
Além de
desempenhar papel fundamental na consolidação de nosso Arranjo Produtivo Local,
que gera milhares de empregos, Marcos possui um forte compromisso social. Nos
oito anos em que foi presidente da Casa de Assistência aos Pobres e Idosos
(Asilo), o empresário dedicou-se a revitalizar a instituição e adequar as suas
instalações aos padrões da ANVISA. Mais do que ajuda financeira, empregou boa
parte do seu tempo em benefício de uma causa nobre e grandes obras foram
empreendidas como a construção de um galpão para eventos, a reforma de todas as
casas dos idosos e a construção de um bazar que, até hoje, gera recursos à
entidade.
Todas as
entidades de Santa Rita contam com equipamentos e assistência gratuita da
Leucotron, empresa em que Marcos Vilela é sócio. Ao ser questionado sobre a
iniciativa, o empresário diz que é uma forma que ele e seu sócio, Dílson Frota,
encontraram de retribuir aos santa-ritenses o que receberam nesses anos todos. “Lá no começo, a prefeitura nos doou este
terreno. Desde então, decidimos que retribuiríamos colocando nossos produtos a
serviço das entidades e passamos a instalar nossos equipamentos em diversos
locais como prefeitura, hospital, Asilo, APAE, delegacia e escolas. Quando os
equipamentos ficam velhos, são trocados e nós prestamos assistência, como forma
de desempenhar um papel social.”
Se hoje
perguntarmos aos 250 colaboradores da Leucotron, como é trabalhar na empresa,
muitos citarão o respeito, a valorização das pessoas e o profissionalismo de
seus sócios como elementos fundamentais na rotina da empresa. Com atuação em
diversos países e mais de 400 revendas no Brasil a Leucotron foi considerada, por diversas vezes, uma das
melhores empresas para se trabalhar no Brasil pelos principais rankings
nacionais e considerada uma das 25 empresas mais inovadoras do Brasil pela Revista
Época Negócios (2009).
Para finalizar, uma
pequena história que ilustra a humildade e a doação de Marcos para o município:
“Em 1991,
fui festeiro na Festa de Santa Rita e um amigo teve a ideia de montar um bar
para levantar dinheiro. Como estava na moda a Oktoberfest, o nosso barzinho
chamou “Okbarfest”. No primeiro dia, o movimento foi impressionante. Lá pelas
tantas, soubemos que dois estudantes do Inatel estavam dizendo que tinham
perdido a comanda e queriam dar o cano. Eu fui conversar com eles, disse que
teriam que pagar um valor estipulado no caso da perda e eles disseram que não
tinham dinheiro. Então eu pedi que deixassem um documento e que voltassem no
outro dia para pagar.
Eles perguntaram: 'E se a gente não quiser pagar?'
- Eu respondi: 'Vai ficar desagradável porque está todo mundo
comentando que são dois alunos do Inatel que estão dando problema. Isso
deprecia o próprio Inatel.'
- Daí um deles retrucou: 'E por que você está tão preocupado se vamos
depreciar o Inatel?'
- E eu falei: 'Porque eu estudei lá e tenho o maior carinho por esta
entidade!'
- E um deles falou: 'Mas você não se formou, né?'
- Quando eu respondi que era formado lá o outro
virou pra gente e falou: 'Acho melhor a gente
pagar. Coitado! Se esse cara formou no Inatel e até hoje está trabalhando como
balconista de bar é porque a coisa está feia mesmo!'"
oferecimento:
Nenhum comentário:
Postar um comentário