quinta-feira, 9 de agosto de 2012

EPTV: Neto do criador do dirigível Zeppelin vive em Santa Rita do Sapucaí, MG

Há alguns meses, publicamos uma matéria sobre a descoberta de que o neto do inventor do Zeppelin morava em Santa Rita. Hoje, a EPTV publicou uma reportagem sobre o tema. Confira abaixo:

Uma descoberta que deu ao homem a oportunidade de conquistar o céu e que contribuiu com o desenvolvimento da aviação mundial: o Zeppelin, um dirigível inventado por um alemão que fez seu primeiro vôo no ano de 1900.

O que isso tem a ver com o Sul de Minas? A descoberta que o neto do inventor do Zeppelin vive em Santa Rita do Sapucaí (MG). Ferdinand Von Zeppelin Obermüller é holandês e tem muita história para contar sobre a invenção do avô, que também chegou a ser usada como máquina de guerra.

O alemão, de nome imponente, Ferdinand Adolf Heinrich August Graf Von Zeppelin foi o criador do dirigível que fez o primeiro vôo em 1900, no entanto, o que pouca gente sabe é que o inventor tem descendentes no Brasil. São dois netos, um que mora em Campinas (MG) e o que vive na região.

Aos 64 anos, o neto de Zeppelin conta que poucas pessoas o conhecem na cidade ou mesmo na região em que vive. “Eu fico feliz quando alguém me reconhece, mas isso é raro. Normalmente, quando pedem a identidade e vêem meu nome, aí perguntam se sou parente do criador do Zeppelin”, conta e orgulhoso, assente que é neto do inventor alemão.

Nascido na Holanda, Ferdinand veio para o Brasil com apenas quatro anos, pois o pai recebem uma proposta de emprego e desde 1972 vive em Santa Rita do Sapucaí, para onde se mudou em busca de concluir os estudos. Na cidade, ele casou-se e formou-se em engenharia eletro-eletrônica.

Depois de formado, ele viveu durante 20 anos em Ipatinga (MG) onde viu o nome de origem alemã ser ‘aportuguesado’.

“Muita gente me chamava de ‘Zé’ ou de ‘Pelin’, então achavam que meu nome era Zé Pelin”, diverte-se, com o trocadilho feito pelos mineiros.

Em 1997, Ferdinand voltou para Santa Rita, mas guarda as raízes européias com orgulho e exibe o brasão e o anel, símbolos do título de Conde, dado ao avô ainda na Alemanha em razão do invento. No entanto, o neto do grande criador conta que algumas decepções fizeram com que o criador do dirigível se refugiasse na Holanda.

“Quando ele viu que o dirigível estava sendo utilizado na guerra, ficou muito chateado e após uma grande tragédia com um dirigível, resolveu migrar para outro país, onde viveu até 1917, quando faleceu”, conta o neto, que recebeu o título de Conde, mas importa-se, de fato, com a herança que carrega no sangue.





Nenhum comentário:

Postar um comentário