A D-Link - fabricante taiwanesa de equipamentos de rede e
de monitoramento de segurança - planeja iniciar a fabricação de parte de seus
produtos no Brasil. A companhia está em fase final de escolha do parceiro de
manufatura terceirizada e do local de produção. Com base em fatores como
incentivos fiscais, logística e acesso à mão de obra, a companhia avalia
parceiros em Manaus (AM), Santa Rita do Sapucaí (MG) e em cidades do Paraná.
Atualmente, a empresa tem operações de manufatura na China e em Taiwan.
O primeiro produto a ser
fabricado no país será um adaptador para conexão a redes sem fio. A expectativa
é que produção seja iniciada até o fim do trimestre, disse Victor Proscurchin,
presidente da D-Link no Brasil. Em médio prazo, a empresa planeja fabricar sua
linha de roteadores no país. A D-Link também avalia montar uma equipe no país
para criar produtos com apelo local. "O mercado brasileiro tem suas
particularidades e entendemos que chegou a hora de adaptar os produtos a essas
expectativas", afirmou o executivo. O número de contratações previstas não
é revelado. Atualmente, a D-Link tem 150 funcionários no país.
A produção local não é o
único investimento da D-Link no Brasil, onde atua desde 2001. Hoje, a empresa
inaugura seu primeiro centro de distribuição no país. Instalada em uma área de
cinco mil metros quadrados em Tamboré (SP), a unidade consumiu pouco mais de R$
30 milhões em recursos e abrigará a nova sede local da companhia.
Atualmente, 45% da receita
da D-Link no país vêm do varejo. Outros 40% são gerados pelo atendimento às
operadoras de telecomunicações. Com foco nos segmentos de governo, saúde e
educação, a área de projetos empresariais é responsável pelos 15% restantes.
O Brasil é uma das cinco
principais operações globais da companhia. Essa posição se deve a um conjunto
de fatores, disse o executivo, entre eles o crescimento dos acessos à internet
e os investimentos das operadoras para melhorar a qualidade das conexões no
país. Segundo a consultoria IDC, o mercado brasileiro de equipamentos de rede
movimenta pouco mais de US$ 1 bilhão por ano. Outros pontos positivos, disse
Proscurchin, são o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o pacote de
desoneração para a produção local de smartphones e roteadores no Brasil,
anunciado na semana passada.
A
D-Link também pretende impulsionar as vendas de outra linha: as câmeras de
vigilância. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos
de Segurança (Abese) mostram que esse mercado movimentou US$ 1,96 bilhão em
vendas no ano passado. Para este ano, a previsão de crescimento é de 11%.
Será bem vinda!
ResponderExcluirSeja bem vinda. No entanto, espero que a prefeitura a coloque em um lugar apropriado, com infra-estrutura adequada, de preferencia em bairro industrial, para não trazer transtornos a vizinhança dos bairros residenciais.
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